Campos de murundus da Fazenda Água Limpa da UnB: hipóteses de origem

Autores

  • Gustavo de Mello Baptista Universidade de Brasília
  • Rodrigo Studart Corrêa Universidade Católica de Brasília
  • Perseu Fernando dos Santos Universidade Católica de Brasília

Palavras-chave:

Campos de murundus da Fazenda Água Limpa da UnB: hipóteses de origem.

Resumo

No cerrado existem formações geomorfológicas específicas que despertam a atenção por seu aspecto peculiar: os campos de murundus. O significado do termo “murundus” é ainda controvertido. Alguns autores empregam-no ao se referirem aos ninhos de térmitas, enquanto outros, quando citam montículos ou montões. Neste trabalho define-se “murundus” como microformas de relevo semicirculares, arredondadas ou ovais, com dimensões oscilando entre 0,1 a 20 m de diâmetro e 0,2 a 3 m de altura. A controvérsia não se limita ao significado do termo, mas, sobretudo, quanto à origem dessas formações. Alguns autores relacionam os processos erosivos com a atividade biológica de térmitas. Neste trabalho se propõe uma hipótese de origem: os murundus são formados por erosão diferencial e acúmulo de sedimentos, e uma posterior colonização vegetal dos lateritos vesiculares seria a explicação adotada neste trabalho para a origem dos campos de murundus
da FAL.

Biografia do Autor

  • Gustavo de Mello Baptista, Universidade de Brasília

    Geógrafo, professor adjunto II do Instituto de Geociências, coordenador do Núcleo de Estudos Ambientais
    (NEA-Ceam) da Universidade de Brasília.

  • Rodrigo Studart Corrêa, Universidade Católica de Brasília

    Engenheiro agrônomo, professor adjunto da Universidade Católica de Brasília.

  • Perseu Fernando dos Santos, Universidade Católica de Brasília

    Biólogo, PhD, professor adjunto da Universidade Católica de Brasília. 

Referências

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Publicado

2013-12-17

Edição

Seção

Pesquisa original

Como Citar

Campos de murundus da Fazenda Água Limpa da UnB: hipóteses de origem. (2013). Revista Do CEAM, 2(1), 47-60. https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/revistadoceam/article/view/10076

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