Um percurso

o caso “por qué no te callas?”

Autores

Palavras-chave:

formação discursiva. posicionamento. percurso. por qué no tecallas?

Resumo

Este trabalho apresenta alguns conceitos propostos por Maingueneau (2006), com ênfase no de percurso, e analisa o acontecimento por qué no te callas?, especialmente no que se refere a sua circulação e interpretação. Quanto ao segundo aspecto, destacam-se dois fatos: que foi apropriado tanto por seguidores do mesmo ponto de vista (posicionamento?) a partir do qual foi originalmente proferido, mas também pelos seus adversários; e que foi enunciado também sem conotações políticas, para tentar calar quem fala demais ou fora de contexto.

Biografia do Autor

  • Graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1969), fez mestrado em Lingüística na Universidade Estadual de Campinas (1977) e doutorado em Lingüística também na Universidade Estadual de Campinas (1986). Atualmente, é professor livre-docente (associado) no departamento de Lingüística da Universidade Estadual de Campinas. É pesquisador IB do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística, atuando principalmente na subárea Análise do Discurso, em especial nos campos do humor e da mídia.

Referências

MAINGUENEAU, D. & GRÉSILLON, A. (1984). ‘Polyphonie, proverbe et détourne-ment’, Langages, 73: 112-125. Paris: Didier-Larousse.

MAINGUENEAU, D. (2006). ‘Unidades tópicas e não-tópicas’,in: D. Maingue-neau, Cenas da enunciação, pp.9-24. Curitiba: Criar Edições.

MIQUELETTI, F. (2008). ‘A emoção nos discursos contemporâneos sobre política’,Comunicação apresentada no 56º Seminário do Gel.

PÊCHEUX, M. & FUCHS, C. ([1975]1990). ‘A propósito da análise automática dodiscurso: atualização e perspectivas’, in: F. Gadet & T. Hak (orgs) Por uma análise automática do discurso; uma introdução à obra de Michel Pêcheux, pp. 163-252. Campinas: Editora da Unicamp.

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Publicado

2020-10-19

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