EL DISCURSO DE LA INNOVACIÓN EN SU TELEOLOGÍA E IMPACTOS EN LA ESFERA PÚBLICA Y LA INVESTIGACIÓN
The discourse of innovation in its teleology and impacts on the public sphere and research
DOI:
https://doi.org/10.18829/2317-921X.2024.e54703Palabras clave:
Innovación, Análisis del discurso, Políticas públicas, Sistemas de Innovación, Innovación tecnológica, Teoría crítica de la tecnologíaResumen
El presente trabajo busca analizar lo que convencionalmente llamamos el “discurso de la innovación”, en un intento de delinear su teleología, sus impactos y desarrollos diferenciales en la esfera pública y la investigación, avanzando de manera inter y transdisciplinaria, utilizando el método estructuralista en la construcción de su campo, mediante aproximaciones sucesivas.
En el análisis de este discurso, proveniente del ámbito privado, problematizando su base esencialmente neoliberal y competitiva, buscamos nuevas posibilidades de resignificación, transformación, superación de su teleología en el ethos y modus operandi de la esfera pública y de la investigación, encaminadas a la búsqueda para innovaciones tecnológicas de alcance social, desarrollo socioeconómico amplio, generación de valor público y avances sociales en la lucha contra la desigualdad.
Concluimos que, en respuesta al imperativo de este discurso, la esfera pública tendría el papel de gestionar y orquestar mejor las políticas públicas, en nuevas articulaciones entre ciencia, tecnología y desarrollo socioeconómico con responsabilidad social, a través de la adopción de modelos no menos innovadores en la gestión, articulación y protagonismo político entre actores.
Referencias
ACOSTA-PRADO, J. C.; LONGO-SOMOZA, M. Sensemaking processes of organizational identity and technological capabilities: an empirical study in new technology-based firms. Innovar, 23, n. 49, p. 115-129, 2013.
ALVES, A. C.; BARBIEUX, D.; REICHERT, F. M.; TELLO-GAMARRA, J. et al. INNOVATION AND DYNAMIC CAPABILITIES OF THE FIRM: DEFINING AN ASSESSMENT MODEL. Revista de Administração de Empresas, 57, 2017.
BALBACHEVSKY, E. Processos Decisórios em Política Científica,Tecnológica e de Inovação no Brasil: Análise Crítica - Nota Técnica. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE. São Paulo - SP, 35 p., 2010.
BARTOLOMÉ RUIZ, C. M. M. Algoritmização da vida: a nova governamentalização das condutas. Cadernos IHUideias, n. 314, 19 p., 2021.
BENANTI, P.; SBARDELOTTO, M. Tecnologia e novo pacto social: artigo de Paolo Benanti. São Leopoldo - RS, 2020a. Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/599936-tecnologia-e-novo-pacto-social-artigo-de-paolo-benanti. Acesso em: 03/01/2023.
BENANTI, P.; SBARDELOTTO, M. Política tecnológica: quando a inteligência artificial revela uma mentalidade colonial. São Leopoldo - RS, 2020b. Disponível em: https://www.ihu.unsinos.br/categorias/602106-politica-tecnologica-quando-a-inteligencia-artificial-revela-uma-mentalidade-colonial-artigo-de-paolo-benanti. Acesso em: 03/01/2023.
DUTRA, J. S. O. Gestão por competências. São Paulo: Gente, 2001.
FAGERBERG, J. Innovation: A Guide to the Literature. In: The Oxford Handbook of Innovation: Oxford University Press, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199286805.003.0001. Acesso em: 18/01/2023.
FIGUEIREDO, P. N. Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
FREY, K. Políticas Públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, 2000, n. 21, p. 211-259, 2009.
GARCÍA-MUIÑA, F. E.; NAVAS-LÓPEZ, J. E. Explaining and measuring success in new business: The effect of technological capabilities on firm results. Technovation, 27, n. 1, p. 30-46, 2007.
GRANT, R. M. Toward a knowledge-based theory of the firm. Strategic Management Journal, 17, n. S2, p. 109-122, 1996.
GREGOLIN, M. do R. V. A análise do discurso: conceitos e aplicações. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 39, 2001. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3967. Acesso em: 28/06/2024.
HABOWSKI, A. C. Teoria Crítica da Tecnologia e Educação: desafios contemporâneos. Orientador: CONTE, E. 2019. 153 f. Master (Master) - Educação, UNILASALLE, Canoas - RS.
HELLO, F. A. Ciência e gestão na universidade pública: das interfaces epistemológicas à práxis possível. Orientador: PEREIRA, E. M. D. A. 2009. 134 f. (Doutorado) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1611433. Acesso em: 10/01/2024.
________. Considerações estruturais sobre o exercício do cargo da presidência das Comissões de Ética do Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal (SGEPEF). Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, 16, n. 3, p. 560-572, 2022.
JOBERT, B.; MULLER, P. L'Etat en action. Paris: PUF, 1987.
KIM, L. Building technological capability for industrialization: analytical frameworks and Korea's experience. Industrial and Corporate Change, 8, n. 1, p. 111-136, March 1, 1999.
________. Korea's national innovation system in transition. In: Technology, Learning and Innovation. New York.: Cambridge University Press, 1999, p. 335-360.
LALL, S. Technological capabilities and industrialization. World Development, 20, n. 2, p. 165-186, 1992.
LEMAIRE, A. Jacques Lacan: uma introdução. Rio de Janeiro: Campus, 1979. 317 p.
LIAO, S.-H.; WU, C.-C. System perspective of knowledge management, organizational learning, and organizational innovation. Expert Systems with Applications, 37, n. 2, p. 1096-1103, 2010.
LIMA, P. D. B. Gestão Pública: o que falta? Disponível em: <http://www.paulodaniel.com.br/uploads/fundap%20sitio(4).pdf> Acesso em: 20/11/2007.
LOPES, M. A. A hora e a vez do Estado transversal. Correio Braziliense, Brasília, 2018. Disponível em: https://www.embrapa.br/en/busca-de-noticias/-/noticia/37516885/artigo---a-hora-e-a-vez-do-estado-transversal. Acesso em: 11/09/2018.
MAZZUCATO, M. O Estado empreendedor: desmascarando o mito do setor público vs. setor privado. Tradução SERAPICOS, E. São Paulo: Portfolio-Penguin, 2013.
MAZZUCATO, M.; PENNA, C. The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal. Avaliação de Programas em CT&I. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE. Brasília - DF, 119 p., 2016a.
________. The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal. Sumário Executivo. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - CGEE. Brasília-DF, 14 p., 2016b.
NEDER (ORG.), R. T. A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. 2ª ed. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina / CDS / UnB / Capes, 2013. 342 p.
NOGUEIRA, L. C.; BICALHO H. e ABE, J. As duas vertentes: significante e objeto a. Psicologia USP, 15, 2004.
OECD; COMMUNITIES, S. O. O. T. E. Oslo Manual. 2005.
OECD., O. F. E. C. A. D. Industrial competitiveness. Directorate for Science. Paris.: Organization for Economic Cooperation and Development - OECD. 1996.
OLIVEIRA, J. J. D. Ciência, tecnologia e inovação no Brasil: poder, política e burocracia na arena decisória. Revista de Sociologia e Política, 24, 2016.
OLIVEIRA, M. B. D. Formas de autonomia da ciência. Scientiae Studia, 9, n. 3, p. 527-561, 2011a.
________. O inovacionismo em questão. Scientiae Studia, 9, n. 3, p. 669-675, 2011b.
ORLANDI, E. P. O que é linguística. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2009. 78 p.
PATEL, P.; PAVITT, K. Technological competencies in the world's largest firms: characteristics, constraints and scope for managerial choice. IIASA - International Institute for Applied Systems Analysis. Laxemburg-AU, 32 p. 1995.
PIAGET, J. Le structuralisme: que sais-je? Paris: PUF 1970.
PORTER, M. Competitive Strategy:Techniques for Analyzing Industries and Competitors. New York: Free Press, 1980.
________. How competitive forces shape strategy. Boston: Harvard Business School Press, 1991.
REICHERT, F. M.; ZAWISLAK, P. A.; PUFAL, N. A. Os 4Ps da Capacidade Tecnológica: uma análise de indicadores de medição. In: XXVII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 2012, Salvador - BA. 12 p.
ROUEN, A. T. O. Políticas de inovação pelo lado da demanda no Brasil. Brasília - DF: IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2017.
SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. 3 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
TEECE, D. J. Managing intellectual capital: organizational, strategic, and policy dimensions. Oxford: Oxford University Press, 2000.
________. Explicating dynamic capabilities: the nature and microfoundations of (sustainable) enterprise performance. Strategic Management Journal, 28, n. 13, p. 1319-1350, 2007.
TREVISAN, A. P.; VAN BELLEN, H. M. Evaluating public policies: a theoretical review of a field under construction. Revista de Administração Pública, 42, n. 3, p. 529-550, 2008.
WANG, C. L.; AHMED, P. K. The development and validation of the organisational innovativeness construct using confirmatory factor analysis. European Journal of Innovation Management, 7, n. 4, p. 303-313, 2004.
WINTER, S. G. Understanding dynamic capabilities. Strategic Management Journal, 24, n. 10, p. 991-995, 2003.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 RP3 - Revista de Pesquisa em Políticas Públicas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Os autores de trabalhos submetidos à revista autorizam sua publicação em meio eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos atestam sua originalidade e sua autoria