Impacts of extreme climate events on Brazilian agricultural production
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v11n3.2020.33814Resumen
Brazilian agricultural production stands out in world food security, accounting for a large part of the food produced worldwide. However, occurrence of extreme climate events is a challenge for the sector across the country. Thus, this study aims to assess extreme climate events impacts on Brazilian agricultural production. The loss index was calculated using crop data made available by the IBGE from 2005 to 2017, while data on the occurrence of extreme climate events (2002-2017) was obtained from literature. Data related to PROAGRO (2010-2018) and the Crop Assurance Program (2002-2016) were obtained from reports made available by the relevant agencies. Results showed high drought-induced production losses, mainly maize and beans produced in the Caatinga biome, and soybean and wheat in the Southeastern and Southern regions of the country. Hail and frost events also caused reductions in soybean and rice production in the Southeastern and Southern regions. Those impacts on the Brazilian agricultural production, in different regions, might have serious consequences on the availability and access of food to the population in the country.
Referencias
ALVALÁ, R. C. S. et al. Drought monitoring in the Brazilian Semiarid region. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 89, p. 1-15, 2017.
ALVES, K. M. A. S. Variabilidade pluvial no semiárido brasileiro: impactos e vulnerabilidades na paisagem da bacia hidrográfica do Rio Moxotó. 2016. 164 f. Tese (Doutorado em Geografia) ”“ Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.
ARAÚJO, P. H. C. et al. Uma análise do impacto das mudanças climáticas na produtividade agrícola da Região Nordeste do Brasil. Revista Economia, v. 45, n. 3, p. 46-57, 2014.
ASSAD, E. et al. Impactos das Mudanças Climáticas na Produção Agrícola Brasileira. LCSAR ”“ The World Bank, 2013.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Programa de Garantia da Atividade Agropecuária Proagro. Relatório Circunstanciado Proagro (1999-2010; 2004-2011; 2004-2012; 2011-2014; 2012-2015; 2013-2016; 2014-2017; 2015-2018). Disponível em: <https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/creditorural>. Acesso em: março de 2019.
BERGAMASCHI, H.; MATZENAUER, R. O milho e o clima. Porto Alegre: Emater/RS ”“ Ascar, 2014. v. 1, 84p.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Garantia-Safra. Disponível em: <http://www.mda.gov.br/sitemda/secretaria/saf-garantia/sobre-o-programa>. Acesso em: março de 2019.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Zona Costeira e Marinha. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-aquatica/zona-costeira-e-marinha.html>. Acesso em: agosto de 2020.
BRAZ, D. F. Impacto de eventos severos na agricultura do Rio Grande do Sul. 2015. 95 f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia) ”“ Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015.
CANAL RURAL. RS: prejuízo de produtores afetados por enchentes supera R$ 2 bilhões. Disponível em: <https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/rs-prejuizo-produtores-enchentes-supera-2-bilhoes/>. Acesso em: julho de 2020.
CASTRO, C. N. Pesquisa agropecuária pública brasileira: histórico e perspectivas. Boletim Regional, Urbano e Ambiental (IPEA), v. 16, p. 30-40, 2016.
CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS. Decodificação das notas técnicas sobre “Alimento e aquecimento global”. Relatório técnico. Projeto: Apoio à Plataforma de Comunicação Agricultura e Alimento. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <https://www.cgee.org.br/documents/10195/734063/2679_Decodifica%C3%A7%C3%A3o+das+notas+t%C3%A9cnicas+sobre++Alimento+e+aquecimento+global_.pdf/67a011c9-97fc-43ce-996b-162054ff13f0?version=1.0>. Acesso em: abril de 2019.
CENTRO NACIONAL DE MONITORAMENTO E ALERTAS DE DESASTRES NATURAIS. Municípios monitorados. Disponível em: <http://www.cemaden.gov.br/municipios-monitorados/>. Acesso em: agosto de 2020.
CEPED UFSC. Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991 a 2012: volume Brasil. [Internet]. 2. ed. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres, 104 p. 2013. Disponível em: <https://s2id.mi.gov.br/paginas/atlas/>. Acesso em: janeiro de 2019.
CLIMATE-DATA.ORG. Dados climáticos para cidades mundiais. Disponível em: <https://pt.climate-data.org/>. Acesso em: agosto de 2020.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Safra brasileira de grãos. Disponível em: <https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos>. Acesso em: abril de 2019.
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Levantamento de Safras. 2017. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1253&t=2>. Acesso em: março de 2017.
COOPADAP SEMENTE. Impactos da estiagem na produção da soja. Disponível em: <https://coopadapsementes.com.br/site/impactos-da-estiagem-na-producao-da-soja/>. Acesso em: julho de 2020.
CUNHA, A. P. M. A. et al. As Secas entre 1963 e 2017 no Distrito Federal, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências (UFRJ. Impresso), v. 41, p. 487, 2018.
CUNHA, D. A. et al. Irrigação como estratégia de adaptação de pequenos agricultores à s mudanças climáticas: aspectos econômicos. Revista de Economia e Sociologia Rural (Impresso), v. 51, p. 369-386, 2013.
EMBRAPA. Métodos de proteção contra geadas em cafezais em formação. Publicação técnica. Disponível em: <http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/
publicacoes_tecnicas/protgeada.pdf>. Acesso em: agosto de 2020a.
EMBRAPA. Soja em números (safra 2018/19). Embrapa Soja. Disponível em: <https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/dados-economicos>. Acesso em: julho de 2020b.
EMBRAPA. Aquecimento Global e a Nova Geografia da Produção Agrícola no Brasil. Resumo Executivo, Embrapa e Unicamp, 84p., 2008.
FERREIRA, M. D. P.; VIEIRA FILHO, J. E. R. Inserção no Mercado Internacional e a Produção de Carnes no Brasil. Texto para Discussão (IPEA), v. 2479, p. 1-43, 2019.
FOOD AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Tendências no setor agropecuário. Disponível em: <http://www.fao.org/docrep/012/a1260p/a1260p02.pdf>. Acesso em: novembro de 2018.
GRIGOLETTO, J. C. et al. Gestão das ações do setor de saúde em situações de seca e estiagem. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 709-718, 2016.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÃSTICA. Sistema IBGE de Recuperação Automática - Sidra. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/home/pms/brasil>. Acesso em: janeiro de 2019.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÃSTICA. Ãndices Agropecuários: 1996-2003. Estudos e Pesquisas: informação econômica, v. 3, 2004.
INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/>. Acesso em: maio de 2018.
IPCC. Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II and III to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Core Writing Team. PACHAURI, R. K.; MEYER, L. A. (Ed.)]. IPCC, Geneva, Switzerland, 151 pp., 2014.
MARENGO, J. A. et al. Assessing drought in the drylands of northeast Brazil under regional warming exceeding 4°C. Natural Hazards, v. 102, p. 1-26, 2020.
MARENGO, J. A. et al. Climatic characteristics of the 2010-2016 drought in the semiarid Northeast Brazil region. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 89, p. 1-13, 2017.
MARENGO, J. A.; TORRES, R. R.; ALVES, L. M. Drougth in Northeast Brasil ”“ past, presente and future. Theoretical and Applied Climatology, v. 20, p. 1-12, 2016.
MATOS, P. F.; PESSÔA, V. L. S. A modernização da agricultura no Brasil e os novos usos do território. Geo UERJ (Cessou em 2004. Cont. ISSN 1981-9021 Geo UERJ (2007)), v. 01, p. 290-322, 2012.
MIKOSZ, L. Sendai framework indicators for disaster risk reduction in Brazil: initial conditions, feasibility analysis, and understanding the risks. Dissertação (Mestrado). Water-related Disaster Management Course. National Graduate Institute for Policy Studies (GRIPS), Tokyo, Japan, 2017.
MONTEIRO, J. E. B. A. Agrometeorologia dos Cultivos: o fator meteorológico na produção agrícola. Brasília, DF: Instituto Nacional de Meteorologia, 2009. v. 01. 530 p.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA AGRICULTURA E ALIMENTAÇÃO. Declaração Universal sobre Erradicação da Fome e má Nutrição. Organização Mundial de Saúde ”“ OMS. Report of the world food Conference, 5-16 nov. 1974, Roma, 1975.
PBMC. Impacto, vulnerabilidade e adaptação das cidades costeiras brasileiras à s mudanças climáticas. Relatório Especial do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. [MARENGO, J. A.; SCARANO, F. R. (Ed.)]. PBMC, Coppe ”“ UFRJ. Rio de Janeiro, Brasil. 184p. 2016.
REVISTA CAFEICULTURA. Próxima madrugada será ainda mais fria em São Paulo. Disponível em: <https://revistacafeicultura.com.br/?mat=22179>. Acesso em: agosto de 2019.
SAATH, K. C. O.; FACHINELLO, A. L. Crescimento da demanda mundial de alimentos e restrições do fator terra no Brasil. Revista de economia e sociologia rural, v. 56, p. 195-212, 2018.
SAF/MDA. 2017. Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Disponível em: <http://www.mda.gov.br>. Acesso em: março de 2017.
SAPUCCI, C. R. et al. Condições meteorológicas associadas à ocorrência de geadas na Serra da Mantiqueira. Revista Brasileira de Climatologia, v. 1, p. 153-167, 2018.
SILVA, R. R. Relação entre precipitação pluviométrica e produtividade da cultura de soja no município de Ibirubá-RS. 2013. 95 f. Dissertação (Mestrado em Geografia e Geociências) ”“ Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2013.
SOUZA, E. M.; AQUINO, J. R. A grande seca e seus efeitos na produção agropecuária do Rio Grande do Norte (2012-2016). Revista GeoNordeste, São Cristóvão, Ano XXIX, n. 2, p. 174-195, Jul./Dez. 2018. ISSN: 2318-2695.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÃRITO SANTO. Capítulo 4 ”“ Precipitação atmosférica. Disponível em: <http://www.mundogeomatica.com.br/CL/ApostilaTeoricaCL/Capitulo
-PrecipitacaoAtmosferica.pdf>. Acesso em: agosto de 2020.
XAVIER, A. C.; SCANLON, B. R.; KING, C. W. Conjunto de dados de variáveis meteorológicas diárias no Brasil (1980-2013). CLIMA Policy Brief #2, Centro Clima/COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, 4p., 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Sustentabilidade em Debate

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.