Contratualização e Regionalização de Serviços Hospitalares no SUS:

uma perspectiva municipal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rgs.v14i3.47240

Palavras-chave:

Regionalização, Contratos, Municípios, Gastos em Saúde, Política Pública

Resumo

A diversidade de atores e prestadores, as múltiplas funções gestoras e as distintas formas de contratualização para a oferta de serviços públicos de saúde são alguns dos condicionantes do processo de regionalização do SUS. Nessa perspectiva, esse artigo analisa o processo de regionalização e contratualização da assistência especializada hospitalar, tendo em vista os aspectos mencionados, na perspectiva da gestão municipal. Trata-se de uma reflexão teórica sobre o processo de regionalização e contratualização,  a partir da análise das normativas que orientam esse processo, particularmente daquelas que tratam das responsabilidades de gestão do ente municipal. O artigo apresenta uma análise teórica a respeito do processo de contratação de serviços hospitalares e da regionalização no âmbito do SUS; propõe uma classificação a respeito das modalidades contratuais e realiza um debate acerca da gestão do SUS e de estratégias de contratualização com vistas à regionalização. Conclui-se que as políticas voltadas à contratualização de serviços de saúde necessitam ser discutidas por constituir-se um aspecto fundamental para operacionalização da regionalização, além disso evidencia-se uma lacuna legislativa quanto à definição do papel e das responsabilidades gestoras. Diante disso, advoga-se a favor de um instrumento que permita a contratualização regionalizada e a segurança jurídica dos entes envolvidos.

Biografia do Autor

  • João Felipe Marques da Silva, UEL

    Doutorando e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina (2018), Especialista em Gestão de Organização Pública de Saúde (2014) e em Gestão da Vigilância em Saúde (2014), Graduado em formação pedagógica para a Educação Básica pela Universidade Estadual de Londrina (2013) e em Enfermagem pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2005). É coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí (FATEC Ivaiporã-PR), onde também ministra as disciplinas de Saúde Coletiva, Políticas de Saúde e Epidemiologia, e o responsável pela Revista Científica da instituição. Na saúde pública atua desde 2008, como servidor da Secretaria Municipal de Ivaiporã. Neste período exerceu diversas funções: coordenou a vigilância epidemiológica do município, foi gestor municipal e desde 2016 integra a equipe gestora daquela Secretaria (até o mês de julho/2020). Atualmente exerce a função de apoiador da gestão do SUS do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (COSEMS-PR) para os municípios da 22ª Regional de Saúde. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: política, planejamento e gestão em saúde.

  • Brígida Gimenez Carvalho, Universidade Estadual de Londrina

    Doutora em Gerenciamento em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo - USP (2012). Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (1984). Docente do Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina – Paraná – Brasil. E-mail: brigidagimenez@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-3850-870X.

  • Marina Sidnéia Ricardo Martins, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná

    Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina – UEL. Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR (1993) e em Serviço Social pela Universidade Luterana do Brasil (2012). Coordenadora Técnico do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR) – Brasil: E-mail: marina.cosems@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8950-1586.

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Publicado

15-05-2024

Edição

Seção

Ensaio Teórico

Como Citar

1.
Contratualização e Regionalização de Serviços Hospitalares no SUS: : uma perspectiva municipal. Rev. G&S [Internet]. 15º de maio de 2024 [citado 18º de janeiro de 2025];14(3):348-63. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/rgs/article/view/47240

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