Responsibility Through Alterity

Values and Models of Restorative Justice

Authors

Keywords:

Restorative Justice , Values , Minimalism , Maximalism , Alterity

Abstract

Restorative justice, as it is a diverse practice, with theoretical foundations that can vary, can assume different - and even conflicting - meanings and objectives, depending on those involved in its theorization and application and, mainly, the goals pursued. Through qualitative research, employing bibliographical investigation, and adopting the hermeneutic approach, it is investigated the objectives to be pursued by restorative justice, focused on responsibilization, are investigated. With this aim, the concept of restorative justice and restorative values are discussed (constraining values, maximising values and emerging values); and the debate turns to the minimalist and maximalist aspects of restorative justice, with an addendum to discuss the proposal for non-punitive censorship, by André Giamberardino. Finally, an analysis of alterity is carried out, understood both as a prerequisite for responsibilization and as a final objective, in a feedback process. This debate aims to generate subsidies to understand what restorative justice we want to have in Brazil and Latin America.

Author Biographies

  • Letícia Pereira de Lemos, Universidade Federal do Paraná

    Mestranda em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Graduada em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

  • Ricardo Gueiros Bernardes Dias, Universidade Federal do Espírito Santo

    Pós-Doutor pela University of Houston, EUA. Doutor em Direito pela UGF-RJ (com período sanduíche na University of California (Hastings). Mestre em Direito pela UGF/UERJ. É Graduado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB). Possui, também, pós-graduação em Direito Comparado pela Cornell/Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne). Atuou como visiting researcher (scholar) na University of California (EUA) e na University of Houston (EUA). É Professor do Quadro Permanente da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). 

References

ACHUTTI, Daniel Silva. Justiça restaurativa e abolicionismo penal: contribuições para um novo modelo de administração de conflitos no Brasil. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

ANDRADE, Vera Regina Pereira de. (Coord.) Pilotando a Justiça Restaurativa: o Papel do Poder Judiciário. 2018. Disponível em: <https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2011/02/722e01ef1ce422f00e726fbbee709398.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2022.

COMISSÃO sobre novo Código de Processo Penal discute Justiça restaurativa; acompanhe.

Agência Câmara de Notícias. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/753312-comissao-sobre-novo-codigo-de-processo-penal.

Acesso em: 04 jul. 2024.

GIAMBERARDINO, André Ribeiro. Crítica da pena e justiça restaurativa: a censura para além da punição. Florianópolis: Empório do Direito Editora, 2015. 264 p.

OLIVEIRA, Cristina Rego de. Mediação Penal & Justiça: da ética da alteridade como fundamento filosófico para a adoção das práticas restaurativas. Curitiba: Juruá, 2013.

PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. 1. ed. São Paulo: IBCCRIM, 2009.

RESTA, Eligio. Tempo e Processo. 1. ed. Santa Cruz do Sul: Essere nel Mondo, 2014.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Criminología: aproximación desde un margen. Vol. 1, Bogotá: Temis, 1988.

ZEHR, Howard. Justiça restaurativa; tradução Tônia Van Acker. 3ª ed. São Paulo: Palas Athena, 2020a.

ZEHR, Howard. Trocando as Lentes: Justiça Restaurativa para o nosso tempo. 25. ed. São Paulo: Palas Athena, 2020b.

Published

2024-12-18

How to Cite

Responsibility Through Alterity: Values and Models of Restorative Justice. Latin American Journal of Criminology, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 151–180, 2024. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/relac/article/view/50916. Acesso em: 22 feb. 2025.