Emergency funding public policy for disaster response in Brazil from 2013 to 2017
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v11n2.2020.31268Resumen
As políticas públicas de auxílio financeiro para ações de resposta a desastres são um tema pouco estudado. Neste artigo analisaram-se informações extraídas das bases de dados dos decretos de Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública e dos custos de socorro e resposta a desastres no Brasil, no período 2013-2017, a partir de suas distribuições espaço-temporal. Os custos de socorro e resposta a desastres são também utilizados em uma análise cruzada com indicadores municipais, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Identificou-se que os gastos excederam R$ 800 milhões. As defesas civis estaduais responderam pela maior parte dos recursos utilizados (76,4%). Em um universo de 564 municípios que utilizaram o auxílio financeiro via Cartão de Pagamento de Defesa Civil, constatou-se a concentração de 40% dos recursos em 30 defesas civis municipais, algumas das quais em municípios com alto IDHM e PIB per capita.
Referencias
BANCO MUNDIAL. Avaliação de Perdas e Danos: inundações bruscas em Santa Catarina ”“ novembro de 2008. Brasília: Banco Mundial, 2012a.
BANCO MUNDIAL. Avaliação de Perdas e Danos: inundações bruscas em Pernambuco ”“ junho de 2010. Brasília: Banco Mundial, 2012b.
BANCO MUNDIAL. Avaliação de Perdas e Danos: inundações e deslizamentos na Região Serrana do Rio de Janeiro ”“ janeiro de 2011. Brasília: Banco Mundial, 2012c.
BRASIL. Instrução Normativa nº 02, de 20 de dezembro de 2016. 2016. Disponível em: <https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/legislacao/Anexo-VI---Conceitos.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2019.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Módulo de formação: resposta, gestão de desastres, decretação e reconhecimento federal e gestão de recursos federais em proteção e defesa civil para resposta. Apostila do instrutor. Brasília-DF, 2017. Disponível em: <https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/II---Resposta---Livro-Base.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2019.
BRASIL. Política Nacional de Defesa Civil. Brasília: Sedec, 2007.
CARVALHO, D. W. Desastres ambientais e sua regulação jurídica: deveres de prevenção, resposta e compensação ambiental. 2. ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2020.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
CASTRO, A. L. C. Glossário de Defesa Civil: estudos de riscos e medicina de desastres. 5. ed. Brasília: Sedec, 2004.
CHAMBERS, R. Vulnerability, coping and policy. IDS bulletin, v. 20, n. 2, p. 1-7, 1989.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÃSTICA. PIB per capita [2017]. IBGE Cidades. 2017. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/>. Acesso em: 17 jan. 2019.
KELLETT, J.; CARAVANI, A.; PICHON, F. Financing Disaster Risk Reduction: towards a coherent and comprehensive approach. 2014. Disponível em: <https://www.odi.org/sites/odi.org.uk/files/odi-assets/publications-opinion-files/9027.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2019.
MARCHEZINI, V. Campos de desabrigados: a continuidade do desastre. São Carlos: RiMa, 2014.
MARCHEZINI, V.; SARTORI, J.; GONÇALVES, J. C. Desenvolvimento, Desastres e Reconstrução: o caso de São Luiz do Paraitinga/SP, Brasil. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 13, p. 202-226, 2017.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Disponível em: <https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/rankings/idhm-municipios-2010.html>. Acesso em: 15 jan. 2019.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. O que é o IDH. Brasília: Pnud, 2020. Disponível em: <https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-o-idh.html>. Acesso em: 10 jul. 2020.
TIERNEY, K. Disaster governance: social, political, and economic dimensions. Annual Review of Environment and Resources, v. 37, p. 341-363. 2012.
UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAM. Human Development Report 2019. Beyond income, beyond averages, beyond today: inequalities in human development in the 21st century. New York: UNDP, 2019. Disponível em: <http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr2019.pdf>. Acesso em: 05 jul. 2020.
UNITED NATIONS INTERNATIONAL STRATEGY FOR DISASTER REDUCTION. Global Assessment Report on Disaster Risk Reduction: making development sustainable. The Future of Disaster Risk Reduction, UN, New York, 2015.
VALENCIO, N. F. L. S. Desastres no Brasil: a face hídrica do antidesenvolvimento. In: VALENCIO, N. F. L. S.; SIENA, M. Sociologia dos Desastres: construção, interfaces e perspectivas. Volume IV. São Carlos: Rima Editora, 2014. p. 109-148.
VIEIRA, R. M. S. P. et al. Characterizing spatio-temporal patterns of social vulnerability to droughts, degradation and desertification in the Brazilian northeast. Environmental and Sustainability Indicators, 2020.
WALLEMACQ, P.; HOUSE, R. Economic Losses, Poverty & Disasters. 2018. Disponível em: <https://www.preventionweb.net/files/61119_credeconomiclosses.pdf>. Acesso em: 1 ago. 2019.
WILCHES-CHAUX, G. La vulnerabilidad global. In: MASKREY, A. (Org.). Los desastres no son naturales, 1993, p. 11-41. LA RED: Panamá.
WISNER, B.; GAILLARD, J. C.; KELMAN, I. Framing disaster: theories and stories seeking to understand hazards, vulnerability and risk. In: ______. The Routledge handbook of hazards and disaster risk reduction. p.18-34. London: Routledge, 2012.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Sustentabilidade em Debate

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.