Tecnologías sociales en Rio Grande do Norte: algunas discusiones sobre la convivencia con la región semiárida
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n0.2016.18760Resumen
Las tecnologías sociales (TSs) se han constituido en una herramienta de poder, ya que conllevan un fuerte atractivo de cambio de paradigmas entre la lucha contra las sequías y la convivencia con la región semiárida. Sin embargo, las discusiones y consideraciones sobre las principales TSs de convivencia con la región semiárida son pequeñas. Poco se sabe acerca de las más producidas y significativas; dónde están siendo implementadas; quién las implementa; qué contribuciones están dando a la conservación de la naturaleza, a la supervivencia, al mantenimiento y a la convivencia de los habitantes con la región semiárida de forma general y, en particular, de Rio Grande do Norte. Por lo tanto, el estudio en cuestión se destinó a discutir las principales tecnologías sociales desarrolladas y utilizadas por las poblaciones, que contribuyen a la convivencia con la región semiárida de Rio Grande do Norte. Para la consecución del estudio, en lo que concierne a las TSs, se llevaron a cabo estudios bibliográficos y documentales, así como entrevistas (a través de llamadas telefónicas a los responsables de los organismos o instituciones socias en la construcción de TSs en la región semiárida), con el fin de obtener información sobre su aplicabilidad, su frecuencia, su método de construcción y sus principales aportaciones. Los resultados expresan que las TSs más producidas y difundidas en la región semiárida de Rio Grande do Norte se centran en la recogida y almacenamiento de agua de lluvia, entre las que se destacan la cisterna-calçadão (cisterna-calzada), la cisterna-enxurrada (cisterna-inundación), la represa subterránea, el barreiro trincheira (represa trinchera), la barraginha (pequeña represa), el tanque de piedra y la bomba popular. Estas TSs contribuyen a que tenga una convivencia con la región semiárida en relación a la recogida y el almacenamiento de agua. Sin embargo, el problema del acceso a las TSs y la búsqueda de una mejor convivencia a través de políticas públicas más duraderas, continúan como retos a superar por parte de algunos segmentos.
Referencias
ANDRADE, M. C. A problemática da seca. Recife: Liber Gráfica e Editora, 1999.
ARAÚJO, J. C. As barragens de contenção de sedimentos para conservação de solo e água no semiárido. In: KUSTER, A. (Org.). Tecnologias apropriadas para terras secas: manejo sustentável de recursos naturais em regiões semiáridas no Nordeste do Brasil. Fortaleza: Fundação Konrad Adenauer, 2006, p. 157-166.
ARTICULAÇÃO NO SEMIÁRIDO (ASA). Tecnologias sociais de acesso à água. Disponível em: <http://www.asabrasil.org.br/Portal/Informacoes.asp?COD_MENU=1157&WORDKEY=Tecnologias>. Acesso em: 15 jun. 2014.
ARTICULAÇÃO NO SEMIÁRIDO (ASA). Ações P1MC. Disponível em: <http://www.asabrasil.org.br/acoes/p1mc>. Acesso em: 29 abr. 2016.
ARTICULAÇÃO NO SEMIÁRIDO (ASA). Ações P1+2. Disponível em: <http://www.asabrasil.org.br/acoes/p1-2#categoria_img>. Acesso em: 29 abr. 2016.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conheça as tecnologias. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/.../arquivos/tecnologias >. Acesso em: 01 mai. 2014.
BRASIL. Governo do Estado de Pernambuco. Prefeitura de Itapetim. Construção da cisterna-calçadão. Disponível em: < http://www.itapetim.pe.gov.br/898/itapetim-realizou-curso-de-capacitacao-para-construcao-de-cisternas-calcadao>. Acesso em: 23 jun. 2015.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conheça as tecnologias. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/.../arquivos/tecnologias >. Acesso em: 15 nov. 2014
BRASIL. Governo do Estado da Bahia. CAA. Cisterna-enxurrada. Disponível em: <http://caabahia.org.br/noticias/tecnologia-ajuda-os-agricultores-do-sertao-de-pe-a-atravessar-a-seca.html>. Acesso em: 29 jun. 2015.
BRASIL. O lugar da convivência na erradicação da extrema pobreza: reflexões e proposições da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), no intuito de contribuir para a garantia plena do acesso à água para todas as pessoas no semiárido. Recife: ASA, 2011.
BRASIL. Governo do Estado do Piauí. Coordenadoria de Convivência com o semiárido. Termo de Referência: Projeto ”“ Acesso à água para a produção de alimentos para o autoconsumo − “Segunda água” por meio do sistema de barraginha. Piauí: CCSA, 2008, p. 1-18.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Nova delimitação do semiárido brasileiro. Disponível em: <http://www.mi.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=0aa2b9b5-aa4d-4b55-a6e1-82faf0762763&groupId=24915>. Acesso em: 15 nov. 2015.
BRITO, L. T. de L. et al. Barragem subterrânea I: construção e manejo. Petrolina: Embrapa-CPATSA, 1989.
DAGNINO, R. A. A tecnologia social e seus desafios. In: DAGNINO, R. A.Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2004. p. 187-210.
FERREIRA, G. B. et al. Sustentabilidade de agroecossistemas com barragens subterrâneas no semiárido brasileiro: a percepção dos agricultores na Paraíba. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 6, n. 1, 2011, p. 19-36.
FONTANELLA, B. J. B.; RICAS, J.; TURATO, E. R. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Revista Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 24, n.1, p. 17-27, Jan. 2008.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA − IBGE. Censo demográfico 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/>. Acesso em: 25 abr. 2016.
INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL − ITS. Tecnologia social e desenvolvimento participativo. Caderno Conhecimento e Cidadania 2, São Paulo: Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e Instituto de Tecnologia Social. 2007
JARDIM, F. A. A.; OTERO, M. R. Apresentação do conceito de tecnologia social. In: JARDIM, F. A. A.; OTERO, M. R. Caderno de Debates - Tecnologia Social no Brasil: Direito à ciência para a cidadania. São Paulo: Raiz, 2004, p. 24-32.
KIDDER, L. H. (Org.). Métodos de pesquisa nas relações sociais, v. I e II, São Paulo: EPU, 1987. p. 15-23.
LASSANCE, A. et al. Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundação Banco do Brasil, 2010.
MALVEZZI, R. Semiárido: uma visão holística. Brasília: Confea, 2007. 140 p.
REDE DE TECNOLOGIA SOCIAL (Org.). Tecnologia social e desenvolvimento sustentável: contribuições da RTS para a formulação de uma política de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. Brasília: Secretaria-Executiva da Rede de Tecnologia Social (RTS), 2010.
ROCHA NETO, I. Tecnologias sociais: conceitos e perspectivas, Brasília, v. 2, p. 12-21, 2003.
SANTOS, T. A. Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil): a convivência com o semiárido e a construção de um regionalismo de resistência. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo: USP, 2015. 232 p.
SILVA, R. M. A. Entre dois paradigmas: combate à seca e convivência com o semiárido. Sociedade e Estado, Brasília, v. 18, n. 1/2, p. 361-385, jan./dez. 2003.
SOUZA, J. R. Tecnologias sociais e políticas públicas: um exercício de democratização para o desenvolvimento social. In: Rede de Tecnologia Social ”“ RTS. Tecnologia social e desenvolvimento sustentável: contribuições da RTS para a formulação de uma Política de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. Brasília/DF: Secretaria-Executiva da Rede de Tecnologia Social, 2010.
SOUZA SANTOS, B. de S.; MENESES, M. P. G.; NUNES, J. A. Conhecimento e transformação social: por uma ecologia de saberes. Hiléia: Revista de Direito Ambiental da Amazônia, Manaus, ano 4, n. 4, p. 11-81, jan./jul. 2006.
THIRY-CHERQUES, H. R. Saturação em pesquisa qualitativa: estimativas empíricas de dimensionamento. Revista PMKT. [S.l.]: [s.n.], set. 2009.
VENTURA, A. C. Tecnologias sociais de convivência com o semiárido baiano: estratégias para a governança global do clima. 2013. 243 f. Tese (Doutorado em Administração) ”“ Núcleo de Pós-Graduação em Administração, Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2013.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.