Sistema de justicia criminal
del racismo estructural al racismo reestructurado
Palabras clave:
Control Socio-racial, Marcadores sociales de diferencia, Necropolítica, Políticas Públicas AntirracistasResumen
El artículo ofrece una valoración de los niveles de desigualdad social en materia de garantía de derechos desde una perspectiva sociorracial, a partir del análisis de los marcadores sociales de diferencia. Se trata de una investigación documental basada en una revisión bibliográfica interdisciplinaria, con aportes analíticos obtenidos a través de la estadística descriptiva, como forma de posibilitar un análisis sociocriminal crítico. Como resultado, se presentan reflexiones sobre el aniquilamiento realizado hacia la población negra dentro de sus balizas de apoyo político, jurídico, ideológico y operativo. Se evidencia la necesidad de nuevas metodologías para la producción de conocimiento, incluyendo los desafíos metodológicos y epistemológicos para el diseño de políticas públicas, como forma de reestructurar la actividad estatal hacia la experimentación democrática a través de la doble vía del conocimiento y el reconocimiento.
Referencias
ALVES, Dina. Vidas marginais: A produção da “mulher negra delinquente” na criminologia. In: Aspectos da Necropolítica Criminal Brasileira São Paulo: IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 2020. (Curso Aspectos da Necropolítica Criminal Brasileira)
ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. Tradução de Roberto Raposo. 3ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
AVELAR, Laís da Silva; NOVAES, Bruna Portella de. Há mortes anteriores à morte: politizando o genocídio negro dos meios através do controle urbano racializado. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 25, n. 135, p. 343-376., set. 2017.
BATISTA, Vera Malaguti de Souza Weglinski. Medo, genocídio e o lugar da ciência. Discursos Sediciosos: crime, direito e sociedade, Rio de Janeiro, v. 4, 7/8, p. 135-142., 1999.
BOYCE, Robert. Falácias na interpretação de dados históricos e sociais. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George (Org). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Tradução Pedrinho Guareschi. 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
BRASIL, Ministério da Justiça e Segurança Pública. Análise Criminal 1 – Versão Atualizada. Ministério da Justiça e Segurança Pública, Secretaria Nacional de Segurança Pública. Brasília, 2017.
BRASIL, Ministério da Justiça. INFOPEN – Levantamento nacional de informações penitenciárias. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, Departamento Penitenciário Nacional, 2017b.
BRASIL, Presidência da República. Secretaria de Governo. Índice de vulnerabilidade juvenil à violência 2017: desigualdade racial, municípios com mais de 100 mil habitantes. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2017.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo – Feusp. (Tese de doutorado). São Paulo, 2005.
COELHO, Saulo de Oliveira. Reconhecimento, Experiência e Historicidade: considerações para uma compreensão dos Direitos Humano-Fundamentais como (in)variáveis principiológicas do Direito nas sociedades democráticas contemporâneas. In: SOBREIA; FARIAS; OLIVEIRA JR. Filosofia do Direito. Florianópolis: Conpedi/FUNJAB, 2012, p. 289-310
COELHO, Saulo Pinto Coelho. Desarrollo Humano Crítico-Inclusivo: crítica del derecho al desarrollo y desarrollo crítico del derecho. In: Moyano; Coelho; Mayos. (Org.). Posdisciplinariedad y Desarrollo Humano: entre pensamiento y política. 1ed.Barcelona: Linkgua, 2014, v., p. 41-63
DUARTE, Evandro Piza. Editorial: direito penal, criminologia e racismo. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 25, n. 135, p. 17-48., set. 2017.
ENGELMANN, Fabiano. Para uma Sociologia Política das instituições judiciais. In: Sociologia política das instituições judiciais. Porto Alegre: Editora da UFRGS/CEGOV, 2017, p.17-38.
FACHIN, Melina Girardi. Fundamentos dos direitos humanos — teoria e práxis na cultura da tolerância. Rio de Janeiro: Renovar, 2009.
FERREIRA, Gianmarco Loures; IGREJA, Rebecca Lemos. A trajetória da Teoria Crítica da Raça: história, conceitos e reflexões para pensar o Brasil. Revista Teoria Jurídica Contemporânea, Brasília, v. 3, n.1, p.62-79, Jan/Jul.2017.
FLAUZINA, Ana Luiza (et. al.). Discursos Negros: Legislação penal, Política Criminal e Racismo. Brasília, Brado Negro, 2018.
FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. A medida da dor: politizando o sofrimento negro. In: Encrespando - Anais do I Seminário Internacional: Refletindo a Década Internacional dos Afrodescentendes (ONU, 2015-2024). Brasília: Brado Negro, 2016, p.63-74.
FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado Brasileiro. Dissertação (Mestrado em Direito), Universidade de Brasília. Brasília, 2006. 145 p.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA - FBSP. Infográfico da Consciência Negra: A violência contra negros e negras no Brasil. São Paulo: 2019.
FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Tradução: Roberto Cabral de Melo Machado e Eduardo Jardim Morais. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2002.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FREITAS, Felipe. Novas perguntas para criminologia brasileira: poder, racismo e direito no centro da roda. Revista Crítica de Humanidades - CEAS, Salvador, n. 238 (2016), p.488-499.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas da Violência - 2019. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2019.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas da Violência - 2020. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2020.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Faces da desigualdade de gênero e raça no Brasil. Organizadoras: Alinne de Lima Bonetti, Maria Aparecida A. Abreu. – Brasília: Ipea, 2011.
MBAMBE, Achille. Necropolítica: biopoder e soberania. Revista Arte & Ensaios – UFRJ. Rio de Janeiro, n. 32, p.123-151, dez. 2016.
MIRANDA, Isabella. A necropolítica criminal brasileira: do epistemicídio criminológico ao silenciamento do genocídio racializado. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 25, n. 135, p. 231-268., set. 2017. Acesso em: 25 jun. 2019.
MOORE, Carlos. Racismo e sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007, p.279-295.
MUNIZ, Jeronimo Oliveira. Inconsistências e consequências da variável raça para a mensuração de desigualdades. Civitas - Revista Ciências Sociais, Porto Alegre, v. 16, n. 2, 62, Jun. 2016.
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Editora Paz e Terra: Rio de Janeiro, 1978.
NOGUEIRA, Oracy. Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil. Tempo soc., São Paulo, v. 19, n. 1, p. 287-308, Jun. 2007.
PERREIRA, Cleifson Dias. Necropolítica. In: Aspectos da Necropolítica Criminal Brasileira São Paulo: IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 2020. (Curso Aspectos da Necropolítica Criminal Brasileira).
PRATA, Caio Luís; LEITE, Taylisi de Souza Corrêa. O Estado Burguês como construção estruturante do encarceramento e genocídio do povo preto no Brasil. Revista de Estudos Jurídicos – Unesp, v. 22, n. 35, Franca, São Paulo, p.303-327, 2018.
RESENDE, João Paulo de; ANDRADE, Mônica Viegas. Crime social, castigo social: desigualdade de renda e taxas de criminalidade nos grandes municípios brasileiros. Estud. Econ., São Paulo , v. 41, n. 1, p. 173-195, Mar. 2011.
ROSA, Waldemir. Sexo e cor: categorias de controle social e reprodução das desigualdades socioeconômicas no brasil. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 17, n. 3, p. 889-899, 2009.
SANTOS, Bartira Macedo de. Defesa social: uma visão crítica. São Paulo: Estúdio Editores, 2015.
SANTOS, Boaventura Souza. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. Porto: Edições Afrontamento, 2006.
SANTOS, Boaventura Souza. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Novos Estudos CEBRAP, nº 79, nov. 2007, p. 71-94.
SILVA, Caroline Lyrio Silva; PIRES, Thula Rafaela de Oliveira. Teoria Crítica da Raça como referencial teórico necessário para pensar a relação entre Direito e Racismo no Brasil. In: Anais... Direitos dos conhecimentos [Recurso eletrônico on-line] organização CONPEDI/UFS. Florianópolis: CONPEDI, 2015.
SOUZA, Jessé. (Sub)cidadania e naturalização da desigualdade: um estudo sobre o imaginário social na modernidade periférica. Revista de Ciências Sociais, n.22, abr/2005, p.67-96.
SOUZA, Jessé. Subcidadania brasileira: para entender o país além do jeitinho brasileiro.Rio de Janeiro: LeYa, 2018.
TERRA, Terra Johari. O controle da população negra no período pós-abolição: do final do século XIX aos nossos dias. In: Aspectos da Necropolítica Criminal Brasileira São Paulo: IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 2020. (Curso Aspectos da Necropolítica Criminal Brasileira).
VALVERDE, Danielle Oliveira; STOCCO, Lauro. Notas para a interpretação das desigualdades raciais na educação. In: IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Faces da desigualdade de gênero e raça no Brasil. Brasília: Ipea, 2011.
WACQUANT, Loïc. Punir os pobres: a nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Coleção Pensamento Criminológico. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
XAVIER, Juarez Tadeu de Paula. O pensamento clássico antirracista e anticolonialista no mundo ocidental. In: Aspectos da Necropolítica Criminal Brasileira São Paulo: IBCCRIM - Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, 2020. (Curso Aspectos da Necropolítica Criminal Brasileira).
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Deborah F C Gomes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.