AS REDES URBANAS PAN-AMAZÔNICAS E A GEOGRAFIA DOS TRANSPORTES NA TRÍPLICE FRONTEIRA BRASIL-COLOMBIA-PERU

Alex Butel; Tatiana Schor

doi:10.26512/2236-56562017e40290

Autores/as

Alex Butel Nucleo de Estudos e Pesquisas das Cidades na Amazônia Brasileira – NEPECAB Departamento de Geografi a da Universidade Federal do Amazonas Av. General Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 1200 - Coroado I, Manaus - AM, Brasil
Tatiana Schor Universidade Federal do Amazonas – UFAM Departamento de Geografi a Av. General Rodrigo Octavio Jordão Ramos, 1200 - Coroado I, Manaus - AM, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562017e40290

Palabras clave:

Rede Urbana, Transporte, Tríplice Fronteira

Resumen

Na tríplice fronteira amazônica Brasil-Colômbia-Peru, o transporte terrestre (rodoviário) é utilizado de forma interurbana formando redes de circulação entre as cidades de Tabatinga e Leticia. Já as redes aéreas de voos regulares apresentam um importantíssimo papel de integração da distante região da tríplice fronteira com grandes centros regionais e nacionais dos três países. Mas é o transporte fluvial que surge como principal sistema de circulação na região, formado redes extremamente complexas e ganhando o maior destaque. Sabe-se que a conformação das redes urbanas está diretamente ligada a funcionalidade dos sistemas de transporte. De que forma o sistema de transporte na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru estabelece e articula a rede urbana Pan-Amazônica? Quais os elementos da dinâmica dos diferentes modais de transportes possibilitam uma re-leitura da rede urbana nesta região? Este artigo, por meio de dados coletados em extensos trabalhos de campo na região buscará responder a estas questões para compreender a estrutura da rede urbana Pan-Amazônica. Como resultado percebe-se a intensa dinâmica de transporte intra-urbana e transfronteiriço. As regiões portuárias, os portos e atracadouros, mostraram-se como importantes nódulos da rede urbana na região e é por meio deles que as cidades interagem entre si e entre os três países. Desta análise percebe-se a importância cada vez maior de estudos multiescalares relacionando as microrregiões com as macroregiões, neste caso a tríplice fronteira com a Pan-Amazônia.

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