Estratégias de manejo da agrobiodiversidade por agricultores camponeses do ecótono Cerrado-Caatinga, sudoeste do Piauí
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v15n3.2024.55679Palavras-chave:
Bioma Cerrado, Caatinga, Agroecologia, Piauí, Racionalidade camponesaResumo
A relevância das estratégias agroecológicas para a conservação da agrobiodiversidade em áreas com rica biodiversidade, como o ecótono Cerrado-Caatinga, não é bem estudada. O objetivo deste estudo é compreender os usos e a gestão dos agroecossistemas rurais no sudoeste do Piauí, Brasil, com foco nas relações entre diversidade biológica e cultural no contexto da expansão das fronteiras agrícolas em Matopiba. Os dados de campo foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 18 informantes, caminhadas exploratórias pelos agroecossistemas, observação participante e documentação fotográfica. As principais estratégias para o manejo da agrobiodiversidade pelos camponeses incluem a salvaguarda da diversidade biológica (ou seja, sementes nativas, espécies e variedades agrícolas) e a multifuncionalidade dos espaços manejados (como a coleta de plantas e a criação de animais nas áreas comunais do Cerrado e da Caatinga). Como resultado, foram identificadas mais de 80 espécies cultivadas em pequenas propriedades e quintais no escopo das plantas manejadas, juntamente com alta diversidade intraespecífica. Essas práticas refletem uma relação coevolutiva entre os agricultores camponeses e seu ambiente, em que a diversidade é essencial para a resiliência climática dos agroecossistemas e a segurança alimentar das comunidades. A expansão da monocultura de soja representa ameaças graves por meio do desmatamento, perda de territórios comunais e homogeneização das espécies cultivadas, colocando em risco tanto a diversidade ecológica quanto a biocultural.
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