Representação, crise e mal-estar institucional

Autores

  • Marco Aurélio Nogueira Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Palavras-chave:

Representação, Democracia, Estado, Política, Parlamento

Resumo

Tomando como ponto de partida a constatação de que as democracias contemporâneas não podem funcionar sem parlamentos ativos, o artigo procura dialogar com a recorrente imagem de uma “crise de representação” no Estado contemporâneo, ou seja, com as dificuldades que esse instituto tem manifestado para se atualizar e permanecer cumprindo funções estratégicas nas complexas sociedades dos dias correntes. Para tanto, considera que os problemas da legitimidade nos sistemas políticos atuais estão relacionados com a questão da crise do Estado e da política impulsionada pelas novas formas adquiridas pela estrutura econômica e pela sociabilidade do capitalismo contemporâneo. Sua hipótese de fundo sugere que as transformações da sociedade capitalista ”“ a hipermodernidade ”“ puseram em xeque e ultrapassaram a representação, deixando-a defasada e com sérias dificuldades operacionais.

Biografia do Autor

  • Marco Aurélio Nogueira, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

    Professor titular de teoria política e diretor do Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI), da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Autor, entre outros, de As ruas e a democracia. Ensaios sobre o Brasil contemporâneo (Brasília; Rio de Janeiro: FAP; Contraponto, 2013).

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Publicado

09-03-2016

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