Factores socioculturales de la depresión: una contribución a las políticas sociales de salud mental
DOI:
https://doi.org/10.26512/rgs.v15i3.54975Palabras clave:
Depresión, Salud mental, Factores sociológicos, Factores SocioeconómicosResumen
Esta investigación tiene como objetivo contribuir al desarrollo de nuevas políticas sociales de salud mental, relacionadas con la depresión, teniendo como base los factores socioculturales.
La investigación utilizó una metodología mixta en la recogida de datos, aplicándose un cuestionario a 111 personas (73,9% mujeres) con diagnóstico de trastorno de depresión mayor, residentes en la región de Lisboa, Portugal, de las cuales 20 respondieron además a una entrevista cualitativa, presencial.
Los principales factores socioculturales encontrados fueron situaciones de estrés y conflicto laboral (24,3 %); pérdidas afectivas (19,8 %); y situaciones de conflicto o separación conyugal (18,0 %).
Casi dos tercios de los encuestados (62,2 %) consideran que algunas condiciones, además de la asistencia clínica, podrían contribuir a aliviar su sufrimiento (factores de resolución). Entre ellas se mencionaban: tener mejor soporte humano (37,3 %); tener mejor situación laboral (24,0 %); tener mayor apoyo financiero (18,7 %).
Basados en los resultados encontrados, los autores proponen los siguientes tipos de políticas sociales preventivas de la depresión: políticas laborales; políticas de cohesión social; políticas de educación y alfabetización; y formación de los profesionales del sector en la detección precoz de situaciones de depresión.
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