Deficiência como categoria analítica:
trânsitos entre ser, estar e se tornar
DOI :
https://doi.org/10.4000/aa.3487Mots-clés :
Deficiência. Antropologia. Deficiência Intelectual. Marcadores Sociais da Diferença.Résumé
A partir da década de 2000, a noção de deficiência vem ganhando contornos específicos no contexto global e brasileiro, por meio de acordos, convenções e manuais internacionais, bem como prolifera na produção de ativismos, trabalhos artísticos e formas de sociabilidade e construção de si. Nesses trânsitos, sua definição oscila não somente entre identidade e diagnóstico, uma compreensão social e uma médica, mas também entre um estado e um processo, ser e se tornar. Este texto apresenta uma reflexão sobre traduções e trânsitos nacionais e internacionais acerca da noção de deficiência, com vistas a percorrer questões teóricas e etnográficas que têm atravessado pesquisas e interlocuções sobre o tema. Para tanto, debato uma cena etnográfica no trabalho junto a pessoas com deficiência intelectual. Minha sugestão é que estruturar esta discussão por meio de uma reflexão acerca do estatuto da própria ideia de deficiência pode ser produtivo, advogando pelo potencial analítico da categoria.
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