Lélia y Virgínia: Lélia y Virgínia: produciendo diálogos entre intérpretes de las realidades raciales brasileñas

Autores/as

Palabras clave:

Lélia Gonzalez, Virgínia Bicudo, Pensamiento social brasileño

Resumen

El presente trabajo tiene como objetivo proponer diálogos y confluencias entre la antropóloga Lélia González y la socióloga y psicoanalista Virgínia Bicudo, quienes formaron parte importante de la construcción del pensamiento social brasileño. A partir de una revisión bibliográfica de la vida y obra de intelectuales, buscamos presentar la intersección entre la vida y las trayectorias académicas de los intelectuales, destacando los encuentros entre experiencia y temas de investigación, proponemos un diálogo sobre los aportes de los autores en las dimensiones de Las relaciones raciales brasileñas proponen así un encuentro de estos autores que van más allá del epistemicidio impregnado en sus trayectorias. Y finalmente, elaboramos una carta a los intelectuales retomando sus ausencias y presencias en la formación académica de los autores de este texto. Presentando así, las discontinuidades presentes en los trabajos que propusieron pensar la educación brasileña sin pensar en el papel fundamental del segmento de negros en esta constitución, que tuvo así un trabajo contrahegemónico, que desafió las pautas de los modos de hacer. Ciencias Sociales en el país.

Biografía del autor/a

  • Rafaela Rodrigues de Paula, Universidade Federal de Minas Gerais

    Doutoranda em Antropologia Social no Programa de Pós Graduação em Antropologia na Universidade Federal de Minas Gerais (PPGAn-UFMG), mestre em Antropologia Social pelo mesmo programa, graduada em Ciências Sociais (Licenciatura) na mesma universidade. Possui interesse nas áreas de Gênero e Raça desenvolvendo pesquisa com esses marcadores nas trajetórias de trabalhadoras domésticas negras.

  • Steffane Pereira Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

    Mestranda em Antropologia Social (PPGAn-UFMG). Bacharela em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Membro do Grupo de Pesquisa Gênero e Sexualidades (GESEX/UFMG). Constrói o Coletivo Retomadas Epistemológicas, coletivo anti epistemicídio que se articula objetivando a retomada de saberes contra hegemônicos. Possui interesse em estudos de gênero, raça, feminismo negro, hip-hop, interseccionalidade, produção epistêmica e patrimônio cultural.

Referencias

ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas:uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Revista Estudos Feministas, v.8, n1, 2000. Disponível em:<https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880/9106>. Acesso em: 22 de ago. 2021.

ARAÚJO, Landerson Lemos Santana De. Virgínia Leone Bicudo, Neusa Santos Souza e Lélia Gonzalez: numa encruzilhada Vozes de uma psicanálise brasileira e descolonizada. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2020. Disponível em: <https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31120/1/VirginiaLeoneBicudo.pdf>. Acesso em: 04 de mar. 2024.

BARBOSA, Karine Oliveira. FERREIRA, Arthur Arruda Leal. Virgínia Leone Bicudo: contribuições aos estudos sobre relações raciais. Arquivos Brasileiros de Psicologia; Rio de Janeiro, 72 (no.spe.): 66-79,2020. Disponível em:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1809-52672020000300006> Acessado em: 31 de agosto de 2021.

BASQUES, Messias. Introdução à edição brasileira. In: Hurston, Zora Neale. Olualê Kossola: As palavras do último negro escravizado.Rio de Janeiro: Record, 2021. p.33-55.

BICUDO, Virgínia Leone. Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. São Paulo, Editora Sociologia e Política, 2010.

BOYD, Valerie. Wrapped in Raibows: The life of Zora Neale Hurston. Nova York: Scribner, 2003.

BRITES, Jurema Goski. Afeto, desigualdade e rebeldia: bastidores do serviço doméstico.2000. Tese. (Doutorado em Antropologia Social), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.

CARNEIRO, Sueli. Do epistemicídio. In: _____. A Construção do Outro como Não-Ser como Fundamento do Ser. Tese de doutorado [339 folhas]. Universidade de São Paulo.2005, pp. 96-124.

CRENSHAW, Kimberlé. DOCUMENTO PARA O ENCONTRO DE ESPECIALISTAS EM ASPECTOS DA DISCRIMINAÇÃO RACIAL RELATIVOS AO GÊNERO. ESTUDOS FEMINISTAS, Florianópolis - SC, v.1, n.1, p.171- 188.2002. Disponível em:< https://www.scielo.br/j/ref/a/mbTpP4SFXPnJZ397j8fSBQQ/abstract/?lang=pt>. Acesso em: 15 fev. 2023.

COLLINS, Patricia Hill. Mammies, matriarca e outras imagens de controle In: Pensamento feminista negro: conhecimento, cosnciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019, p.135-178.

FANON, Frantz. Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado. In: Pele Negras, Máscaras Brancas. Salvador: Edufba, 2008.p.83-103.

FIGUEIREDO, Angela. Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, e0102, jan./abr. 2020.

FRAGA, Aline Mendonça. Pensamento Social Brasileiro: contribuições de Virgínia Leone Bicudo e Lélia Gonzalez. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciada em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Imbé/RS, 2022.

GONZALEZ, Lélia, A categoria político-cultural de amefricanidade. In: RIOS, Flávia.; LIMA, Márcia. (Org.). Por um feminismo Afro Latino Americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p. 25-44

__________________. Cultura, etnicidade e trabalho: Efeitos linguísticos e políticos da exploração da mulher. In: RIOS, Flávia.; LIMA, (Org.). Por um feminismo Afro Latino Americano: ensaios, intervenções e diálogos.Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

__________________. Por um feminismo afro-latino-americano. In: RIOS, Flávia.; LIMA, (Org.). Por um feminismo Afro Latino Americano: ensaios, intervenções e diálogos.Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

__________________. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: RIOS, Flávia.; LIMA, Márcia.(Org.). Por um feminismo Afro Latino Americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p.75-94

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 5, p. 7–41, 1995. Disponível em:<https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773>. Acesso em: 22 fev. 2021.

hooks, bell. Intelectuais negras in: Revista Estudos Feminista- ref. Instituto de Filosofia e Ciências Sociais - IFCS/UFRJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - PPCIS/UERJ v. 3 n. 2, Rio de Janeiro, 1995. p.464-478.

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. 248p.

MAIO, Marcos Chor. Educação sanitária, estudos de atitudes raciais e psicanálise na trajetória

de Virgínia Leone Bicudo. Cadernos Pagu, n. 35, p. 309-355, 2010.

_________________. Introdução: A contribuição de Virgínia Bicudo aos estudos sobre as relações raciais no Brasil. In: BICUDO, Virgínia L. Atitudes raciais de pretos e mulatos em São Paulo. São Paulo, Editora Sociologia e Política. São Paulo, Editora Sociologia e Política, 2010, p.23-62.

MERTON, Robert K . The self-fulfilling prophecy. The Antioch Review, 8(2), 1948, 193-210.

RIOS, Flávia.; LIMA, Márcia. Entrevista ao Pasquim. In:______.(Org.). Por um feminismo Afro Latino Americano: ensaios, intervenções e diálogos.-Rio de Janeiro: Zahar, 2020. p.313-324

________________________. Uma cronologia de Lélia Gonzalez. In:______.(Org.) Por um feminismo Afro Latino Americano: ensaios, intervenções e diálogos.-Rio de Janeiro: Zahar,2020.p.371-374.

RIOS, Flavia. Améfrica Ladina: The Conceptual Legacy of Lélia Gonzalez (1935–1994). LASA FORUM, 50:3, p. 75, 2019.

RATTS, Alex. LÉLIA GONZALEZ E SEU LUGAR NA ANTROPOLOGIA BRASILEIRA:

“CUMÉ QUE FICA?”. Mana 28(3), 2022.

SCHECHTER, Rosa. Um percurso através de Virgínia Leone Bicudo marcas, caminhos e memórias.2020.132p. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2020.

SILVA, Gabriela da Costa. Pioneirismo e Memória: uma sociobiografia da socióloga negra Virgínia Leone Bicudo.Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Ciências Sociais, do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília. Brasília- DF, 2021.

SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se Negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascenção social. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

VENANCIO, V. “Se eu não tivesse estudado, eu seria mais uma Madalena”: o parentesco como atualizador da falsa abolição brasileira. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 1–16, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/28088. Acesso em: 3 abr. 2023

VIANA, Elizabeth do Espírito Santo. 2006. Relações raciais, gênero e movimentos sociais: o pensamento de Lélia Gonzalez (1970-1990). 247. Dissertação de Mestrado em História Comparada. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

VIEIRA, Nanah. O trabalho da babá: trajetórias corporais entre o afeto, o objeto e o abjeto. 2014. 151 f., il. Dissertação (Mestrado em Sociologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

Publicado

2024-12-30

Cómo citar

Lélia y Virgínia: Lélia y Virgínia: produciendo diálogos entre intérpretes de las realidades raciales brasileñas. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 15–33, 2024. Disponível em: https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/revistapos/article/view/54868. Acesso em: 22 feb. 2025.