“Anão de jardim”: the “total tale” of Lygia Fagundes Telles

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-4018563

Keywords:

short story, total tale, grotesque, monster, allegory, Lygia Fagundes Telles

Abstract

In 1995, Lygia Fagundes Telles published her last book of short stories, A noite escura e mais eu ”“ the volumes of short texts that were later published are of a hybrid nature (invention and memory), appearing as chronicles or compilations of scattered tales. The last story in this book, “Anão de jardim”, due to its grotesque and allegorical nature, can be considered a summary tale, a synthesis of lygiana storytelling.  This article, supported by Kayser's (2003) theorizing about “the grotesque”, Kappler's (1994) studies on "monsters" and Chevalier & Gheerbrant's (2005) symbolic interpretations, argues for “Anão de jardim” as a “total tale”. Kobold (the narrator of the text), for example, is a diabolical / split-off being in which concentrate lygian characters and their dramas. The garden ”“ the setting of the narrative ”“ is also considered an encapsulated representation of the fictional world of the author.

References

ABREU, Caio Fernando (1996). A primeira dama da literatura. Zero Hora, Porto Alegre, Segundo Caderno, p. 6, 6 jan. Disponível em: https://goo.gl/fo7A9V. Acesso em: 5 mar. 2018.
BETTELLA, Gabriela Kvacek (2010). Contos quase feitos de silêncio. In: TELLES, Lygia Fagundes. Caderno de Leituras. São Paulo: Companhia das Letras. p. 13-29.
BOSI, Alfredo (2013). A decomposição do cotidiano em contos de Lygia Fagundes Telles. In: BOSI, Alfredo. Entre a literatura e a história. São Paulo: Editora 34.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain (2005). Dicionário de símbolos. 19. ed. Tradução de Vera da Costa e Silva et al. Rio de Janeiro: José Olympio.
COELHO, Nelly Novaes (1971). In: TELLES, Lygia Fagundes. Seleta. Rio de Janeiro: José Olympio.
DICIONÁRIO DE NOMES PRÓPRIOS (2018). Porto: 7Graus. Disponível em: https://goo.gl/3s9Wt3. Acesso em: 5 mar. 2018.
FLETCHER, Angus (2002). Alegoría: teoría de un modo simbólico. Traducción de Vicente Carmona González. Madrid: Akal. Teoría literaria. v. 6.
GOETHE, Johann Wolfgang von (2003). Fausto. In: GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto/Werther. Tradução de Alberto Maximiliano. São Paulo: Nova Cultural.
KAPPLER, Claude (1994). Monstros, demônios e encantamentos no fim da Idade Média. Tradução de Ivone Castilho Benedetti. São Paulo: Martins Fontes.
KAYSER, Wolfgang (2003). O grotesco: configuração na pintura e na literatura. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva.
KOBOLD (2018). In: WIKIPEDIA: the free encyclopedia. San Francisco: Wikimedia Foundation. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Kobold. Acesso em: 6 dez. 2018.
LEITE, Paulo Moreira (1977). Lygia: sou uma testemunha das coisas ruins do meu tempo. Folha de S. Paulo, São Paulo, Caderno Ilustrada, p. 46, 17 jun. Disponível em: https://goo.gl/xeVc49. Acesso em: 5 mar. 2018.
LINHARES, Temístocles (1973). 22 diálogos sobre o conto brasileiro atual. Rio de Janeiro: José Olympio.
LINS, Osman (1961). A evolução de Lygia Fagundes Telles. O Estado de S. Paulo, São Paulo, Suplemento Literário, p. 2, 25 mar.
LOPES, Oscar (1971). Uma ficcionista da burguesia. O Estado de S. Paulo, São Paulo, Suplemento Literário, p. 4, 28 mar.
LUCAS, Fábio (1971). Mistério e magia. In: TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. Rio de Janeiro: José Olympio; Brasília: INL-MEC. p. 7-15.
MALLARMÉ, Stéphane (1991). O livro, instrumento espiritual. In: CHIAMPI, Irlemar (Coord.). Fundadores da modernidade. São Paulo: Ática. p. 125-128.
MONTE, Alfredo (2013). A poética do sorrateiro: “As meninas”, de Lygia Fagundes Telles. Blog Monte de Leituras, Santos, 19 abr. Disponível em: http://migre.me/tXSQa. Acesso em: 19 abr. 2013.
RESENDE, Nilton (2007). [AR-TE-SA-NI-AS]: modos do alegórico em contos de Lygia Fagundes Telles. Dissertação (Mestrado em Literatura Brasileira) ”“ Universidade Federal de Alagoas, Maceió. Disponível em: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/446. Acesso em: 5 mar. 2018.
SILVA, Vera Maria Tietzmann (1985). A metamorfose nos contos de Lygia Fagundes Telles. Rio de Janeiro: Presença.
SILVA, Vera Maria Tietzmann (1992). A ficção intertextual de Lygia Fagundes Telles. Goiânia: CEGRAF/UFG.
SILVA, Vera Maria Tietzmann (2009). Dispersos & inéditos: estudos sobre Lygia Fagundes Telles. Goiânia: Cânone.
SODRÉ, Muniz; PAIVA, Raquel (2002). O império do grotesco. Rio de Janeiro: Mauad.
TELLES, Lygia Fagundes (2009a). Anão de Jardim. In: TELLES, Lygia Fagundes. A noite escura e mais eu. São Paulo: Companhia das Letras.
TELLES, Lygia Fagundes (2009b). Os objetos. In: TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. São Paulo: Companhia das Letras.
TELLES, Lygia Fagundes (2010a). As horas nuas. São Paulo: Companhia das Letras.
TELLES, Lygia Fagundes (2010b). Mysterium. In: TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá. São Paulo: Companhia das Letras.
VEIGA, José J. (1996). Uma viagem luminosa: contos de Lygia Fagundes Telles desnudam revoluções do universo da intimidade. Folha de S. Paulo, São Paulo, Caderno Mais!, p. 9, 14 jan. Disponível em: https://tinyurl.com/y8m6649x. Acesso em: 5 mar. 2018.

Published

2019-02-05

How to Cite

“Anão de jardim”: the “total tale” of Lygia Fagundes Telles. (2019). Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, 56, 1-14. https://doi.org/10.1590/2316-4018563