Conhecimento, Filosofia e Mística
DOI:
https://doi.org/10.26512/2358-82842019e28869Palabras clave:
experiências místicas; conhecimento; William Payne Alston.Resumen
Este artigo tem por objetivo defender a possibilidade de as experiências místicas cristãs serem fonte de conhecimento, baseado na epistemologia de William Payne Alston (1921-2009). Parte-se do conceito de conhecimento como “crença verdadeira e justificada” e, no espírito de um pluralismo epistemológico contemporâneo, procura-se enfraquecer aquele conceito por meio de concepções abrangentes acerca da verdade e da justificação espistêmica. Ambas essas concepções são formadas sobre interpretações à s abordagens alstonianas do realismo alético e das práticas doxásticas. Alguns exemplos de relatos de experiências místicas são apresentados, a fim elucidar os conceitos supramencionados. O artigo conclui que as crenças produzidas sob a prática doxástica mística cristã tenderão a ser tanto mais conhecimento, quanto mais epistemicamente justificadas forem elas. Isso significa que a prática em questão terá de satisfazer aos seguintes critérios: 1) enraizamento psicossocial; 2) coerência interna e externa; e 3) auto-apoio significativo.
Referencias
ALSTON, W. P. (2005). Beyond Justification ”“ Dimensions of Epistemic Evaluation. IthacaLondon: Cornell University Press.
ALSTON, W. P. (1996). A Realist Conception of Truth. Ithaca-London: Cornell University Press.
ALSTON, W. P. (1991). Perceiving God. Ithaca-London: Cornell University Press
ALSTON, W. P. (Jan/1969). Feelings. In The Philosophical Review, vol. 78, 1: 3-34.
ARISTÓTELES. Metaphysics. Chicago: Encyclopædia Britannica, Inc. In Adler, M. J. (ed.) (1990). “Great Books of the Western World”, vol. 7, 499-626, second edition.
COADY, C. A. (1992). Testimony ”“ a philosophical study. Oxford: Clarendon Press.
FERREIRA, Aurélio B. de H. (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira S. A., segunda edição revista e aumentada (39ª impressão).
GETTIER, E. (1963). Is Justified True Belief Knowledge? In Analysis 23: 121-123.
HARMAN, Gilbert (1973). Thought. Princeton: Princeton University Press.
LONGINO, Helen (2000). Toward an Epistemology for Biological Pluralism. In CREATH, Richard & MAIENSCHEIN, Jane (Eds.). Biology and Epistemology. Cambridge: Cambridge University Press.
MAGALHÃES, Gildo. O papel essencial, mas geralmente oculto, das controvérsias científicas.Com Ciência, 10/10/2013.
http://www.comciencia.br/comciencia/index.php?section=8&edicao=92&id=1129 (acesso em17/12/2019, Ã s 18:30h.).
PLATÃO. Theaetetus. Chicago: Encyclopædia Britannica, Inc. In Adler, M. J. (ed.) (1990). “Great Books of the Western World”, vol. 6, 512-550, second edition.
OTTO, R. (1925). Lo santo: lo racional y lo irracional en la idea de Dios. Madrid: Revista de Occidente.
PAHNKE, Walter N. (1969). The Psychedelic Mystical Experience in the Human Encounter With Death. Harvard Theological Review, vol. 62, 1: 1-21.
PINKER, Steven. Science Is Not Your Enemy. The New Republic, 7 de agosto de 2013. https://newrepublic.com/article/114127/science-not-enemy-humanities (acesso em 17/12/2019 Ã s 17:30h).
TARSKI, Alfred [1933] (1983). The Concept of Truth in Formalized Languages. In Logic, Semantics, Mathematics ”“ Papers from 1923 to 1938. Indianapolis: Hackett Publishing Company Inc., 152-278.
TERESA DE JESUS. Livro da Vida [1562] (2002). In Teresa de Jesus. Obras Completas, p. 19-291. São Paulo: Edições Loyola, 2ª edição.
The Alister Hardy Trust. In University of Wales ”“ Lampeter
http://www.lamp.ac.uk/aht/Personal_Stories/personal_stories.html (acesso em 26/08/2009 Ã s 10:30h).
VAZ, H. C. de L. (2000). Experiência Mística e Filosofia na Tradição Ocidental. São Paulo: Edições Loyola.
WITTGENSTEIN, L. (1979). Investigações Filosóficas. 2a Edição. São Paulo: Abril Cultural.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Revista Brasileña de Filosofía de la Religión

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.