Dinâmica Institucional, Políticas Públicas e o Desempenho Político Ambiental Brasileiro
DOI :
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v2n2.2011.5824Mots-clés :
Políticas públicas, Instituições políticas, Desempenho político ambiental brasileiroRésumé
Este estudo buscou analisar os efeitos da interdependência entre instituições políticas e modelos de desenvolvimento no desempenho de políticas ambientais no Brasil. A hipótese central do trabalho é que, dada a interdependência entre os organismos responsáveis pelas políticas ambientais e padrões de desenvolvimento pouco responsivos à complexidade ambiental, ocorre uma dispersão de poder decisório incentivando o modelo de desenvolvimento de alto carbono. Além de revisão da literatura em Políticas Públicas e Economia Ecológica, foram operacionalizadas (1) uma análise do desenho político-institucional brasileiro e (2) o quadro de gastos públicos do governo federal brasileiro com meio ambiente. Dois resultados foram observados: 1o) o desenho e as competências das instituições políticas responsáveis pela formulação e implementação de políticas públicas interferem na maior eficiência de políticas ambientais; 2o) quanto maior a abertura institucional, maior a tendência de paralisia decisória na formulação e implementação de políticas públicas ambientais.
Références
de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, e dá outras providências.
Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 2
Set. 1981. Seção I, v.119, fasc.167, p.16509. Já alterada
pela Lei nº 7804 de 18 de julho de 1989.
BRASIL. SIAFI. BALANÇO ORÇAMENTÁ-
RIO DO MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE
(com seus órgãos subordinados). Ano
de Referência: 2008. Disponível em https://
consulta.tesouro.fazenda.gov.br/bguweb/
dir_list.asp Último acesso em 27 de Janeiro de
2010.
CECHIN, A; VEIGA, J. E. O Fundamento Central
da Economia Ecológica. In: MAY, P. H. Economia
do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2010.
CEPAL. Estudio económico de América Latina
y el Caribe, 2008-2009. Disponível em: <http:/
/www.cepal.org/cgibin/getProd.asp?xml=/de/
ag r upador es_xml/aes252.xml&xsl=/
agrupadores_xml/agrupa_listado.xsl>. Último
acesso em 14 de Junho de 2011.
COX, G. W. & MCCUBBINS, M. D. The
Institutional Determinants of Economic
Policy Outcomes. In: HAGGARD, S. and
MCCUBBINS, M. D. Presidents, Parliaments and
Policy. New York: Cambridge University Press,
2001.
DALY, H. Beyond Growth: the economics of
sustainable development. Boston: Beacon Press,
1996.
____________& FARLEY, J. Economia Ecológica:
princípios e aplicações. Lisboa: Instituto
Piaget, 2004.
FERREIRA, L. C. A Questão Ambiental.
Sustentabilidade e Políticas Públicas no Brasil.
São Paulo: Boitempo Editora, 1998.
GOODIN, R. E. The Theory of Institutional
Design. Cambridge: Cambridge University Press,
1998.
HAHN, R. W. A primer on environmental policy
design. Fundamentals of pure and applied
economy. Washington: Harwood, 1989.
HALL, P. A. & TAYLOR, R. C. R. As Três Versões
do Neo Institucionalismo. Lua Nova, nº 58,
p. 193-224, 2003.
HOGWOOD, Brian W.; GUNN, Lewis A. The
policy orientation. Centre for the Study of Public
Policy, University of Strathclyde, 1981.
INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL: BRASIL. Instituto Brasileiro
de Geograûa e Estatística ”“ IBGE, 2008.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE
E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS ”“ IBAMA. Avaliação de impacto
ambiental: agentes sociais, procedimentos
e ferramentas. Brasília, IBAMA, 1995. 136 p.
LE PRESTRE, P. Ecopolítica Internacional. São
Paulo: Editora Senac: São Paulo, 2000.
LOW, P. International trade and the
environment. Washington, D.C.: World Bank,
1992.
KUZNETS, S. Economic Growth and Income
Inequality, American Economic Review. January,
45, p. 1-28, 1955.
MARGULIS, S. A regulamentação ambiental:
instrumentos e implementação. Rio de Janeiro:
IPEA, 41 p. Texto para discussão nº 437, 1996.
MAY, P. H. Economia Ecológica e o Desenvolvimento
Eqüitativo no Brasil. In: MAY, P. H. Economia Ecológica. Aplicações no Brasil. Rio de
Janeiro: Campus, p. 1-20, 1995.
MOTTA, R. S. Manual para valoração econômica
de recursos ambientais. Brasília, Ministério
do Meio Ambiente, dos Recursos Naturais e
da Amazônia Legal, p. 15-21, 1998.
______________________; Mendes, F.E. Instrumentos
econômicos na gestão ambiental:
aspectos teóricos e de implementação. Perspectivas
da Economia Brasileira. Rio de Janeiro:
IPEA/DIPES, 1996.
NORTH, D. Institutions, Institutional Change
and Economic Performance. New York:
Cambridge University Press, 1990.
OBSERVATÓRIO DO CLIMA. (2008). Diretrizes
para Formulação de Políticas Públicas em
Mudanças Climáticas no Brasil. Disponível em
http://intranet.gvces.com.br/arquivos/
mudancasclimaticasnobrasil.pdf Último acesso em
22 de Setembro de 2010.
PÁDUA, J. A. Ecologia e Política no Brasil. Rio
de Janeiro: IUPERJ e Editora Espaço e Tempo,
1987.
PUTNAM, R. Comunidade e Democracia: a
experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro,
Fundação Getúlio Vargas, 1996.
SHAFIK, N., BANDYOPADHYAY, S.
Economic Growth and Environmental
Quality: Time Series and Cross Country
Evidence. Washington D. C: The World Bank,
1992.
TSEBELIS, G. Atores com Poder de Veto: como
funcionam as instituições políticas. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2009.
VARGAS, M. C.; RODRIGUES, D. F. Regime
Internacional de Mudanças Climáticas e Cooperação
Descentralizada: o papel das grandes cidades
nas políticas de adaptação e mitigação. In:
HOGAN, Daniel Joseph; MARANDOLA,
Eduardo (Orgs). População e Mudança Climática:
dimensões humanas das mudanças
ambientais globais. Campinas; Brasília: NEPO/
UNICAMP; UNFA, 2009, v. 01, p. 205 222, 2009.
VIANA, A. L. Abordagens metodológicas em
políticas públicas. Revista de Administração
Pública, v. 30, n. 2, p. 5-43, mar./abr, 1996.
Téléchargements
Publié
Numéro
Rubrique
Licence
© Sustentabilidade em Debate 2011

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
SUSTAINABILITY IN DEBATE – Copyright Statement
The submission of original scientific work(s) by the authors, as the copyright holders of the text(s) sent to the journal, under the terms of Law 9.610/98, implies in the concession of copyrights of printed and/or digital publication to the Sustainability in Debate Journal of the article(s) approved for publication purposes, in a single issue of the journal. Furthermore, approved scientific work(s) will be released without any charge, or any kind of copyright reimbursement, through the journal’s website, for reading, printing and/or downloading of the text file, from the date of acceptance for publication purposes. Therefore, the authors, when submitting the article (s) to the journal, and gratuitous assignment of copyrights related to the submitted scientific work, are fully aware that they will not be remunerated for the publication of the article(s) in the journal.
The Sustainability in Debate Journal is licensed under Creative Commons License – Non-Commercial-No-Derivation Attribution (Derivative Work Ban) 3.0 Brazil, aiming at dissemination of scientific knowledge, as indicated on the journal's website, which allows the text to be shared, and be recognized in regards to its authorship and original publication in this journal.
Authors are allowed to sign additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the works published in the Sustainability in Debate Journal (for example, in a book chapter), provided that it is expressed the texts were originally published in this journal. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their text online, following publication in Sustainability in Debate (e.g. in institutional repositories or their personal pages). The authors expressly agree to the terms of this Copyright Statement, which will be applied following the submission and publishing by this journal.