Entre dualidades y opresiones: análisis interseccionales de la identidad negra y las estructuras de poder en las obras de Lélia Gonzalez, W.E.B. Du Bois, Saidiya Hartman e Mary Douglas

Autores/as

Palabras clave:

Venus, Gonzalez, Interseccionalidad, Identidad Negra

Resumen

Este ensayo antropológico tiene como objetivo discutir, dentro del campo de la literatura antropológica, la interseccionalidad de la identidad negra. ¿Quién será Venus? ¿Será Anastacia? ¿Será la trabajadora doméstica? ¿La “mulata”? ¿La nodriza? ¿Serán representaciones visuales construidas colectivamente? ¿Será el hombre negro esclavizado? ¿Será la niña cautiva torturada y asesinada junto a su amiga en un barco negrero rumbo a las Américas? ¿De quiénes son estas almas? A través de las lecturas de Lélia Gonzalez (1983), W.E.B. Du Bois (2021), Saidiya Hartman (2020) y sus experiencias, se puede concluir que todas estas historias, entre muchas otras que emergen, constituyen identidades múltiples, no fijas. Incluso el concepto de lo simbólico de Mary Douglas (1976) nos ofrece otras intersecciones que pueden ser marcadores de cuerpos históricamente y políticamente marginados.

Biografía del autor/a

  • Francisca Raquel de Oliveira Temoteo, Universidade de Brasília (UnB)

    Doutoranda em Antropologia Social - Universidade de Brasília (2024 - atual). Mestra em Antropologia Social - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2021 - 2023), Bacharela em Antropologia (2021) e Bacharela em Humanidades (2018), ambas pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNI-LAB). Integrante do Grupo de Pesquisa de Cidadania, Administração de Conflitos e Justiça - CAJU, coordenado pelo prof. Dr Luís Roberto Cardoso de Oliveira (UnB).

Referencias

DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo: Ensaio sobre a noção de pureza e tabu. São Paulo: Perspectiva, 1976.

DU BOIS, W. E. B. As almas do povo negro. Trad. Alexandre Boide. São Paulo: Veneta, 2021.

DU BOIS, W. E. B. O negro da Filadélfia: um estudo social. Belo Horizonte: Autêntica, 2023. [1899].

FANON, Frantz. Pele negras, máscaras brancas. Trad. Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008. [1952].

FREUD, Sigmund. O eu e o id. In: FREUD, Sigmund. O eu e o id, 'Autobiografia' e outros trabalhos. Trad. P.C. Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: Ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: SILVA, Luiz Antônio Machado Silva et al. Movimentos sociais e urbanos, minorias e outros estudos. Revista Ciências Sociais Hoje. Brasília: ANPOCS, 1983, p. 223-244.

HARTMAN, Saidiya. Vênus em dois atos. In: BARZAGHI, C.; PATERNIANI, S. Z.; ARIAS, A. (Orgs.). Pensamento negro radical: antologia de ensaios. São Paulo: Crocodilo, 2020.

HUDSON-WEEMS, Clenora. Mulherismo africana: uma visão geral. In: UNIÃO DOS COLETIVOS PAN-AFRICANISTAS. Epistemologias do renascimento africano: Coleção pensamento preto. Vol. III. São Paulo: Editora Filhos da África, 2019. p. 157-174.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Trad. Jess Oliveira. 1. ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LACAN, Jacques. O estádio do espelho como formador da função do eu. In: LACAN, Jacques. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 96-103.

SHIVA, Vandana. Abrazar la vida: mujer, ecología y supervivencia. Trad. Ana E. Guyer e Beatriz Sosa Martinez. Montevideo: Instituto del Tercer Mundo, 1991.

Publicado

2024-12-30

Cómo citar

Entre dualidades y opresiones: análisis interseccionales de la identidad negra y las estructuras de poder en las obras de Lélia Gonzalez, W.E.B. Du Bois, Saidiya Hartman e Mary Douglas. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 143–158, 2024. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/revistapos/article/view/54215. Acesso em: 22 feb. 2025.