DIMENSÃO ECONÔMICA DOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA CAMPOS PETROLÍFEROS EM TERRA:
UMA PROPOSTA METODOLÓGICA DE SELEÇÃO PARTICIPATIVA
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n2.2016.17715Palabras clave:
Campos Petrolíferos, Indicadores de Sustentabilidade, Percepção SocioambientalResumen
Partindo da constatação de que a sustentabilidade pode ser mensurada através de indicadores pautados em bases científicas que lhes confere metodologia segura de avaliação e que, todavia, os critérios para seleção destes indicadores são, em linhas gerais baseadas na subjetividade daquele que os seleciona, este artigo tem por objetivo propor uma metodologia baseada na percepção socioambiental de atores sociais integrada à metodologia Delphi para a seleção de indicadores de sustentabilidade. Para tanto, realizou-se a coleta e cruzamento dos dados oriundos da população com os posicionamentos dos especialistas a fim de partir da compreensão do espaço investigado e dirimir opiniões conflitantes. Considerou-se que a percepção socioambiental isoladamente apresentou fragilidades para selecionar indicadores que demandaram compreensão técnica; entretanto, o uso da percepção integrada à metodologia Delphi foi eficaz para identificar os indicadores fundamentais para avaliação do estado da sustentabilidade de campos petrolíferos.
Referencias
BARDIN,L. Análise de Conteúdo. Edições 70, São Paulo, 2011.
BOLFARINE, H.; BUSSAB, W. O. Elementos de Amostragem. Blucher, São Paulo, 2005.
CAVALCANTI, C. (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 4. ed. Cortez, São Paulo, 2002.
CORRÊA, R. L. Trajetórias Geográficas. BCD União de Editoras, Rio de Janeiro, 1997.
COSTA FILHO, A. Riscos e Vulnerabilidades- Campo Petrolífero Canto do Amaro, Mossoró. Tese (Doutorado em Recursos Naturais) UFCG, Campina Grande, 2007.
GALLOPIN, G. C. Environmental and sustainability indicators and the concept of situational indicators: a system approach. Environmental modeling and assment, v. 1, p. 101”“107, 1996.
HAMMOND, A. et al. Environmental indicators: a systematic approach to measuring and reporting on environmental policy performance in the context of sustainable development. World Resources Institute, Washington DC, 1995.
GLOBAL REPORTING INICIATIVE ”“ GRI. Sustainability reporting guidelines & Oil and Gas Sector Supplement. Versão 3.1, 2012.
HAK, T.; KOVANDA, J.; WEINZETTEL, J. A method to assess the relevance of sustainability indicators: Application to the indicator set of the Czech Republic’s Sustainable Development Strategy. Ecological Indicators, v. 17, p. 46”“57, 2012.
IBGE. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Brasil 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/ids/ids2010.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2015.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de informações de saúde: Informações Gerais. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/cadernos/rn.htm>. Acesso em: 20 dez. 2014.
LUCENA, M. M; FREIRE, E. M. Percepção ambiental como instrumento de participação social na proposição de área prioritária no semiárido. Interthesis, v. 11, n. 1, p. 147-171, jan./jun. 2014.
MACLAREN, V. W. The use of social surveys in environmental impact assessment. Environmental Impact Assessment Review, v. 7, n. 4, p. 363”“375, 1987.
MARCONI, M. A.; LAKATOS E. M. Metodologia Científica. Atlas S.A, São Paulo, 2011.
MARTINS, M. DE F.; CÂNDIDO, G. A. Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade Urbana: Os desafios do processo de Mensuração, Análise e Monitoramento. Sustentabilidade em Debate, v. 6, n. 2, p. 138, 2015.
MOLDAN, B.; JANOUÅ KOVÁ, S.; HÁK, T. How to understand and measure environmental sustainability: Indicators and targets. Ecological Indicators, v. 17, p. 4”“13, 2012.
MORRISON-SAUNDERS, A.; SADLER, B. The art and science of impact assessment: results of a survey of IAIA members. Impact Assessment and Project Appraisal, v. 28, n. 1, p. 77”“82, 2010.
ONU. Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano ”“ 1972. ONU, Estocolmo, 1972. Disponível em <http://www.onu.org.br/
rio20/img/2012/01/estocolmo1972.pdf>. Acesso em: 27 out. 2015.
OECD. Handbook on Constructing Composite Indicators: Methodology and user guide- 2008. Disponível em: <http://www.oecd.org/std/42495745.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2015.
OLIVEIRA, L. de. Percepção Ambiental. Revista Geografia e Pesquisa, v. 6, p. 56-72, 2012.
PINTÉR, L. et al. Bellagio STAMP: Principles for sustainability assessment and measurement. Ecological Indicators, v. 17, p. 20”“28, 2012.
POPE, J.; ANNANDALE, D.; MORRISON-SAUNDERS, A. Conceptualising sustainability assessment. Environmental Impact Assessment Review, v. 24, n. 6, p. 595”“616, 2004.
ROBERTSON, J. Likert-type Scales, Scales, Statistical Methods, and Effect Sizes. Communications of the ACM, v. 55, n. 5, p.6; 2012.
RODRIGUES, M. L. et al. A percepção ambiental como instrumento de apoio na gestão e na formulação de políticas públicas ambientais. Saúde e Sociedade, v. 21, p. 96”“110, dez. 2012.
SÁNCHEZ, L. E.; MORRISON-SAUNDERS, A. Teaching impact assessment: Results of an international survey. Impact Assessment and Project Appraisal, v. 28, n. 3, p. 245”“250, 2010.
SANTOS, A.C; BECKER, E. Entre o homem e a natureza: abordagens teórico-metodológicas. Redes Editora, Porto Alegre, 2012.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. 5. ed. Cortez, São Paulo, 2008.
SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo. 5. ed. Edusp, São Paulo, 2013.
SIENA, O. Método para avaliar desenvolvimento sustentável: técnicas para escolha e ponderação de aspectos e dimensões. Produção, v. 18, n. 2, p. 359”“374, 2008.
SINAN ERZURUMLU, S.; ERZURUMLU, Y. O. Sustainable mining development with community using design thinking and multi-criteria decision analysis. Resources Policy, out. 2014.
TAYRA, F.; RIBEIRO, H. Modelos de indicadores de sustentabilidade: síntese e avaliação crítica das principais experiências. Saúde e Sociedade, v. 15, n. 1, p. 84”“95, 2006.
TOLMASQUIM, M. T.; PINTO JR, H. Q. (org). Marcos regulatórios da indústria mundial do Petróleo. Synergia, Rio de Janeiro, 2011.
TUAN, YI-FU. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Eduel, Londrina, 2012.
VALENTIN, A.; SPANGENBERG, J. H. A guide to community sustainability indicators. Environmental Impact Assessment Review, v. 20, n. 3, p. 381”“392, 2000.
VAN BELLEN, H. M. Indicadores de Sustentabilidade: uma análise comparativa. Editora FGV, Rio de Janeiro, 2005.
VEIGA, J. E. DA. Indicadores de sustentabilidade. Estudos Avançados, v. 24, n. 68, p. 39”“52, 2010.
VEIGA, J. E. DA. O âmago da sustentabilidade. Estudos Avançados, v. 28, n. 82, p. 7”“23, dez. 2014.
VIANA, M. B. Avaliando Minas: índice de sustentabilidade da mineração. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável).Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
VILLAS-BÔAS, R. C.; SHIELDS, D.; SOLAR, S.; ANCIAUX, P.; ONAL, G. (ed). A review on indicators of sustainability for the mineral extraction industries. CETEM/MCT/CNPq/CYTED/INPC, Rio de Janeiro, 2005.
WHYTE, A. V. T. La perception de l’environnement: lignes directrices méthodologiques pour les études sur le terrain. UNESCO, Paris, 1978. Disponível em < http://unesdoc.unesco.org/images/0002/000247/024707fo.pdf>. Acesso em: 07 set. 2015.
WHYTE, A. V. T. Guidelines for field studies in environmental perception. UNESCO, Paris, 1977. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0002/000247/ 024707eo.pdf>. Acesso em: 07 set. 2015.
WRIGHT, J. T. C; GIOVINAZZO, R. A. Delphi- uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo. Caderno de pesquisas em administração. v. 01, n. 12, p. 54-65, 2º Trim./ 2000.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.