Resistencia de los pueblos y comunidades tradicionales al Estado y la colonialidad de los pueblos y comunidades tradicionales al Estado y la colonialidad
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v25i53.46324Palabras clave:
territorios., colonialismo., gubernamentalidad., modos de existencia.Resumen
En este artículo, discutimos cómo el colonialismo operó y continúa operando formas de violencia contra los pueblos y comunidades tradicionales. Estos colectivos resisten los procesos de sobrecodificación de sus territorios por parte del Estado y por accionistas; y luchan por el acceso a derechos y el reconocimiento de sus modos de existencia. En los últimos años se han elaborado legislaciones y convenciones, nacionales e internacionales, que tratan temas relacionados con estos pueblos, sin embargo, no se les garantiza que sus territorios serán demarcados. Por el contrario, las políticas estatales de expansión del extractivismo y los monocultivos han avanzado, desmantelando sus territorios vivos. La investigación etnográfica en la que se basa este artículo se realizó con la Red Puxirão de Pueblos y Comunidades Tradicionales de Paraná, una organización que reúne a pueblos indígenas, quilombolas, faxinalenses, cipozeiros, isleños, pescadores artesanales y curanderos, buscando comprender sus formas de resistencia a la colonialidad.
Referencias
ALMEIDA, Alfredo W. de. Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização, movimentos sociais e uso comum. In: DELGADO, Nelson (Org.). Brasil Rural em Debate. Brasília: MDA/SDT e IICA, 2010, p. 137-213.
ANJOS, José Carlos dos. Brasil: uma nação contra as suas minorias. Revista de Psicanálise da SPPA, v. 26, nº 3, p. 507-522, 2019.
CEFAÏ, Daniel; VEIGA, Felipe Berocan; MOTA, Fábio Reis. Introdução. In: CEFAÏ, Daniel;
MELLO, Marco Antônio da Silva; MOTA, Fábio Reis; VEIGA, Felipe Berocan (Orgs.). Arenas Públicas: por uma etnografia da vida associativa. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2011.
COMERFORD, John Cunha. Fazendo a luta: sociabilidade, falas e rituais na construção de organizações camponesas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.
CRENSHAW, Kimberlé. A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero. In: VV.AA. Cruzamento raça e gênero. Brasília: Unifem, 2004.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 5. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997.
DUSSEL, Enrique. O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993.
ESCOBAR, Arturo. El Final del Salvaje. Naturaleza, Cultura y Política en la Antropologia Contemporánea. Santafé de Bogotá: Giro Editores Ltda., 1999.
ESCOBAR, Arturo; PARDO, Mauricio. Movimentos sociais e biodiversidade no Pacífico Colombiano. In: SANTOS, Boaventura de Sousa. Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos caminhos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 341-374.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2005.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
LANDER, Edgardo. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 8-23.
LITTLE, Paul. Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília: DAN/UnB, 2002.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo decolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, nº 3, 2014, p. 935-952.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder: Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005, p. 117-142.
SHIRAISHI NETO, Joaquim (Org.). Direitos dos povos e das comunidades tradicionais no Brasil: declarações, convenções internacionais e dispositivos jurídicos definidores de uma política nacional. Manaus: UEA, 2007.
STENGERS, Isabelle. Au temps des catastrophes: résister à la barbarie qui vient. Paris: La Découverte, 2009.
SVAMPA, Maristella. As fronteiras do neoextrativismo na América Latina: conflitos socioambientais, giro ecoterritorial e novas dependências. São Paulo: Elefante, 2019.
WALLERSTEIN, Immanuel. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro: Contraponto, 2001.
WEDIG, Josiane Carine. Rede Puxirão de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná: luta pelo território e pela diferença. Tese em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Rio de Janeiro: Seropédica, 2015.
WEDIG, Josiane Carine. Acontecimentos e memórias da Rede Puxirão de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná. Anuário Antropológico, 45 (1):213-31, 2020.
WEDIG, Josiane Carine. “Conhecimento não se vende”: a colonialidade e o embate de perspectivas sobre os conhecimentos tradicionais. Civitas, 21 (2): 334-343, 2021.
WEDIG, Josiane Carine; RAMOS, João Daniel Dorneles. A Colonialidade nas Práticas de Saúde e as Resistências de Benzedeiras e Mães de Santo. Mediações, v. 25: 488-503, 2020.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 SER Social

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma https://creativecommons.
Copyright: Os autores serão responsáveis por obter o copyright do material incluído no artigo, quando necessário.
Excepcionalmente serão aceitos trabalhos já publicados (seja em versão impressa, seja virtual), desde que devidamente acompanhados da autorização escrita e assinada pelo autor e pelo Editor Chefe do veículo no qual o trabalho tenha sido originalmente publicado.