Complexidade literária, abuso e saga juvenil em Nabokov, Salinger e Lewis Carroll
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v34i68.57634Palavras-chave:
Lolita, Vladimir Nabokov, através do espelho, Lewis Carroll, J.D. SalingerResumo
Este estudo procura examinar a complexidade da prosa do romance Lolita, de Nabokov, em que há mistura de indulgência, provocação ao leitor, paródia e ironia. Os efeitos da prosa seriam intensificados pela paródia e referências a Através do espelho e o que Alice encontrou lá, com Humpty Dumpty fazendo paralelo a Humbert Humbert. Na tradição da literatura norte-americana, há também contraste possível e talvez inevitável com O apanhador no campo de centeio, de J. D. Salinger e com O complexo de Portnoy, de Philip Roth sem mencionar Huckleberry Finn, configurando um conjunto de sagas entre juvenis e jovens a sugerir transgressão, inconformismo e talvez emancipação.
Referências
LEWIS CARROLL. Aventuras de Alice ( No país das maravilhas e Através do espelho e o que Alice encontrou lá). Tradução e organização de Sebastião Uchoa Leite. 3ª. ed. São Paulo: Summus, 1980.
NABOKOV, Vladimir. Lolita. Tradução de Jório Dauster. Rio de Janeiro: O Globo; São Paulo: Folha de São Paulo, 2003. (Coleção Biblioteca Folha)
NABOKOV, Vladimir. The annotated Lolita. Preface, introduction and notes by Alfred Appel, Jr. New York: Vintage Books/ Random House, 1991.
SALINGER, J. D. O apanhador no campo de centeio. 14ª. ed. Tradução de Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jório Dauster. Rio de Janeiro: Editora do Autor, s.d.
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