Holofotes de uma epidemia: a construção discursiva de uma campanha sobre hiv no Brasil
a construção discursiva de uma campanha sobre hiv no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.35956/v.24.n2.2024.p.48-65Palabras clave:
Análisis crítico del discurso, VIH, Estigma, Biopolítica, NeoliberalismoResumen
Este artículo, resultado de una investigación cualitativa, tiene como objeto la más reciente campaña sobre VIH con testimonios de personas que viven con el virus, elaborada por el Ministério da Saúde. El objetivo es analizar si esta campaña mantiene el sentido de naturalización de las personas que viven con VIH — determinada por discursos hegemónicos — o contribuye a transformar y cambiar el estigma que desencadena prejuicios y discriminación. El estudio se fundamenta en el enfoque teórico-analítico del Análisis Crítico del Discurso y los conceptos de estigma y biopolítica. Los resultados demuestran que la campaña no contribuye a transformar y cambiar el estigma que desencadena los prejuicios y la discriminación contra las personas que viven con VIH. Se encontraron regularidades en los discursos analizados, como el discurso biológico y el discurso neoliberal, que juegan un papel importante en el mantenimiento del estigma y se ven comúnmente en la tecnología biopolítica.
Referencias
Anjos, F. D.; Fonseca, J. H. M.; Silva, J. K.O. 2018. Sentidos de jovens vivendo com HIV frente aos estigmas, preconceitos e vulnerabilidades em ambiente educacional. Revista Prática Docente. v. 3, n. 1, p. 279-294, jan/jun.
Araújo, L. F.; Carvalho, C. J.; Oliveira, J. V.; Cordeiro, A. V. 2017. Concepções psicossociais
acerca do conhecimento sobre a AIDS das pessoas que vivem com o HIV. Revista Colombiana de Psicología, 26(2), 219-230.
Atanázio, E. A. S. 2017. A mão que afaga é a mesma que apedreja: preconceitos e percepções de vulnerabilidades de profissionais de saúde frente às pessoas que vivem com hiv/aids. Tese de doutorado em Psicologia Social. UFPB: João Pessoa.
Brasil, M.S. 2019. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde. NOTA INFORMATIVA Nº 5/2019-.DCCI/SVS/MS. Brasília (DF): Ministério da Saúde.
Brito, F. L. C. B.; Rosa, J. M. 2018. —OS LEPROSOS DOS ANOS 80—, —CÂNCER GAY—, —CASTIGO DE DEUS—: homossexualidade, AIDS e capturas sociais no Brasil dos anos 1980 e 1990. Revista Observatório, Palmas, v. 4, n.1, p. 751-778,jan-mar.
Caponi, S. 2001. Corpo, população e moralidade na história da medicina. Esboços: histórias em contextos globais, v. 9, n. 9, p. 69-86.
Caponi, S. 2014.Viver e deixar morrer: Biopolítica, risco e gestão das desigualdades Live and Let Die Biopolitics, risk management and inequalities. Revista Redbioética/Unesco, p. 27.
Chouliaraki, L. Fairclough, N. 1999. Discourse in late modernity: Rethinking critical discourse analysis. Edinburgh: Edinburgh University Press.
Fairclough, N. 1989. Language and power. London: Longman.
Fairclough, N. 2000. Language and Neoliberalism. London; Discourse and Society, nº 11, pp. 147–148.
Fairclough, N. 2003. Analysing discourse: Textual analysis for social research. London: Routledge.
Fairclough, N. 2019. Discurso e mudança social. 2. ed. Brasília: Ed. Universidade de Brasília.
Fairclough, N. 2010. Critical Discourse Analysis: The Critical Study of Language. London and New York: Routlege, Taylor & Francis Group.
Foucault, M. 2010. Em defesa da sociedade – curso no Collège de France, 1975-1976. Trad. de Maria Ermantina Galvão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes.
Foucault, M. 2014. A ordem do discurso: aula inaugural no collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. 24. edicão. São Paulo: Edições Loyola.
Foucault, M. 2021. Sobre a sexualidade: cursos e trabalhos de Michel Foucault antes do Collège de France. Tradução Vera Ribeiro — 1ª ed. — Rio de Janeiro: Zahar.
Goffman, E. 1982. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Lopes, P. O. 2021. HIV e AIDS, passado e presente: os gays como representação social da doença. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 7, n.5, p. 50122-50134, may.
Oliveira, C. B. B. 2017. (Re)construção de si: significados discursivos em torno de viver com HIV/ aids. Tese de Doutorado, apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/USP. Área de concentração: Enfermagem em Saúde Pública. Ribeirão Preto.
Pelton, M.; Ciarletta, M. Wisnousky, H; et al. 2021. Rates and risk factors for suicidal ideation, suicide attempts and suicide deaths in persons with HIV: a systematic review and meta-analysis. General Psychiatry.
Sontag, S. 2001. Ilness as Metaphor and AIDS as Its Metaphors. Picador. USA. First edition.
Van Dijk, T. A. 2020. Discurso e Poder. 2. ed. São Paulo: Contexto.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 José Augusto Simões de Miranda

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los/as autores/as conservan los derechos de autor/a y garantizan a RALED el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Creative Commons Attribution License BY-NC-ND 4.0 que permite a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo, copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Os/As autores/as conservam os direitos autorais e garantem a RALED o direito de ser a primeira publicação do trabalho licenciado por uma Creative Commons Attribution License BY-NC-ND 4.0 que permite compartilhar o trabalho com reconhecimento de sua autoria e cópia e redistribuição do material em qualquer meio ou formato.