Distribuição espacial da Hanseníase no Município de Apiaí, Estado de São Paulo, 2001-2023
DOI:
https://doi.org/10.26512/rgs.v15i3.56105Palavras-chave:
Análise Espacial, Hanseníase, Epidemiologia, estudos ecológicos, Doença EndêmicaResumo
Dados da Organização Mundial da Saúde indicam o Brasil como o segundo colocado no ranking dos casos de hanseníase no mundo, atrás da Índia e à frente da Indonésia, no período 1980-2021. O objetivo deste estudo foi identificar as áreas de alto risco da hanseníase, de 2001 a 2023, no município de Apiaí, Estado de São Paulo. Trata-se de estudo ecológico descritivo de análise espacial dos novos casos de hanseníase detectados por residência no município, de 2001 a julho/2023, através da análise de varredura para definição das áreas de alto risco no espaço-tempo retrospectivo e prospectivo, utilizando o software Sastcan. Foram georreferenciados 25 casos detectados de hanseníase no período, sendo um caso novo de criança menor de 15 anos de idade. As análises espaciais de varredura detectaram um aglomerado no espaço-tempo retrospectivo e outro no prospectivo; nas outras análises de varredura não se obteve significância estatística nos aglomerados com valores de p<0,05. Concluiu-se que a vigilância municipal e estadual, em conjunto com a atenção primária do Programa de Saúde da Família, deve realizar a busca ativa dos contactantes dos casos detectados de hanseníase nas áreas com risco confirmado, para a efetiva quebra da cadeia de transmissão.
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