El derecho a la comunicación como instrumento de ciudadanía: el caso del Comité De Gestión Quilombola de Pelotas
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v27i56.55603Palabras clave:
comunidades quilombolas, empoderamiento ciudadano, movimientos sociales, políticas públicasResumen
Este es un estudio de caso que examina la trayectoria histórica y jurídica del Comité Gestor de Quilombola (CGQ), con sede en el municipio de Pelotas, Rio Grande do Sul. El CGQ es un espacio de participación democrática pionero y único en Brasil, al representar un avance sustancial en la satisfacción de las necesidades de larga data de las comunidades quilombolas, que históricamente han sido objeto de exclusión social y siguen encontrando grandes obstáculos para acceder a los derechos fundamentales. Empero su condición de foro de reivindicación de derechos sociales, existen numerosos desafíos para garantizar el derecho a la comunicación como medio de ejercicio de la ciudadanía de los quilombolas. El estudio de caso propuesto contribuye a la comprensión de las potencialidades y restricciones de la gestión participativa en el contexto de las políticas públicas dirigidas a las comunidades quilombolas de Pelotas, desde una perspectiva innovadora de control social.
Referencias
ALMEIDA, Cristóvão Domingos. Mediação da comunicação e das práticas cotidianas na conquista da cidadania dos quilombolas. Comunicologia, v. 10, nº 1, p. 1-16, 2017. ARAUJO, Valmir Teixeira; PERUZZO, Cicilia Maria Krohling. Comunicação popular e comunidades quilombolas. Revista da ABPN, v. 11, nº 29, p. 214-230, 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Distrito Federal, 1988. Disponível em: . Acesso em: 23 set. 2024.
BUCHWEITZ, Susanne et al. Revelando os quilombos no Sul: um novo olhar no diálogo e convivência com as diversas culturas que compõem o mosaico da agricultura familiar brasileira. Pelotas: Capa, 2010. CHAUÍ, Marilena. Comunicação e democracia. Paulus: Revista de Comunicação da FAPCOM, v. 1, nº 2, p. 15-32, 2017.
CINTRA, Fausto Gonçalves; VENTURA, Carla Aparecida Arena. O desenvolvimento no contexto da sociedade da informação e o acesso à internet como direito humano na ordem internacional. INTERthesis: Revista Internacional Interdisciplinar, v. 10, nº 2, p. 263-281, 2013.
COGOY, Eliana Mourgues; GROSSI, Patricia Krieger. Mulheres
quilombolas e a comunicação pública: a (des)proteção social em territórios
rurais e urbanos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES
EM SERVIÇO SOCIAL, 17 (2022). Anais do XVII Encontro Nacional
de Pesquisadores em Serviço Social: Questão Social, Pandemia e
Serviço Social: Em defesa da vida e de uma educação emancipadora.
Rio de Janeiro, 2022.
DAKROURY, Aliaa; HOFFMANN, Julia. Communication as a
human right: A blind spot in communication research? International
Communication Gazette, v. 72, nº 5, p. 315-322, 2010.
DIAS, Ernandes Gonçalves; MISHIMA, Silvana Martins. Análise
temática de dados qualitativos: uma proposta prática para efetivação.
Revista Sustinere, v. 11, nº 1, p. 402-411, 2023.
DOS SANTOS, Anderlany Aragão et al. Ameaças, fragilização e desmonte
de políticas e instituições indigenistas, quilombolas e ambientais no
Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 29, nº 3, p. 669-698, 2021.
FIGUEIREDO, Kênia Augusta. Comunicação pública: um direito humano
em conexão com o Serviço Social. Temporalis, v. 18, p. 162-177, 2018.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra,2005.
GERHARDT, Tatiana Engel et al. Eu, nós... ELAS quilombolas:
documentário sobre vacinação contra Covid-19 em quilombolas enquanto
dispositivo antirracista. Ciência & Saúde Coletiva, v. 29, nº 3, p. 1-13,2024.
GRIJÓ, Wesley Pereira. A questão quilombola na pesquisa em comunicação.
Comunicologia, v. 9, nº 2, p. 33-51, 2016.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2023a.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
(IBGE). Censo demográfico 2022: Pelotas (RS). Rio de Janeiro: IBGE, 2023b. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/pelotas/panorama>. Acesso em: 23 set. 2024.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).
Censo 2022: Brasil possui 8.441 localidades quilombolas, 24% delas
no Maranhão. Rio de Janeiro: IBGE, 2024. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/ noticias/40704-censo-2022-brasil-possui-8-441-localidades-quilombolas24-delas-no-maranhao>. Acesso em: 23 set. 2024.
KOÇOUSKI, Marina. “Comunicação pública: construindo um conceito”. In: MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.
KROEFF, Denise Reif et al. Diagnóstico das comunidades quilombolas certificadas do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: SEAPI; DDPA, 2023. KUNSCH, Margarida M. Krohling. Comunicação pública: direitos de cidadania, fundamentos e práticas. In: MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.
LIMA, Marisvaldo Silva. Ativismo quilombola: a comunicação dos atingidos pela base espacial em defesa do território étnico de Alcântara/ MA. Revista Eptic, v. 26, nº 1, p. 94-108, 2024.
LOECK, Robson B. Organização dos quilombolas em Pelotas. Terra & Campo, 8 jun. 2020. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2024.
LONER, Beatriz Ana; GILL, Lorena Almeida; MAGALHAES, Mario Osorio. Dicionário de história de Pelotas. 3ª ed. Pelotas: UFPel, 2017.
LOPES, Ivonete da Silva; CAETANO, Lindemberg Ribeiro; CARDOSO, Jéssica Suzana Magalhães. Comunicação quilombola, resistência e proximidade na redução das desconexões no enfrentamento à pandemia. Revista Mídia e Cotidiano, v. 16, nº 3, p. 28-48, 2022.
MATOS, Heloísa. Desafios da comunicação pública no processo de democratização no Brasil. Revista Comunicações e Artes, v. 17, nº 30, p. 22-30, 1997.
MATTELART, Armand. A construção social do direito à comunicação como parte integrante dos direitos humanos. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 32, nº 1, p. 33-49, 2009.
MEDEIROS, Armando; CHIRNEV, Lilian. Guia de Comunicação Pública. Brasília: Associação Brasileira de Comunicação Pública, 2021.
MÉNDEZ, Emílio Garcia. A criança e seus direitos na América Latina: quando o passado ameaça o futuro. In: CRAIDY, Carmem Maria; SZUCHMAN, Karine. Socioeducação: fundamentos e práticas. 2ª ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2017, p. 33-43.
MIRANDA, R. da Silva et al. Compartilhando saberes e aprendizados: uma parceria da Emater/RS-Ascar com o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Violência, Ética e Direitos Humanos da PUCRS. In: GROSSI, Patrícia Krieger et al. (orgs.). Mulheres quilombolas, interseccionalidades e políticas públicas. Porto Alegre: Faith, 2021, p. 127-151. MONQUELAT, Adão Fernando. Pelotas dos excluídos: subsídios para uma história do cotidiano. Pelotas, RS: Livraria Mundial, 2014.
NAGEL-HULLEN, Angélica Cristina. Cidadania e direitos sociais no Brasil: um longo percurso para o acesso aos direitos fundamentais. Revista de la Secretaría del Tribunal Permanente de Revisión, v. 6, nº 11, p. 213-227, 2018.
NAPOLITANO, Carlo José. Propriedade cruzada das mídias e o exercício do direito à comunicação e da cidadania. Revista Gestão e Secretariado, v. 15, nº 1, p. 320-333, 2024. NUNES, Juliana Cézar; MOURA, Dione Oliveira. Vivências diaspóricas em comunidades quilombolas: empoderamento, autorreflexão e novas sociabilidades na comunidade Rio dos Macacos. Matrizes, v. 10, p. 203-216, 2016.
PELOTAS. Decreto nº 6.715, de 14 de abril de 2023. Institui o Comitê Gestor Quilombola no Município de Pelotas e dá outras providências. Pelotas, 2023a. Disponível em: . Acesso em: 23 set. 2024.
PELOTAS. Decreto nº 6.736, de 22 de maio de 2023. Altera o Decreto Municipal nº 6.715, de 14 de abril de 2023, que institui o Comitê Gestor Quilombola no Município de Pelotas, e dá outras providências. Pelotas, 2023b. Disponível em: . Acesso em: 23 set. 2024. PIOVESAN, Flávia; QUIXADÁ, Letícia. Internet, direitos humanos e sistemas de justiça. Revista de Direito Constitucional e Internacional, v. 116, nº 26, p. 133-153, 2019. POLLICINO, Oreste. Right to internet access: Quid Iuris? In: ARNAULD, Andreas von; DECKEN, Kerstin von der; SUSI, Mart. The Cambridge handbook on new human rights. Recognition, novelty, rhetoric. Cambridge University Press, 2019.
ROCHA, Miguel Sávio Ávila da. Contribuições do processo estrutural à educação escolar de quilombolas. Londrina/PR: Thoth, 2024.
SGOTI, Silmara de Mattos. A comunicação comunitária dos quilombolas Carrapatos da Tabatinga: o diálogo como práxis da comunicação interpessoal e grupal (2016). Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2016.
SILVA, Vanessa. A 40 anos do relatório MacBride, qual seu legado para a construção de uma comunicação decolonial na América do Sul? In: CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE SOCIOLOGÍA, 32 (2019). Actas del XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Lima: Perú, 2019.
TOMALTY, Jesse. Is there a human right to internet access? Philosophy Now, v. 118, p. 6-8, 2017.
WEBER, Maria H.; COELHO, Maria P.; LOCATELLI, Carlos (orgs.). Comunicação pública e política: pesquisas e práticas. Florianópolis: Insular, 2017. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento de métodos. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 SER Social

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma https://creativecommons.
Copyright: Os autores serão responsáveis por obter o copyright do material incluído no artigo, quando necessário.
Excepcionalmente serão aceitos trabalhos já publicados (seja em versão impressa, seja virtual), desde que devidamente acompanhados da autorização escrita e assinada pelo autor e pelo Editor Chefe do veículo no qual o trabalho tenha sido originalmente publicado.