O discurso antiescravagista em Úrsula, de Maria Firmina Dos Reis / The anti-slavery discourse in Úrsula, by Maria Firmina dos Reis
Palabras clave:
Maria Firmina dos Reis. escrita feminina. discurso antiescravagista.Resumen
Maria Firmina dos Reis, escritora maranhense, ousou escrever dentro das possibilidades que a sociedade machista, conservadora e provinciana do Maranhão, no século XIX, oferecia à mulher. Úrsula, publicada em 1859, é a obra em que a escritora, adotando uma postura abolicionista, dá voz ao escravo. Revela em sua narrativa uma veia abolicionista articulada com o contexto das relações econômicas, sociais e culturais da época, denuncia a arbitrariedade, violência e problemas que envolviam a servidão negra em uma sociedade, por excelência, escravista. Maria Firmina dos Reis demonstra mais claramente suas ideias abolicionistas e seu discurso antiescravagista.
Referencias
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 32. ed. São Paulo: Cultrix, 1995.
CASTELO BRANCO, Francisco Gil. Ataliba, o vaqueiro: episódio da seca do norte. Teresina: Universidade Federal do Piauí; Academia Piauiense de Letras; Projeto Petrônio Portela, 1988.
LOVEJOY, Paul E. “Identidade e a miragem da etnicidade: a jornada de Mahommah Gardo Baquaqua para as Américas”. Afro-Ásia, Centro de Estudos Afro-Orientais, CEAO da FFCH-UFBA, nº 27, p. 9-39, 2002.
MENDES, Algemira de Macedo. Maria Firmina dos Reis e Amélia Beviláqua na história da literatura brasileira: representação, imagens e memórias nos séculos XIX e XX. Tese (Doutorado em Lingüística e Letras). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUC-RS, Porto Alegre, 2006.
NUSSENZWEIG, Sonia. Revista Brasileira de História, São Paulo, ANPUH/Marco Zero, v. 8, nº 16, mar.-ago. 1988.
RABASSA, Gregory. O negro na ficção brasileira: meio século de história literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1965.
RAMOS, Arthur. “A exegese psicanalítica”. In: ______. O negro brasileiro: etnografia religiosa. Rio de Janeiro: Graphia, 2001, v. 1, p. 114-25.
REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Rio de Janeiro: Presença; INL, 1988.
SAYERS, Raymond S. O negro na literatura brasileira. Rio de Janeiro: Cruzeiro, 1958.
STOWE, Harriet Beecher. A cabana do Pai Tomás. Trad. de Linguagest. Porto: Público Comunicação, 2005.
TORIBIO, Luzia Navas. O negro na literatura maranhense. São Luís: Academia Maranhense de Letras, 1990.
VAINFAS, Ronaldo (org.). Dicionário do Brasil Imperial: 1822-1889. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Proibida a reprodução parcial ou integral desta obra, por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por processo xerográfico, sem permissão expressa do editor (Lei n. 9.610 de 19/2/1998 )