Nova morfologia do trabalho, crise do sindicalismo e emancipação humana na contemporaneidade

Autores

  • Alzira Mitz Bernardes Guarany Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v18i38.14275

Palavras-chave:

Trabalho, Sindicalismo, Emancipação humana

Resumo

Este artigo é parte de um estudo mais amplo acerca da saúde mental e do trabalho, de caráter bibliográfico e empírico. Tem a intenção de discutir a crise do capitalismo, a nova morfologia do trabalho promovendo inovações em suas formas de gestão e os rebatimentos desta conjuntura no movimento sindical e no projeto de emancipação humana. Ele se propõe a realizar uma análise crítica das lutas sociais históricas e dos processos organizativos da classe trabalhadora que vem sofrendo na contemporaneidade violentas ofensivas em diversas dimensões, dificultando a consecução de um projeto societário alternativo de emancipação humana ao mesmo tempo em que reafirma sua necessidade na medida em que assistimos nos últimos tempos a uma das mais nefastas tragédias sociais da humanidade, dando sinais da falência do projeto civilizatório proposto pela sociabilidade burguesa.

Biografia do Autor

  • Alzira Mitz Bernardes Guarany, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Assistente Social, Doutora em Serviço Social pela ESS/UFRJ, professora adjunta da ESS/UFRJ, pesquisadora da área do trabalho e saúde do trabalhador; líder do grupo de pesquisa LEPPTraS/ESS/UFRJ.

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Publicado

07-11-2016

Edição

Seção

Artigos de Temas Livres

Como Citar

Nova morfologia do trabalho, crise do sindicalismo e emancipação humana na contemporaneidade. SER Social, Brasília, v. 18, n. 38, p. 220–241, 2016. DOI: 10.26512/ser_social.v18i38.14275. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/14275. Acesso em: 21 abr. 2025.

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