Cura como resistência
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v6i2.46610Palabras clave:
tradición calunduzeira, medicina tradicional calunduzeira, terreiros y saludResumen
Este ensayo pretende mostrar cómo las prácticas curativas, a través de la medicina tradicional calunduzeira, fueron empleadas a lo largo de la historia de la resistencia negra en Brasil, apoyando la construcción de las comunidades de terreiro y su heterogénea tradición calunduzeira. Esto se hace, en cuanto a la metodología de trabajo, a través de la revisión de la literatura en textos clásicos y actuales, que abarcan y hacen referencia al debate, en su conjunto; y a través del diálogo con los casos de dos terreiros de Candomblé y Umbanda de Belo Horizonte/MG que se centran en la pandemia y fueron presentados por sus líderes - coautores de este texto - durante el evento "Encontros Afrorreligiosos VI: o povo de santo e a sobrevivência em meio à pandemia". Específicamente sobre los casos discutidos, se muestra, como parte de los resultados, que la medicina tradicional de Calunduzeira, durante la pandemia de COVID-19, en sinécdoque de su historia fundacional, subyace en el trabajo de los terreiros, que no abandonaron sus comunidades y barrios, habiendo buscado apoyar a las personas a enfrentar las dificultades traídas por el contexto de salud, no sólo con hierbas y consejos, también con solidaridad y orientación, que el propio Estado brasileño no proporcionó.
Referencias
BARROS, Sulivan. Sociabilidades míticas na Umbanda: identidade étnica e consciência subalterna. Série Antropologia, 433, 2010.
BASTIDE, Roger. As Religiões Africanas no Brasil: Contribuição a uma Sociologia da Interpenetração de Civilizações. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1971.
BROWN, Diana. Umbanda: Religion and politics in urban Brazil. Nova York: Columbia University Press, 1994.
FLOR DO NASCIMENTO, Wanderson. Sobre os Candomblés como modos de vida. Ensaios Filosóficos. Rio de Janeiro, Volume XIII, p. 153-170, agosto, 2016.
MARIANO, R. “Laicidade à brasileira: Católicos, pentecostais e laicos em disputa na esfera pública”. Revista Civitas. Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 238-258, mai-ago, 2011.
NOGUEIRA, Guilherme Dantas. Na Minha Casa Mando Eu: mães de santo, comunidades de terreiro e Estado. Tese (Doutorado em Sociologia) – Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília, Brasília, p.289. 2019.
NOGUEIRA, Guilherme Dantas. Tradição Calunduzeira: um conceito diaspórico. Arquivos do CMD, v.7, n.2, 78-90, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/CMD/article/view/31145
SANTOS, Edmar. O poder dos candomblés: perseguição e resistência no Recôncavo da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2009.
SEGATO, Rita Laura. Santos e Daimones. Brasília: Editora UnB, 2005. Republicação de livro de 1986.
SILVEIRA, Renato. O Candomblé da Barroquinha: processo de constituição do primeiro terreiro baiano de Keto. Salvador: Edições Maianga, 2006.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Calundu

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution ( https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ ) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o encerramento do processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.