Lélia Gonzalez como artesã de redes educativas contra as desigualdades sociais estruturais

Autores/as

Palabras clave:

Lelia Gonzalez, Intelectual Orgánico, Redes Educativas, Desigualdades Estructurales

Resumen

El artículo se inserta en el contexto de los treinta años de ausencia de la intelectual militante Lélia González (1935-1994) y forma parte de la investigación doctoral en curso en la UERJ – FFP- Faculdade de Formação de Professores e Desigualdades Sociais. El objetivo es reflexionar críticamente sobre los aportes del pensamiento social de este intelectual en la construcción de redes educativas que impactan en las relaciones pedagógicas antirracistas. El texto se ancla en el marco teórico-metodológico crítico en el que destacamos las categorías gramoscianas de intelectual orgánico y de hegemonía con las que perfilamos que Lélia es paradigmática en el tejido de redes educativas de movimientos incluyentes y antirracistas que llegan hasta la actualidad. Concluimos que Lélia se constituye como una tejedora pionera de los hilos interseccionales de género, raza y clase, lo que la proyecta como una educadora intelectual de un nuevo tipo, inspirando movimientos en redes educativas que llegaron a incidir en políticas públicas inclusivas que se oponen a las desigualdades sociales en todas partes. divisiones de raza, género y clase.

Biografía del autor/a

  • Flávia Helena Santos da Silva, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

    Doutoranda em Educação Processos Formativos e Desigualdades Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre em Desenvolvimento Local da UNISUAM, Especialista em Relações Étnico Racial na Educação Básica do Colégio Pedro II, professora de história e advogada.

Referencias

ALVARENGA, Marcia Soares. Sentidos da Cidadania: políticas da educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.

ARAÚJO, Bárbara. Lélia Gonzalez, intérprete do capitalismo brasileiro. Revista Jacobina, 2020. Disponível em: https://jacobin.com.br/2020/09/lelia-gonzalez-interprete-do-capitalismo-brasileiro. Acesso em: 21 maio 2024.

BRASIL. Atas da Assembleia Nacional Constituinte (1987-88). Subcomissão de Negros, Populações Indígenas, Pessoas Indígenas, Pessoas deficientes e Minorias. Brasília: Imprensa Nacional, 1987. Oficial da União. Brasília, 5 out.1988

BRASIL. Lei no 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez.1996.

BRASIL. 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 jan.2003.

CANTO, Vanessa Santos do. Lélia Gonzalez, Helena Theodoro e a Educação das relações Étnico-Raciais na Assembleia Nacional Constituinte de 1987-88: Por um Constitucionalismo Amefricano ou um Direito de Tipo Nosso. Revista Quaestio Iuris, Rio de Janeiro, v.15, n. 4, 2022, p.1907-1927.

CURTY, Carla; MALTA, Maria. Lélia Gonzalez: gênero, raça e classe na formação econômico-social brasileira. XXVIII Encontro Nacional de Economia Política. Ameaças à Democracia no Século XXI, Capital e desigualdades, 2023, UFAL, Maceió – AL. Cadernos de Resumos: SEP.

CURTY, Carla; MALTA, Maria; BORJA, Bruno. Intérpretes do Brasil: influências na origem do pensamento econômico brasileiro. História Econômica & História de Empresas, v.24, n. 2, maio-ago, 2021. P. 463-489.

DOMINGUES, Petrônio. Movimento negro brasileiro: alguns apontamentos históricos. Tempo (online). 2007, v. 12, n. 23, p. 100-122.

FONTES, Virgínia. O Brasil e o capital-imperialismo: Teoria e história. Rio de Janeiro: EPSJV / Editora UFRJ, 2010.

MENDONÇA, Sonia Regina de; FONTES, Virgínia. “História e teoria política”. In: CARDOSO, Ciro Flamarion&VAINFAS, Ronaldo (org.). Novos Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, pp. 55-71.

GIOVANNI, Geraldo; NOGUEIRA, Marco Aurélio. Verbete Estado. Dicionário de Políticas Públicas. São Paulo: UNESP, 2015.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro no Brasil: ausências, emergências e a produção dos saberes. In: Política & Sociedade, v.10, n.18, abril de 2011, p.133-154.

GONZÁLEZ, Lélia O papel da mulher negra na sociedade brasileira: uma abordagem político econômica. Los Angeles, 1979. p.25.

GONZALÉZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, jan./jun. 1988. Disponível em: https://negrasoulblog.files.wordpress.com/2016/04/a-categoria-polc3adtico-cultural-de-amefricanidade-lelia-gonzales1.pdf.

GONZALEZ, Lélia. Cultura, etnicidade e trabalho: efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. RIOS, Flávia.; LIMA, Marcia (Orgs.). Lélia Gonzalez. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro:Zahar, 2020.

GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. 4ª edição. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1982.

GRAMSCI, Antônio. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

IANNI, Otávio. A construção da categoria. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, número especial, p. 397-416, abril, 2011.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. 1.ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 13. Ed. São Paulo: revista dos tribunais, 1987.

MENDONÇA, Sonia Regina de. O estado ampliado como fermenta metodológica. Revista Marx e marxismo, v.2, n.2, jan/jul 2014.

NASCIMENTO, Abdias do. Genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

PEREIRA, Amílcar Araújo. A lei 10.639/2003 e o movimento negro: aspectos da luta pela “reavaliação do papel do negro na história do Brasil”. Cadernos de História, Belo horizonte, v.12, n.17, 2011, p.25-45.

RIBEIRO, Glasiele Lopes de Carvalho. Dissertação de mestrado: A produção de sentidos sobre itinerários formativos na reforma do Ensino Médio. Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. São Gonçalo – RJ, 2020.

SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. 4.ed. São Paulo: Cotez, 2011.

SILVA NETO, Manoel Jorge E. Curso de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.

SKIDMORE, Thomas. O Brasil visto de fora. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

Publicado

2024-12-30

Cómo citar

Lélia Gonzalez como artesã de redes educativas contra as desigualdades sociais estruturais. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 47–66, 2024. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/revistapos/article/view/54886. Acesso em: 22 feb. 2025.