The Musical Dramaturgy of the Comedies of Luiz Carlos Martins Penna (1838-1874): Companies, Artists and Repertoires

Authors

  • Luiz Costa-Lima Neto Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna/ETETMP

DOI:

https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v1i2-3.8661

Keywords:

Martins Pena. Musical Dramaturgy. Musical Theater. Theatrical music. Interlude. Comic Opera. Rio de Janeiro.

Abstract

This article aims to clarify the musical dramaturgy (MOTA 2008) of comedies of Luiz Carlos Martins Penna, a notion that encompasses both the theatrical text and its performance. As primary sources, we used the texts of the comedies written by Martins Penna, and his serials (folhetins), published in the Jornal do Commercio between 1846 and 1847, as well as nineteenth-century periodicals, studies of historians and handwritten manuscripts. We related the sound universe (mousiké) of the comedies of Martins Penna to the comedic poles of the Western theatrical tradition (a study of situations and characters) and the poles of performance (solo and chorus), contemplating the relationship between the repertoires written by Martins Penna and the repertoires of Brazilians and Portuguese artists who performed his comedies during the period 1838-1874.

References

ALIER, Roger. La Zarzuela: la história, los compositores, los intérpretes y los hitos del género lírico español. Barcelona: Ediciones Robinbook, 2011.

ALVARENGA, Oneyda.. Música Popular Brasileira. São Paulo: Duas Cidades, 1982

ANDRADE, Mário de. Dicionário Musical Brasileiro. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1989.

ARÊAS, Vilma. Na Tapera de Santa Cruz: uma leitura de Martins Pena. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

_______. “Introdução”. Martins Pena ”“ Comédias. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2007.

AUGUSTO, Antônio José. A Questão Cavalier: música e sociedade no Império e na República (1846-1914). Tese de doutorado. Rio de Janeiro. UFRJ, 308 p., 2008, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, 2008.

________. Henrique Alves de Mesquita: da pérola mais luminosa à poeira do esquecimento. Rio de Janeiro: Folha Seca, 2014.

BASTOS, Antônio Sousa. Carteira do Artista: apontamentos para a história do teatro português e brasileiro. Acompanhado de notícias sobre os principais artistas, escritores dramáticos e compositores estrangeiros. Portugal, Lisboa: Arquimedes Livros, 2007 [1ª. Edição 1898].

_______. Dicionário do Teatro Português. Portugal: Coimbra: Minerva, 1994 [1908].

BENEVIDES, Francisco da Fonseca. O Real Theatro de S. Carlos: desde sua fundação em 1793 até a atualidade. Lisboa: Inst. da Biblioteca Nacional e do Livro, 1992 [1883]. 2 vol.

BRITO, Manuel Carlos de. Opera in Portugal in the Eighteenth Century. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.

BUDASZ, Rogério. Teatro e Música na América Portuguesa ”“ ópera e teatro musical no Brasil (1700-1822): convenções, repertório, raça, gênero e poder. Curitiba: DeArtes, 2008.

CALVO, Laura Cuervo. El piano en Madrid (1800-1830): repertorio, técnica interpretativa e instrumentos. Unpublished PhD Diss. Departamento de Musicologia. Universidad Complutense De Madrid, 546 p., 2012.

CARDOSO, Lino de Almeida. O Som social. Música, poder e sociedade no Brasil (Rio de Janeiro, séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro, Edição do autor, 2011.

CARVALHO, Ângela Materno de. “A Commedia dell’Arte”. In BRANDÃO, Tânia (org.). O teatro através da história. Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil, 1994, vol. I, p. 49-67.

CARVALHO, José Murilo de. A Construção Nacional: 1830-1889. Coleção História do Brasil Nação: 1808”“2010. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

CHALHOUB, Sidney. A Força da Escravidão ”“ Ilegalidade e Costume no Brasil oitocentista. São Paulo: Cia. das Letras, 2012.

CHIARADIA, Philomena. A Companhia do Teatro São José: a menina-dos-olhos de Paschoal Segreto. São Paulo: Editora HUCITEC, 2012.

CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros ”“ O tráfico de escravos para o Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.

COSTA-LIMA NETO, Luiz. Música, teatro e sociedade nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846): entre o lundu, a ária e a aleluia. Tese de doutorado. Centro de Letras e Artes. PPGM/PPGAC. UNIRIO, 2014.

CRANMER, David. “A música nos entremezes e farças da tradição luso-brasileira do período colonial.” Plural pluriel ”“ Revue des Cultures de Langue Portugaise, nº 10, 2012.

CYMBRON, Luísa. Olhares sobre a música em Portugal no século XIX: ópera, virtuosismo e música doméstica. Portugal, Lisboa: Edições Colibri, Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Universidade Nova de Lisboa, 2012.

D’AMICO, Silvio. História do Teatro Universal. Buenos Aires: Editorial Losada, 1954. Quatro volumes.

DEBRET, Jean-Baptiste. Debret e o Brasil ”“ Obra completa. LAGO, Pedro Corrêa do (org.). Rio de Janeiro: Capivara Edit. Ltda., 2009.

DUPONT, Florence. Le Théâtre Latin. Paris: Armand Colin Editeur, 1988.

FREIRE, Vanda Lima Bellard. “As mágicas e a circularidade de gêneros musicais no século XIX”. In LOPES; Antônio Herculano; ABREU; Martha; ULHÔA; Martha Tupinambá de; VELOSO; Mônica Pimenta. Música e História no Longo Século XIX. Fundação Casa de Rui Barbosa. Rio de Janeiro, 2011.

GODÓI, Rodrigo Camargo de. “Entre comédias e contos: a formação do ficcionista Machado de Assis”. Dissertação de mestrado. Campinas. Programa de Pós-graduação em Teoria e História Literária. UNICAMP, 2010.

Grove Dictionary of Music. Acesso em 04/05/2016.

GROUT, Donald J.; PALISCA, Claude V. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 1994 [1988].

GUINSBURG, J.; FARIA, João Roberto; LIMA, Mariângela Alves de. Dicionário do Teatro Brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 2009.

HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia: ensinamentos das formas de arte do século XX. Lisboa”“Portugal: Edições 70, 1985.

LOLO, Begõna. “La tonadilha escénica, esse género maldito”. Revista de Musicologia. XXV, 2, 2002.

MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo: Global, 2004 [1996].

MAGALHÃES JÚNIOR, Raimundo. Martins Pena e sua época. LISA /INL, 1972.

MARQUES, Daniel. ‘Precisa arte e engenho até...’: um estudo sobre a composição do personagem-tipo através das burletas de Luiz Peixoto. Dissertação de Mestrado. Centro de Letras e Artes da UNIRIO, PPGAC, 1998.

MARTINS PENNA, Luiz Carlos. Folhetins, a Semana Lírica. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, INL, 1965.

_______. Martins Penna ”“ Comédias. São Paulo: Martins Fontes, 2007, III volumes.

_______. O juiz de paz da roça. Setor de Manuscritos da BNRJ. Localizador I-6, 27, 1 nº 1-3, 1837.

MELO, Guilherme de. A Música no Brasil: desde os tempos coloniais até o primeiro decênio da República. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1947 [1908].

MENCARELLI, Fernando Antônio. Cena aberta: a absolvição de um bilontra e o teatro de revista de Arthur Azevedo. Editora da Unicamp, 1999.

MEYER, Marlise. Folhetim: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

MOTA, Marcus. A dramaturgia musical de Ésquilo: investigações sobre composição, realização e recepção de ficção audiovisual. Brasília: UNB, 2008.

NERY, Rui Vieira. Para uma história do fado. Portugal: Público, Comunicação Social, AS, 2004.

PAIVA, Rejane Ferreira de. “A Vingança da Cigana: o diálogo do repertório lírico com o imaginário do teatro de cordel”. In: CRANMER, David (coord./ed.). Mozart, Marcos

Portugal e o seu tempo / and their time. Portugal: Lisboa: Edições Colibri / Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, 2010, p. 53-66.

PRADO, Décio de Almeida. João Caetano. São Paulo: Perspectiva, 1972.

_______. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1976.

RABETTI, Maria de Lourdes. “Presença musical italiana na formação do teatro brasileiro”. ArtCultura, Uberlândia, v. 9, n. 15, 2007.

_______. “A commedia dell’arte: mito, profissão e arte”. ArtCultura, Uberlândia, v. 16, n. 29, 2014.

RAMOS JR., José de Paula; DEAECTO, Marisa Midori; FILHO, Plínio Marcos (orgs.). Paula Brito: editor, poeta e artífice das letras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; Com Arte, 2010.

REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos; CARVALHO, Marcus J. M. de. O alufá Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro (c. 1822- c. 1853). São Paulo: Cia. das Letras, 2010.

Revista O trovador. Rio de Janeiro, 1876.

Revista Dyonisos. Órgão do Serviço Nacional de Teatro do Ministério de Educação e Cultura, Ano X, fev. 1966, no. 13.

SOBRINHO, Barbosa Lima. Os precursores do conto no Brasil. Rio de Janeiro: Ediora Civilização Brasileira, 1960.

RONDINELLI, Bruna Grasiela da Silva. Martins Pena, o comediógrafo do Teatro de São Pedro de Alcântara: uma leitura de O Judas em sábado de aleluia, Os irmãos das almas

e O noviço. Dissertação de mestrado. UNICAMP, 2012.

SANTOS, João Caetano dos. Lições Dramáticas. Rio de Janeiro: Tipografia J. Villeuneuve, 1862.

SOUSA, Galante de. O teatro no Brasil. São Paulo: Ediouro, 1968.

SOUZA, Silvia Cristina Martins de. As noites do Ginásio: teatro e tensões culturais na Corte (1832-1868). Campinas: CECULT, 2002.

_______. “O teatro de São Januário e o “corpo caixeral”: teatro, cidadania e construção de identidade no Rio de Janeiro oitocentista”. Associação Nacional de História ”“

ANPUH. XXIV Simpósio Nacional de História. 2007, p. 1-9.

TABORDA, Márcia. Violão e Identidade Nacional. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

TEIXEIRA, Heitor Gomes. “Maria Cachucha ou Maria Capucha?” Revista Lusitana, n. 1. Instituto Nacional de Investigação Científica, 1981.

ULHÔA, Martha Tupinambá de; COSTA-LIMA NETO, Luiz. “Memory, History and Cultural Encounters in the Atlantic: the case of lundu”. The World of Music (new series). Alemanha: Berlim: VWB ”“ Verlag für Wissenchaft und Bildung, vol. II, 2013.

VEGA, Carlos. Estudios para los orígenes del tango argentino. 1ª edição. Buenos Aires: Editorial de la Universidad Católica Argentina /Educa, 2007.

VEIGA, Luiz Francisco da.. “Biografia de Luiz Carlos Martins Penna: o criador da comédia nacional”. Revista Trimensal do IHGB. Rio de Janeiro: Garnier, Tomo XL, 1877.

WEISS, Piero. “Opera buffa”. Grove Dictionary of Musicians.

Published

2016-12-28

How to Cite

The Musical Dramaturgy of the Comedies of Luiz Carlos Martins Penna (1838-1874): Companies, Artists and Repertoires. (2016). Dramaturgies, 1(2-3). https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v1i2-3.8661