BARROCO: O ROUBO DA RUÍNA A RELAÇÃO ENTRE BARROCO E MODERNISMO NO BRASIL
Palabras clave:
.Resumen
O artigo discute como as idéias e a conduta institucional de um grupo de artistas e intelectuais modernistas, nas décadas de 20 e 30 do nosso século, foram responsáveis pela produção de um saber sobre o Brasil e pela criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). É neste contexto que o grupo modernista redescobre o Barroco, locus de fundação da cultura e referência para a discussão de uma teoria da nação estruturada por sua temporalidade. O grupo apropria-se das ruínas barrocas, ao atribuir um significado ao passado e ao inventar um futuro para a nação brasileira.
Referencias
BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. Ed. Brasiliense, São Paulo, 1984.
, "Experiência e pobreza” e "Sobre o conceito de História", in: Obras escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. Ed. Brasiliense, São Paulo, 1985.
COSTA, Lúcio. "Prefácio" in: Rodrigo e seus tempos. Fundação Nacional Pró- Memória, Rio de Janeiro, 1986.
DELEUZE, Gilles. A dobra. Leibniz e o Barroco. Ed. Papirus, Campinas-SP, 1991.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Ed. Vozes, Petrópolis - Rio de Janeiro, 1972.
FUKUYAMA, Francis. O fim da história e o último homem. Rocco, Rio de Janeiro, 1992.
NEVES, Joel. Idéias filosóficas no barroco mineiro. Ed. Universidade de São Paulo, Belo Horizonte, São Paulo, 1986.
SIMMEL, Georg. Coleção grandes cientistas sociais. Org. Evaristo de Morais Filho. Ed. Ática, São Paulo, 1983.
WOLFFLTN, Heinrich. Renascença e barroco. Ed. Perspectiva, São Paulo-SP, 1989.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Sociedade e Estado

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.