We are allowed to dream: Social imagination from black intellectuality in the face of coloniality
Keywords:
Race relations, colonialism, antiblackness, socio-spatial racism, social imaginationAbstract
This essay proposes a current theoretical arrangement by discussing recent works by black intellectuals that address classic themes in the field of race relations, such as Jaime Alves, João Costa Vargas, Hortense J. Spillers, Saidiya Hartman and Walidah Imarisha. Based on the concepts of biopolis, necropolis and blackpolis, the essay reflects on spatial racism and anti-blackness. Given the issues addressed, the text proposes the approach of social imagination as a mechanism of resistance to racism. Finally, to relate the propositions of the different authors discussed throughout the text, the essay analyzes the work The Trash Room, by Carolina Maria de Jesus, recognizing the importance of her contributions when dealing with themes important to the studies of race relations and demonstrating the operationalization of concepts related to racism in coloniality.
References
ALVES, Jaime Amparo. Biopólis, necrópolis,‘blackpolis’: notas para un nuevo léxico político en los análisis socio-espaciales del racismo. Geopauta, v. 4, n. 1, p. 5-33, 2020.
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa. Livraria Sá Costa Editora, 1978.
FANON, Frantz. Os Condenados da Terra (Trad. José Laurênio de Melo). Rio de Janeiro, RJ: Editora Civilização Brasileira SA, 1968.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Trad.: Renato Silveira. Salvador: Edufba, 2008.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. (1988) In: Primavera para as Rosas Negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. Coletânea Organizada e editada pela União dos Coletivos Pan-Africanistas (UCPA). Diáspora Africana, 2018.
HARTMAN, Saidiya. Vidas Rebeldes, Belos Experimentos: Histórias íntimas de meninas negras desordeiras, mulheres encrenqueiras e Queers radicais. Fósforo, 2022.
IMARISHA, Walidah et al. Reescrevendo o futuro: usando ficção científica para rever a justiça. Trad.: Jota Mombaça. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2016.
JESUS, Carolina Maria de (1994). Quarto de despejo: diário de uma favelada. 3. ed. São Paulo: Ática.
MBEMBE, Achille. Sair da grande noite. Ensaio sobre a África descolonizada. Edição pedago e Mulemba, Luanda, 2014.
MOREIRA, Camila. Branquitude é branquidade? Uma revisão teórica da aplicação dos termos no cenário brasileiro. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), v. 6, n. 13, p. 73-87, 2014.
PATERNIANI, Stella Zagatto. Da branquidade do Estado na ocupação da cidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 31, n. 91, 2016.
SPILLERS, Hortense. Bebê da mamãe, talvez do papai: uma gramática estadunidense. Pensamento negro radical. São Paulo: N-1, p. 29-69, 2021.
TONIAL, Felipe Augusto Leques; MAHEIRIE, Kátia; GARCIA JR, Carlos Alberto Severo. A resistência à colonialidade. Revista de Psicologia da UNESP, v. 16, n. 1, p. 18-26, 2017.
VARGAS, João H. Costa. Racismo não dá conta: antinegritude, a dinâmica ontológica e social definidora da modernidade. Revista Em Pauta: teoria social e realidade contemporânea, v. 18, n. 45, 2020.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Conforme indicado no item 1.4 das Diretrizes para Autores/as,
Ao enviar o trabalho para ser avaliado pelo Conselho Editorial e/ou pelo corpo de pareceristas, o/a autor/a automaticamente concorda com a publicação de seu texto, sem qualquer ônus para os/as editores/as, uma vez que a Revista Textos Graduados é gratuita e não remunera de forma alguma seus/as colaboradores/as. Caso o/a autor/a tenha interesse em republicar seu artigo futuramente em coletâneas impressas ou eletrônicas, deverá indicar a Revista Textos Graduados - e o referido hipervínculo - como edição original (Exemplo: "Artigo originalmente publicado na Revista Textos Graduados, Volume XX, Nº X, Ano XX, etc”).