Ensayos Diagramáticos Contra la Manufactura
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v14.n2.2024.04Palabras clave:
proyecto, sitio de construccíon, manufactura, diagrama, políticaResumen
Este artículo busca contribuir al debate sobre la relación entre el proyecto, el sitio de construcción y la política organizacional, basado en la obra de Sérgio Ferro. Partiendo de una estética de diagramas, tiene como objetivo explorar cuestiones del diseño arquitectónico como experiencias atravesadas por fuerzas externas en la realización de la arquitectura. Siguiendo la obra de Sérgio, el tema gira en torno a la eliminación (o reducción de la importancia organizacional) del comando y la explotación en la producción en general y, en particular, en el sitio de construcción. Se parte de la premisa de un alto grado de sobredeterminación del trabajo en el sitio sobre el proyecto, y por lo tanto, se dedica a un análisis que prioriza la mediación directa entre el sitio de construcción y el proyecto. También evoca el pensamiento deleuziano, que ayuda a desestructurar segmentariedades (funciones fijas) para provocar desplazamientos en el saber hacer como rigidez organizacional. Tales movimientos se expresan en diagramas, cuya función es mapear los afectos involucrados. La principal contribución del texto es hacer visible una cierta sensibilidad organizacional y constructiva rebelde. Como resultado del estudio, se señala que el éxito de esta tarea puede medirse principalmente por el poder del trabajador manual de decidir concretamente sobre el destino de la producción en la que está involucrado, entre otros factores.
Referencias
ARANTES, Pedro Fiori. Arquitetura na era digital-financeira: desenho, canteiro e renda da forma. Tese (Doutorado – Área de concentração: Tecnologia da Arquitetura). São Paulo: FAUUSP, 2010.
ARANTES, Pedro Fiori. Arquitetura Nova: Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre. São Paulo: Ed. 34, 2002.
BICCA, Paulo. Arquiteto, a máscara e a face. São Paulo: Projeto, 1984.
BICCA, Paulo. Selvageria gótica: perfeição renascentista. Canoas: Ed. ULBRA, 2020.
BICCA, Paulo. Architectus. Porto Alegre, Concórdia, 2022.
BUZZAR, Miguel A. Rodrigo Botero Lefèvre e a vanguarda da arquitetura no Brasil. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2019.
CONTIER, Felipe. Sérgio Ferro: história da arquitetura a contrapelo. Trabalho Final de Graduação. São Paulo, FAUUSP, p. 115-126. 2009.
COSTA, Angélica Irene da. Sérgio Ferro: didática e formação. Dissertação (Mestrado no Programa de Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Área de Concentração: Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo). Escola de Engenharia, São Carlos: USP, 2008.
DELEUZE, Gilles. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 1988.
DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972-1990. Rio de Janeiro: Editora 34, 2000 (Coleção TRANS).
FERRO, Sérgio. Arquitetura e Trabalho Livre / Sérgio Ferro. Pedro Fiori Arantes (org.). São Paulo: Cosac Naif, 2006.
FERRO, Sérgio. A história da arquitetura vista do canteiro: três aulas de Sérgio Ferro / Sérgio Ferro; apresentação de José Pedro de Oliveira Costa e José Eduardo de Assis Lefèvre; posfácio de Felipe de Araújo Contier. São Paulo : GFAU, 2010.
FERRO, Sérgio. O concreto como arma. TF/TK (https://www.tf-tk.com/) – Reading Group, April 2021. Versão em inglês disponível em: http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/01_biblioteca/arquivos/kapp_18_how_look.pdf
FISHER, Mark. Realismo capitalista. São Paulo: Autonomia Literária, 2020.
KOURY, Ana Paula. Arquitetura nova brasileira. Um debate sobre sistemas construtivos e desenvolvimento nacional. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n. 188.06, Vitruvius, jan. 2016.
KOURY, Ana Paula. Grupo Arquitetura Nova: Flávio Império, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro. São Paulo: Romano Guerra Editora: Editora da Universidade de São Paulo: FAPESP, 2003.
MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. v. I, t. 1. São Paulo: Boitempo, 2010.
MONTANER, J. M. Do diagrama às experiências, rumo a uma arquitetura da ação. São Paulo: Gustavo Gili, 2017.
RANCIÈRE, Jacques. A noite dos proletários: arquivos do sonho operário. Tradução de Marilda Pedreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: Ed. 34, 2005.
RANCIÈRE, Jacques. O desentendimento: política e filosofia. Tradução Ângela Leite Lopes. São Paulo: Ed. 34, 1996.
RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
VILAÇA, Ícaro; CONSTANTE, Paula (org.). Usina: entre o projeto e o canteiro. Prefácio Sérgio Ferro. São Paulo: Edições Aurora, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.