El derecho a la comunicación como instrumento de ciudadanía: el caso del Comité De Gestión Quilombola de Pelotas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v27i56.55603

Palabras clave:

comunidades quilombolas, empoderamiento ciudadano, movimientos sociales, políticas públicas

Resumen

Este es un estudio de caso que examina la trayectoria histórica y jurídica del Comité Gestor de Quilombola (CGQ), con sede en el municipio de Pelotas, Rio Grande do Sul. El CGQ es un espacio de participación democrática pionero y único en Brasil, al representar un avance sustancial en la satisfacción de las necesidades de larga data de las comunidades quilombolas, que históricamente han sido objeto de exclusión social y siguen encontrando grandes obstáculos para acceder a los derechos fundamentales. Empero su condición de foro de reivindicación de derechos sociales, existen numerosos desafíos para garantizar el derecho a la comunicación como medio de ejercicio de la ciudadanía de los quilombolas. El estudio de caso propuesto contribuye a la comprensión de las potencialidades y restricciones de la gestión participativa en el contexto de las políticas públicas dirigidas a las comunidades quilombolas de Pelotas, desde una perspectiva innovadora de control social.

Biografía del autor/a

  • Eliana Mourgues Cogoy, Universidad Federal de Santa Maria

    Bacharela em Serviço Social pela Universidade Católica de Pelotas. Mestra pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Doutora em Ciências Sociais pela Faculdad Latinoamericana de Ciencias Sociales Argentina. Doutoranda em Serviço pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Maria.

  • Roberth Steven Gutiérrez Murillo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    Candidato al Doctorado en Gerontología Biomédica (Becario del Programa de Excelencia Académica PROEX/CAPES) - Facultad de Medicina de la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul (PUCRS). Máster por el Programa de Postgrado en Gerontología de la Universidad Europea del Atlántico (UNEATLANTICO/España) con línea de investigación en Intervención Sanitaria. Licenciado en Salud Colectitva y Especialista en Salud Familiar por el Programa de Residencia Multiprofesional en Salud Familiar de la Universidad Federal de la Integración Latinoamericana (UNILA). 

  • Patricia Krieger Grossi, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul

    Licenciada y Máster en Trabajo Social por la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul, PUC-RS. Doctora en Trabajo Social por la Universidad de Toronto, Canadá. Profesora Titular de la Facultad de Humanidades de la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul, PUC-RS.

  • Eliane Moreira de Almeida , Pontifica Universidade Católica de Rio Grande do Sul

    Licenciada, Magíster y Doctoranda en Trabajo Social, Facultad de Humanidades, Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul, PUC-RS.

Referencias

ALMEIDA, Cristóvão Domingos. Mediação da comunicação e das práticas cotidianas na conquista da cidadania dos quilombolas. Comunicologia, v. 10, nº 1, p. 1-16, 2017. ARAUJO, Valmir Teixeira; PERUZZO, Cicilia Maria Krohling. Comunicação popular e comunidades quilombolas. Revista da ABPN, v. 11, nº 29, p. 214-230, 2019.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Distrito Federal, 1988. Disponível em: . Acesso em: 23 set. 2024.

BUCHWEITZ, Susanne et al. Revelando os quilombos no Sul: um novo olhar no diálogo e convivência com as diversas culturas que compõem o mosaico da agricultura familiar brasileira. Pelotas: Capa, 2010. CHAUÍ, Marilena. Comunicação e democracia. Paulus: Revista de Comunicação da FAPCOM, v. 1, nº 2, p. 15-32, 2017.

CINTRA, Fausto Gonçalves; VENTURA, Carla Aparecida Arena. O desenvolvimento no contexto da sociedade da informação e o acesso à internet como direito humano na ordem internacional. INTERthesis: Revista Internacional Interdisciplinar, v. 10, nº 2, p. 263-281, 2013.

COGOY, Eliana Mourgues; GROSSI, Patricia Krieger. Mulheres

quilombolas e a comunicação pública: a (des)proteção social em territórios

rurais e urbanos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES

EM SERVIÇO SOCIAL, 17 (2022). Anais do XVII Encontro Nacional

de Pesquisadores em Serviço Social: Questão Social, Pandemia e

Serviço Social: Em defesa da vida e de uma educação emancipadora.

Rio de Janeiro, 2022.

DAKROURY, Aliaa; HOFFMANN, Julia. Communication as a

human right: A blind spot in communication research? International

Communication Gazette, v. 72, nº 5, p. 315-322, 2010.

DIAS, Ernandes Gonçalves; MISHIMA, Silvana Martins. Análise

temática de dados qualitativos: uma proposta prática para efetivação.

Revista Sustinere, v. 11, nº 1, p. 402-411, 2023.

DOS SANTOS, Anderlany Aragão et al. Ameaças, fragilização e desmonte

de políticas e instituições indigenistas, quilombolas e ambientais no

Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 29, nº 3, p. 669-698, 2021.

FIGUEIREDO, Kênia Augusta. Comunicação pública: um direito humano

em conexão com o Serviço Social. Temporalis, v. 18, p. 162-177, 2018.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra,2005.

GERHARDT, Tatiana Engel et al. Eu, nós... ELAS quilombolas:

documentário sobre vacinação contra Covid-19 em quilombolas enquanto

dispositivo antirracista. Ciência & Saúde Coletiva, v. 29, nº 3, p. 1-13,2024.

GRIJÓ, Wesley Pereira. A questão quilombola na pesquisa em comunicação.

Comunicologia, v. 9, nº 2, p. 33-51, 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2023a.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

(IBGE). Censo demográfico 2022: Pelotas (RS). Rio de Janeiro: IBGE, 2023b. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/pelotas/panorama>. Acesso em: 23 set. 2024.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE).

Censo 2022: Brasil possui 8.441 localidades quilombolas, 24% delas

no Maranhão. Rio de Janeiro: IBGE, 2024. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/ noticias/40704-censo-2022-brasil-possui-8-441-localidades-quilombolas24-delas-no-maranhao>. Acesso em: 23 set. 2024.

KOÇOUSKI, Marina. “Comunicação pública: construindo um conceito”. In: MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.

KROEFF, Denise Reif et al. Diagnóstico das comunidades quilombolas certificadas do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: SEAPI; DDPA, 2023. KUNSCH, Margarida M. Krohling. Comunicação pública: direitos de cidadania, fundamentos e práticas. In: MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.

LIMA, Marisvaldo Silva. Ativismo quilombola: a comunicação dos atingidos pela base espacial em defesa do território étnico de Alcântara/ MA. Revista Eptic, v. 26, nº 1, p. 94-108, 2024.

LOECK, Robson B. Organização dos quilombolas em Pelotas. Terra & Campo, 8 jun. 2020. Disponível em: . Acesso em: 22 set. 2024.

LONER, Beatriz Ana; GILL, Lorena Almeida; MAGALHAES, Mario Osorio. Dicionário de história de Pelotas. 3ª ed. Pelotas: UFPel, 2017.

LOPES, Ivonete da Silva; CAETANO, Lindemberg Ribeiro; CARDOSO, Jéssica Suzana Magalhães. Comunicação quilombola, resistência e proximidade na redução das desconexões no enfrentamento à pandemia. Revista Mídia e Cotidiano, v. 16, nº 3, p. 28-48, 2022.

MATOS, Heloísa. Desafios da comunicação pública no processo de democratização no Brasil. Revista Comunicações e Artes, v. 17, nº 30, p. 22-30, 1997.

MATTELART, Armand. A construção social do direito à comunicação como parte integrante dos direitos humanos. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 32, nº 1, p. 33-49, 2009.

MEDEIROS, Armando; CHIRNEV, Lilian. Guia de Comunicação Pública. Brasília: Associação Brasileira de Comunicação Pública, 2021.

MÉNDEZ, Emílio Garcia. A criança e seus direitos na América Latina: quando o passado ameaça o futuro. In: CRAIDY, Carmem Maria; SZUCHMAN, Karine. Socioeducação: fundamentos e práticas. 2ª ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2017, p. 33-43.

MIRANDA, R. da Silva et al. Compartilhando saberes e aprendizados: uma parceria da Emater/RS-Ascar com o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Violência, Ética e Direitos Humanos da PUCRS. In: GROSSI, Patrícia Krieger et al. (orgs.). Mulheres quilombolas, interseccionalidades e políticas públicas. Porto Alegre: Faith, 2021, p. 127-151. MONQUELAT, Adão Fernando. Pelotas dos excluídos: subsídios para uma história do cotidiano. Pelotas, RS: Livraria Mundial, 2014.

NAGEL-HULLEN, Angélica Cristina. Cidadania e direitos sociais no Brasil: um longo percurso para o acesso aos direitos fundamentais. Revista de la Secretaría del Tribunal Permanente de Revisión, v. 6, nº 11, p. 213-227, 2018.

NAPOLITANO, Carlo José. Propriedade cruzada das mídias e o exercício do direito à comunicação e da cidadania. Revista Gestão e Secretariado, v. 15, nº 1, p. 320-333, 2024. NUNES, Juliana Cézar; MOURA, Dione Oliveira. Vivências diaspóricas em comunidades quilombolas: empoderamento, autorreflexão e novas sociabilidades na comunidade Rio dos Macacos. Matrizes, v. 10, p. 203-216, 2016.

PELOTAS. Decreto nº 6.715, de 14 de abril de 2023. Institui o Comitê Gestor Quilombola no Município de Pelotas e dá outras providências. Pelotas, 2023a. Disponível em: . Acesso em: 23 set. 2024.

PELOTAS. Decreto nº 6.736, de 22 de maio de 2023. Altera o Decreto Municipal nº 6.715, de 14 de abril de 2023, que institui o Comitê Gestor Quilombola no Município de Pelotas, e dá outras providências. Pelotas, 2023b. Disponível em: . Acesso em: 23 set. 2024. PIOVESAN, Flávia; QUIXADÁ, Letícia. Internet, direitos humanos e sistemas de justiça. Revista de Direito Constitucional e Internacional, v. 116, nº 26, p. 133-153, 2019. POLLICINO, Oreste. Right to internet access: Quid Iuris? In: ARNAULD, Andreas von; DECKEN, Kerstin von der; SUSI, Mart. The Cambridge handbook on new human rights. Recognition, novelty, rhetoric. Cambridge University Press, 2019.

ROCHA, Miguel Sávio Ávila da. Contribuições do processo estrutural à educação escolar de quilombolas. Londrina/PR: Thoth, 2024.

SGOTI, Silmara de Mattos. A comunicação comunitária dos quilombolas Carrapatos da Tabatinga: o diálogo como práxis da comunicação interpessoal e grupal (2016). Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Universidade Metodista de São Paulo, São Paulo, 2016.

SILVA, Vanessa. A 40 anos do relatório MacBride, qual seu legado para a construção de uma comunicação decolonial na América do Sul? In: CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE SOCIOLOGÍA, 32 (2019). Actas del XXXII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Lima: Perú, 2019.

TOMALTY, Jesse. Is there a human right to internet access? Philosophy Now, v. 118, p. 6-8, 2017.

WEBER, Maria H.; COELHO, Maria P.; LOCATELLI, Carlos (orgs.). Comunicação pública e política: pesquisas e práticas. Florianópolis: Insular, 2017. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento de métodos. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

Publicado

2024-12-16

Cómo citar

El derecho a la comunicación como instrumento de ciudadanía: el caso del Comité De Gestión Quilombola de Pelotas. SER Social, Brasília, v. 27, n. 56, 2024. DOI: 10.26512/ser_social.v27i56.55603. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/55603. Acesso em: 22 feb. 2025.

Artículos similares

1-10 de 55

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.