Reactive improvement of environmental policies: lessons from the Mariana and Brumadinho disasters
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v12n1.2021.39412Palabras clave:
Environmental Policy Assessment. Environmental Disasters. Tailings Dams. Regulatory Learning.Resumen
The State is not always able to proactively improve environmental policies. Eventually, policy improvements are a result of disasters that expose pre-existing problems. This situation is reflected in the state of Minas Gerais (Brazil), where, after the failures of the Fundão and B1 tailings dam, in Mariana and Brumadinho, several problems in dam safety and emergency policies were exposed. This study had a twofold objective: 1) to identify the mechanisms used by the government of Minas Gerais to improve environmental policies, and 2) to understand how the Mariana and Brumadinho’s disasters affected dam safety and emergency policies. Based on semi-structured interviews and regulatory analysis, the study revealed that the state government of Minas Gerais has been predominantly reactive in controlling environmental policies. Additionally, it was observed that the disasters catalysed a learning process that culminated in potentially better dam safety policies.
Referencias
AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO. Manual de Fiscalização de Barragens de Mineração. 2018. Brasília.
AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO. Relatório de Gestão da Agência Nacional de Mineração (ANM). Brasília, 2020. Available at: https://www.gov.br/anm/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/relatorio-gestao/relatorio-de-gestao-2013-exercicio-2019. Accessed in: 5 jun. 2020.
AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO. OCDE mostra caminho para a modernização do setor de mineração. 2021. Available at: https://www.gov.br/anm/pt-br/assuntos/noticias/ocde-mostra-caminho-para-modernizacao-do-setor-de-mineracao. Accessed in: 16 maio 2021.
ASSIS, M. P. et al. Avaliação de políticas ambientais: desafios e perspectivas. Saúde e Sociedade, v. 21, n. 3, p. 7-20, 2012.
ÁVILA, J. P. Barragens de Rejeitos no Brasil. Rio de Janeiro. Comitê Brasileiro de Barragens, 2012.
AYRES, L. Semi-Structure Interview. In: GIVEN, L. M. (Ed.). The Sage Encyclopedia of Qualitative Research Methods, v. 1 & 2, p. 810-811. Thousand Oaks: Sage Publications, 2008.
BARROS, D. A. et al. Breve análise dos instrumentos da política de gestão ambiental brasileira. Política & Sociedade, v. 11, n. 22, p. 155-179, 2012.
BELLONI, I.; SOUZA, L. C.; MAGALHÃES, H. Metodologia de avaliação em políticas públicas: uma experiência em educação profissional. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
BRASIL. Lei no 12.334, de 20 de setembro de 2010. Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais. Brasília, 2010.
BRASIL. Portaria no 416, de 03 de setembro de 2012. Cria o Cadastro Nacional de Barragens de Mineração e dispõe sobre o Plano de Segurança, Revisão Periódica de Segurança e Inspeções Regulares e Especiais de Segurança das Barragens de Mineração. Brasília, 2012.
BRASIL. Portaria no 526, de 09 de dezembro de 2013. Estabelece a periodicidade de atualização e revisão, a qualificação do responsável técnico, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento do Plano de Ação de Emergência das Barragens de Mineração (PAEBM). Brasília, 2013.
BRASIL. Portaria no 70.389, de 17 de maio de 2017. Cria o Cadastro Nacional de Barragens de Mineração, o Sistema Integrado de Gestão em Segurança de Barragens de Mineração e estabelece a periodicidade de execução ou atualização, e a qualificação dos responsáveis técnicos. Brasília, 2017.
BRASIL. Lei no 14.066, de 30 de setembro de 2020. Altera a Lei no 12.334, de 20 de setembro de 2010, que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e outras. Brasília, 2020.
CARNEIRO, E. J. A oligarquização da “política ambiental” mineira. A insustentável leveza da política ambiental: desenvolvimento e conflitos socioambientais. Belo Horizonte, 2005.
CRABBÉ, A.; LEROY, P. The Handbook of Environmental Policy Evaluation. London: Earthscan, 2008.
DENSCOMBE, M. The Good Research Guide: for small-scale social research projects. New York Open University Press, 2007.
ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. What is Superfund? Available at: https://www.epa.gov/superfund/what-superfund. Accessed in: 11 maio 2021.
ESTANISLAU, F. N.; BELLEZZIA, V. DO C. Segurança de Barragens: bases legais de um cuidado razoável. Brasília, 2017. Available at: http://conpedi.danilolr.info/publicacoes/roj0xn13/5n13472j/ZPJ95gUA9VB375u7.pdf. Accessed in: 16 maio 2021.
EUROPEAN SAFETY, RELIABILITY & DATA ASSOCIATION. Barriers to learning from incidents and accidents. Available at: https://www.esreda.org/wp-content/uploads/2021/01/ESReDA-barriers-learning-accidents-1.pdf. Accessed in: 10 jan. 2021.
FREY, K. Políticas Públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, n. 21, 2000.
HOGAN, D. J. Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro. Campinas: Núcleo de Estudos de População –Nepo/Unicamp, 2007.
HOPKINS, A.; KEMP, D. Credibility Crisis: Brumadinho and the Politics of Mining Industry Reform, 2021.
INTERNATIONAL COMMISSION ON LARGE DAMS. Tailings dams risk of dangerous occurrences. Paris, 2001. Available at: https://ussdams.wildapricot.org/resources/Documents/ICOLD>2001Bulletin121.pdf. Accessed in: 2 out. 2020.
JULIEN, H. Content Analysis. In: GIVEN, L. M. (Ed.). The Sage Encyclopedia of Qualitative Research Methods, v. 1 & 2, p. 120-122. Thousand Oaks: Sage Publications, 2008.
KRIPPENDORFF, K. Content analysis: an introduction to its methodology. Thousand Oaks: Sage Publications, 2004.
LLORY, M.; MONTMAYEUL, R. O acidente e a organização. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2014.
MELLO, F. M.; PIASENTIN, C. A história das Barragens no Brasil, séculos XIX, XX e XXI: cinquenta anos do Comitê Brasileiro de Barragens. Rio de Janeiro: CBDB, 2011.
MICKWITZ, P. Environmental Policy Evaluation: concepts ans practice. Saarijärvi: Finnish Society of Sciences and Letters, 2006.
MILANEZ, B. et al. Minas não há mais: avaliação dos aspectos econômicos e institucionais do desastre da Vale na Bacia do Rio Paraopeba. Versos – Textos para Discussão. PoEMAS, 2019.
MILANEZ, B. Mapping industrial disaster recovery: lessons from mining dam failures in Brazil. The Extractive Industries and Society, v. 8, Issue 2, June 2021.
MINAS GERAIS. Deliberação Normativa Copam no 62, de 17 de dezembro de 2002. Dispõe sobre critérios de classificação de barragens de contenção de rejeitos, de resíduos e de reservatório de água em empreendimentos industriais e de mineração no Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2002.
MINAS GERAIS. Lei 23.291, de 25 de fevereiro de 2019. Institui a política estadual de segurança de barragens. Belo Horizonte, 2019.
MOURA, A. M. M. DE. Governança Ambiental no Brasil: instituições, atores e políticas públicas. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2016.
POEMAS. Antes fosse mais leve a carga: avaliação dos aspectos econômicos, políticos e sociais do desastre da Samarco/Vale/BHP em Mariana (MG). Mimeo. 2015.
POTT, C. M.; ESTRELA, C. C. Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de um novo pensamento. Estudos Avançados, v. 31, n. 89, p. 271-283, 2017.
RASMUSSEN, J. Risk Management in a dynamic society: a modelling problem. Safety Science, v. 27, n. 2, p. 183-213, 1997.
RIBEIRO, J. C. J. Desenvolvimento de modelo para avaliação de desempenho de política pública de meio ambiente – estudo de caso: Estado de Minas Gerais. 2005. Tese (Doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
SALHEB, G. J. M. et al. Políticas públicas e meio ambiente: reflexões preliminares. Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas, v. 1, n. 1, p. 5-27, 2009.
UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME. International Council on Mining and Metals. Principles for Responsible Investment. Padrão Global da Indústria para Gestão de Rejeitos, 2020. Available at: https://ibram.org.br/wp-content/uploads/2020/08/global-tailings-standard_PT.pdf. Accessed in: 1 maio 2021.
WALLER, R. E. Air Pollution and Community Health. London, 1971.
ZONTA, M.; TROCATE, C. A questão mineral no Brasil. Antes fosse mais leve a carga: reflexões sobre o desastre da Samarco/Vale/BHP Billiton. Marabá: Editorial iGuana, 2016. v. 2.
Descargas
Publicado
Versiones
- 2022-01-11 (2)
- 2021-12-28 (1)
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Sustainability in Debate

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.