Processo erosivo na área urbana de São Bento, Conde-Paraíba: suscetibilidade de colapso de edificações e vulnerabilidade socioambiental
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562020e40249Palabras clave:
ocupação urbana, processos erosivos, regularização fundiáriaResumen
Este trabalho tem por objetivo avaliar o processo de urbanização em uma área de ocupação de área pública e com forte potencial erosivo, na localidade São Bento, Conde, Paraíba. A suscetibilidade de colapso de imóveis ante o processo erosivo vem ocorrendo com intensidade, daí a premência de se elaborar um plano de manejo com vistas à vulnerabilidade. Nesse sentido, foram propostas medidas mitigadoras de contenção e recuperação da área, estabelecendo-se critérios para auxílio à elaboração de uma política pública para organização fundiária e gestão do espaço urbano. A abordagem metodológica se seu a partir de modelos e métodos de avaliação, análise e conservação do solo. Infere-se sobre os mecanismos de contenção ou recuperação da área degradada, propondo que seja visto com urgência a situação das edificações e famílias diretamente próximas a borda da ravina.
Referencias
ANDRADE, M. C. de. (1979). O processo de ocupação do espaço regional do Nordeste. 2. ed. Recife: SUDENE, 63 p.
ANDRADES FILHO, C. de O. e ROSSETTI, D. de F. (2012). Caracterização morfoestrutural da parte central emersa da Bacia Paraíba (PB). Revista Geociências, São Paulo: UNESP, v. 31, n. 1, p. 13-29.
BEZERRA, F. H. R. (2000). Neotectonic movements in Northe astern Brazil: implications for a preliminar seismic-hazard assessment. Revista Brasileira de Geociências, v. 30, n. 3, p. 562-564.
BRAZ, J. S. e GASPAR JUNIOR, L. A. (2017). Identificação da suscetibilidade aos processos erosivos por meio da análise geotécnica em um talude artificial de corte no bairro do Rosário, Areado – MG. XVII Simpósio de Geografia Física Aplicada e I Congresso Nacional de Geografia Física, São Paulo: UNICAMP, Instituto de Geociências. 13p.
CAMAPUM de CARVALHO, J. et. al. (2006). Processos erosivos. In: Processos erosivos no Centro Oeste brasileiro. Org. José C. de Carvalho, Maurício M. Sales, Newton M. de Souza e Maria T. da S. Melo. Brasília: FINATEC.
CARDOSO, A. L. (2016). Assentamentos precários no Brasil: discutindo conceitos. In: Caracterização e tipologia de assentamentos precários: estudos de caso brasileiros / editores: Maria da Piedade Morais, Cleandro Krause, Vicente Correia Lima Neto. – Brasília: Ipea. 540 p.
CEPAL (2002). Vulnerabilidad Sociodemográfica: viejos y nuevos riesgos para comunidades, hogares y personas. División de Población de la CEPAL - Centro Latino americano y Caribeño de Demografía (CELADE).
CHAVES, T. de A. (2012). Recuperação de áreas degradadas por erosão no meio rural. Niterói: Programa Rio Rural.
CHORLEY, R. J. (1975). Modelos em geomorfologia. In: Modelos físicos e de informação em geografia. Chorley, R. J. e Haggett, P. (org.) Trad. Arnaldo Viriato de Medeiros. Editora da Universidade de São Paulo e Livros Técnicos e Científicos S. A Rio deJaneiro, RJ, 260 p.
CORRÊA, R. L. (2002). O espaço urbano. São Paulo: Ática, SP, 94 p. DEARMAN, W. R. (1991). Engineering geological mapping. Butterworth-Heineman.
FERREIRA, M. P., MARQUES, E. C. L. e FUSARO, E. R. (2016). Assentamentos precários no Brasil: uma metodologia para estimação e análise. In: Caracterização e tipologia de assentamentos precários: estudos de caso brasileiros / editores: Maria da Piedade Morais, Cleandro Krause, Vicente Correia Lima Neto. – Brasília: Ipea. 540 p.
FILIZOLA, H. F., ALMEIDA FILHO, G. S. de., CANIL, K., SOUZA, M. D. de. e GOMES, M. A. F. (2011). Controle de processos erosivos lineares (ravinas e voçorocas) em áreas de solos arenosos. São Paulo: EMBRAPA, Cirucular Técnica 22, 7p.
GAMBA, C. e RIBEIRO, W. C. (2012). Indicador e avaliação da vulnerabilidade socioambiental no munícipio de São Paulo. GEOUSP – Espaço e Tempo, São Paulo, n. 31 Especial, p. 19-31.
GÓMEZ, José Javier (2001). Vulnerabilidad y Medio Ambiente. Seminario Internacional Las diferentes expresiones de lavulnerabilidad social en América Latina y el Caribe Santiago de Chile, CEPAL.
HARVEY, D. (1980). A justiça social e a cidade. São Paulo: HUCITEC. 291 p.
HOPENHAYN, Martín. (2001). La vulnerabilidad reinterpretada: asimetrías, cruces y fantasmas. Trabalho apresentado em seminário da CEPAL/ Celade, Santiago. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (2006). Manual técnico de uso da terra. 2. IBGE, Rio de Janeiro, RJ, 91 p.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (2007). Manual técnico de pedologia. IBGE, Rio de Janeiro, RJ316 p.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (2009). Manual técnico de geomorfologia. IBGE, Rio de Janeiro, RJ, 175 p.
KING, L. C. (1956). A geomorfologia do Brasil oriental. Geografia. 18(2): 147-266. London, 387p.
MAIOR, M. M. S. e CANDIDO, G.A. (2014). Avaliação das metodologias brasileiras de vulnerabilidade socioambientalcomo decorrência da problemática urbana no Brasil. Cad. Metrop., São Paulo, v. 16, n. 31, pp. 241-264.
MAROTTA, G. S., FRANÇA, G. S., MONICO, J. F. G., BEZERRA, F. H. R.; FUCK, R. A. (2015). Strain rates estimatedbygeodeticobservations in the Borborema Province, Brazil. South American Earth Sciences, 58: 1 - 8.
MARTIN, L., FLEXOR, J-M., BITTENCOURT, A. C. S. P. e DOMINGUEZ, J. M. L. (1986). Neotectonicmovementson a passive continental margin: Salvador Region, Brazil. Crustal Dynamics, 1 (87): 88-103.
MORAIS, L. M. F. A. (2009) Expansão urbana e qualidade ambiental no litoral de João Pessoa – PB. João Pessoa/PB: Dissertação (Mestrado, Departamento de Geografia), UFPB, João Pessoa, PB, 171 p.
NICOLODI, J. L. e PETTERMANN, R. M. (2011). Vulnerability of the Brazilian Coastal Zone in its environmental, social and technological aspects. Journal of Coastal Research, Special Issue 64, p. 1372-1379. PANERAI, P. (2006). Análise urbana. Ed. UnB, Brasília, DF, 198 p.
ROMÃO, P. de A. (2006). Modelagem de terreno com base na morfometria e em sondagensgeotécnicas – região de Goiânia. Brasília (DF). Tese (Doutorado). Programa de pós-graduação em Geotecnia da Universidade de Brasília, 192 p.
ROSA, C. R. (2017). Cartografia geotécnica da área costeira do município do Conde (PB): caracterização morfopedológica e processos de urbanização. Tese (Doutorado), Publicação G. TD – 139/17, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, DF, 183p.
SANTORO, J. (2009). Erosão continental. In: Desastres naturais: conhecer para prevenir. Org. Lidia K. Tominaga, Jair Santoro e Rosangela do Amaral. São Paulo: Instituto Geológico, 196p.
SOUZA, M. L. de. (2003). Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
TOMINAGA, L. K. (2009). Análise e mapeamento de risco. In: Desastres naturais: conhecer para prevenir. Org. Lidia K. Tominaga, Jair Santoro e Rosangela do Amaral. São Paulo: Instituto Geológico, 196p.
TRICART, J. (1977). Ecodinâmica. Rio de Janeiro: SUPREN, IBGE. 91 p.
VARNES, D. J. (1974). The logic of geological maps, with referenc to their interpretation and use for engineeringpurposes. GeologicalSurvey Professional Paper, 837, 48 p.
VARNES, D. J. (1984). Landslidehazardzonation: a review of principles and practice. France: UNESCO.
VERDUM, R., VIEIRA, C. L. e CANEPPELE, J. C. G. (2016). Métodos e técnicas para o controle da erosão e conservação do solo. Porto Alegre: IGEO/ UFRGS, 50p.
WADT, P. G. S. (2003). Construção de terraços para controle da erosão pluvial no Estado do Acre. EMBRAPA: Acre. 44p.
ZUQUETTE, L.; GANDOLFI, N. (2004) Cartografia geotécnica. Oficina de textos, São Paulo, SP, 190 p.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.