Religiones de Matriz Africana en la Resistencia: el caso de IFÁ-ÒrìsÃ
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v2i2.20580Palabras clave:
IFÁ-Òrìsà . Religión. Brujería. Diáspora. Tradiciones Africanas.Resumen
Las religiones de matriz africana, recurrentemente han sido albos de discriminaciones y prejuicios. Este escenario, consecuencia de relaciones de poder y dominación, ha constituido una tentativa de imponer formas universales de religiosidad. Conjuntamente, ha contribuido no solo para ignorar la naturaleza de IFÁ-Òrìsà como religión en sí misma, sino además para desconocer los aportes de esta tradición para la configuración harmónica de las relaciones sociales, conforme ocurriría con religiones de origen católico. Delante de este contexto, el presente artículo pretende describir algunas lógicas del culto IFÁ-Òrìsà , como práctica inmersa en un proceso de resistencia, contra denominaciones ajenas a su propia esencia. Para ello, metodológicamente se acude al análisis de bibliografías de diversa índole (científica y textos litúrgicos de IFÁ), que posibilitaron demostrar que dicha tradiciónse constituye como una religión, contrariamente a las asignaciones peyorativas de las cuales han sido objeto: fetiche, brujería, cosas de personas atrasadas.
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