Religiões de Matriz Africana na Resistência: o caso de IFÁ-Òrìsà

Autores

  • Hans Carrillo Guach Universidade Federal de Goiás - UFG
  • Angélica María Rivera López

DOI:

https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v2i2.20580

Palavras-chave:

IFÁ-Òrìsà. Religião. Bruxaria. Diáspora. Tradições Africanas.

Resumo

As religiões de matriz africana, recorrentemente têm sido alvos de discriminações e preconceitos. Este cenário, consequência de relações de poder e dominação, tem constituído uma tentativa de impor formas universais de religiosidade. Conjuntamente, tem colaborado não só para ignorar a natureza de IFÁ-Òrìsà como religião em si mesma, além para desconhecer os aportes desta tradição para a configuração harmônica das relações sociais, conforme ocorreria com religiões de origem católica. Diante deste contexto, o presente artigo pretende descrever algumas logicas do culto IFÁ-Òrìsà, como prática imersa num processo de resistência contra denominações alheias a sua própria essência. Para isso tudo, metodologicamente se utiliza a análise de bibliografias de diversa índole (cientifica e textos litúrgicos de IFÁ), que possibilitaram demonstrar que dita tradição se constitui como uma religião, contrariamente às designações pejorativas das quais têm sido objeto: fetiche, bruxaria, coisas de pessoas atrasadas. 

Biografia do Autor

  • Hans Carrillo Guach, Universidade Federal de Goiás - UFG

    Professor no Departamento de Sociologia na Universidade Federal de Goiás (UFG).

  • Angélica María Rivera López

    Pesquisadora independente sobre religiões de matriz africana em Cuba.

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Publicado

2018-12-14

Edição

Seção

Artigos acadêmicos

Como Citar

Religiões de Matriz Africana na Resistência: o caso de IFÁ-Òrìsà. (2018). Revista Calundu, 2(2). https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v2i2.20580

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