Limitações da abordagem coaseana à definição do instrumento de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v4n1.2013.9200Palabras clave:
Pagamentos por serviços ambientais, Bens públicos, Custos de transação, Institucionalismo, Economia EcológicaResumen
A despeito da popularidade dos instrumentos de PSA, existem questionamentos sobre a adequação de sua base teórico-conceitual. Este artigo apresenta uma pesquisa teórica e de caráter revisional cujo objetivo é contribuir para o debate sobre o desenvolvimento de novas abordagens conceituais capazes de conciliar teoria e prática do PSA. A discussão desenvolvida aponta para as contribuições da Economia Ecológica e Institucional para a ampliação do conceito de PSA, uma vez que as mesmas permitem incorporar os diferentes contextos ambientais, sociais e econômicos, e buscam lidar com os efeitos de eficiência e equidade.
Referencias
ambiental para a preservação do meio ambiente: o caso dos Pagamentos por Serviços
Ecossistêmicos (PSE). Economia Ensaios, 24 (1), p. 113-133, 2009.
ANDRADE, D.C., ROMEIRO, A.R. Degradação Ambiental e Teoria Econômica: Algumas
Reflexões sobre uma ‘Economia dos Ecossistemas’. EconomiA, Brasília, ANPEC,
v.12 (1), jan/abr. 2011, p. 3-26, 2011.
ANDRADE, D.C., ROMEIRO, A.R, SIMÕES, M.S. From an Empty to a Full World: a
nova natureza da escassez e suas implicações. Economia e Sociedade (UNICAMP. Impresso), v. 21, p. 695-722, 2012.
CECHIN, A.; VEIGA, J.E. da. O fundamento central da economia ecológica. In: MAY,
P.H. (org.) Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
COASE, R.H., 1960. The problem of social cost. Journal of Law and Economics 3, 1”“
44, 1960.
CORBERA, E., SOBERANIS, C.G., BROWN, K. Institutional dimensions of Payments
for Ecosystem Services: An analysis of Mexico’s carbon forestry programme.
Ecological Economics 68, p. 743-761, 2009.
CORBERA, E., BROWN, K., ADGER, W.N. The Equity and Legitimacy of Markets for
Ecosystem Services. Development and change 38 (4), p. 587-613, 2007.
DALY, H.E. Towards an environmental economics. Land Economics 67 (2), p. 255-
259, May, 1991.
__________. Economics in a full world. Scientific American, September, p. 100-
107, 2005.
ENGEL, S., PAGIOLA S., WUNDER, S. Designing payments for environmental services
in theory and practice: an overview of the issues. Ecological Economics 65, p. 668
674, 2008.
FARLEY, J., COSTANZA, R. Payments for ecosystem services: From local to global.
Ecological Economics 69, p. 2060-2068, 2010.
FERRARO, P.J. Asymmetric Information and Contract Design for Payments for
Environmental Services. Ecological Economics 65, p. 810-821, 2008.
GEORGESCU-ROEGEN, N. The entropy law and the economic process. Cambridge:
Harvard University Press, 1971.
GRIEG-GRAN, M., PORRAS, I.T., WUNDER, S. How can market mechanisms for forest
environmental services help the poor? Preliminary lessons from Latin America.
Ecological Economics 63, p. 649-655, 2005.
KEMKES, R., FARLEY, J., KOLIBA, C. J. Determining when payments are an effective
policy approach to ecosystem service provision. Ecological Economics 69 (6), p.
2.069-2.074, 2010.
KOSOY, N., CORBERA, E. AND BROWN, K. ‘Participation in payments for ecosystem
services: Case studies from the Lacandon rainforest, Mexico’. Geoforum, v. 39 (6),
p. 2073-2083, 2008.
KRONENBERG, J., HUBACEK, K. Cold payments for ecosystem services create an
“ecosystem service curse”? Ecology and Society 18(1): 10, 2013.
MANGABEIRA, J.A., TÔSTO, S.G., BOLFE, E.L. Valoração de serviços ecossistêmicos
em sistemas agroflorestais (SAF’s). In: Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos:
novos desafios para a pesquisa interdisciplinar no Brasil. Boletim da Sociedade Brasileira
de Economia Ecológica, nº 27-28, p. 21-26, 2011.
MAY, P. Mecanismos de mercado para conservação da biodiversidade. In: Pagamentos
por Serviços Ecossistêmicos: novos desafios para a pesquisa interdisciplinar
no Brasil. Boletim da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, nº 27-28, p.14-
20, 2011.
MERINO PÉREZ, L., 2005. El desarrollo institucional de esquemas de pago por
servicios ambientales. Instituto Nacional de Ecología. Disponível em: http://
www.ine.gob.mx/ueajei/publicaciones/gacetas/460/merino.html. Acesso em: abril
de 2011.
MÜELLER, C.C. Economia, entropia e sustentabilidade: abordagens e visões de futuro
da Economia da Sobrevivência. Estudos Econômicos, v. 29 (4), p. 513-550, outdez,
1999.
MURADIAN, R., ARSEL, M., PELLEGRINI, L., ADAMAN, F., AGUILAR, B., AGARWAL,
B., CORBERA, E., DE BLAS, D. E., FARLEY, J., FROGER, G., GARCIA-FRAPOLLI, E.,
GÓMEZ-BAGGETHUN, E., GOWDY, J., KOSOY, N., LE COQ, J.F., LEROY, P., MAY, P.,
MÉRAL, P., MIBIELLI, P., NORGAARD, R., OZKAYNAK, B., PASCUAL, U., PENGUE, W.,
PEREZ, M., PESCHE, D., PIRARD, R., RAMOS-MARTIN, J., RIVAL, L., SAENZ, F., VAN
HECKEN, G., VATN, A., VIRA, B., URAMA, K. Payments for ecosystem services and
the fatal attraction of win-win solutions. Conservation Letters, 2013. doi: 10.1111/
j.1755-263X.2012.00309.x
MURADIAN, R., CORBERA, E., PASCUAL U., KOSOY N., MAY P.H. Reconciling theory
and practice: an alternative conceptual framework for understanding payments for
environmental services. Ecological Economics 69 (6), p. 1202-1208, 2010.
NORTH, D. Understanding the Process of Institutional Change. Princeton: Princeton
University Press, 2005.
OSTROM, E. Governing the Commons: The Evolution of Institutions for Collective
Action. New York: Cambridge University Press, 1990.
__________. Understanding Institutional Diversity. Princeton: Princeton University
Press, 2005.
__________. Why do we need to protect institutional diversity? European Policy
Science, p. 128”“147, 2012.
OZKAYNAK, B; DEVINE, P.; RIGBY, D. Operationalising strong sustainability:
definitions, methodologies and outcomes. Environmental Values 13, p. 279-303,
2004.
PAAVOLA, J. Institutions and environmental governance: A reconceptualization.
Ecological Economics 63, p. 93-103, 2007.
PAAVOLA, J., ADGER, W.N. Institutional ecological economics. Ecological Economics
53, p. 353-368, 2005.
PAGIOLA, S., ARCENAS, A., PLATAIS. Can payments for environmental services help
reduce poverty? An exploration of the issues and the evidence to date. World
Development 33, p. 237-253, 2005.
PAGIOLA, S., PLATAIS, G. Payment for Environmental Services: from theory to practice.
Washington D.C.: Environmental Department, World Bank, 2007.
PASCUAL, U., MURADIAN, R., RODRÍGUEZ, L.C., DURAIAPPAH, A. Exploring the links
between equity and efficiency in payments for environmental services: A conceptual
approach. Ecological Economics 69, p. 1237-1244, 2010.
PATTANAYAK, S., WUNDER, S., FERRARO, P. Show me the money: do payments supply
environmental services in developing countries? Review of. Environmental.
Economics and Policy. v. 4, p. 254”“274, 2010.
ROCKSTRÖM, J. et al. Planetary boundaries: exploring the safe operating space for
humanity. Ecology and Society 14(2): 32, 2009.
SOMMERVILLE, M., JONES, J.P.G, MILNER-GULLAND, E.J. A Revised Conceptual
Framework for Payments for Environmental Services. Ecology and Society 14(2): 34,
2009.
SHIKI, S., SHIKI, S.F.N. Os Desafios de uma Política Nacional de Pagametnos por
Serviços Ambientais: lições a partir do caso do Proambiente. Sustentabilidade em
Debate ”“ Brasília, v. 2, n. 1, p. 99-118, 2011.
SHIKI, S., SHIKI, S.F.N, ROSADO, P.L., FERNANDES, E.A. Payment for Ecosystem
Services Markets and Rural Development in Brazil ”“ a co-evolutionary approach.
ISEE 2012 Conference ”“ Ecological Economics and Rio+20: Challenges and
Contributions for a Green Economy. Rio de Janeiro, 2012.
SPERANZA, C.I.I., SAND, I.V.D. Can the rural economy deliver ecosystem services?
CAB Reviews, v. 5(31), p.1-16, 2010.
VATN, A. An institutional analysis of payments for environmental services. Ecological
Economics 69 (6), p. 1245-1252, 2010.
WUNDER, S. Payments for environmental services: some nuts and bolts. Center for
International Forestry Research (CIFOR), Occasional Paper n. 42, 2005.
___________. Necessary conditions for ecosystem service payments. Conference
Paper. Economics and Conservation in the Tropics: A Strategic Dialogue, January 31- February 1, 2008.
ZILBERMAN, D., LIPPER, L., MCCARTHY, N. Putting payments for environment
services in the context of economic development. ESA Working Paper n. 06-15, 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.