O livro como instrumento civilizatório
Mots-clés :
Livros. Promoção do livro e da leitura. Comunicação escrita. Escrita. Bibliotecas. Redes de bibliotecas.Résumé
A civilização se inicia com a descoberta da escrita, descoberta irreversível e sem a qual voltaríamos ao pré-civilizatório. A escrita a serviço da gravação dos mitos, lendas e histórias da sociedade. As técnicas de sobrevivência continuam a ser transmitidas por aprendizagem direta e assistemática até o limiar do mundo moderno (corporações de ofício medievais). Graças à escrita, ao livro, os conhecimentos se tornaram cumulativos. A biblioteca no repositório das invenções humanas. A civilização da imagem. O cinema, a fita magnética, a televisão etc., meios modernos de fixar a cultura, constituem arcaísmos perigosos: desvalorizam o livro e fazem a civilização voltar à oralidade. O ritmo de assimilação e da elaboração mental e a fugacidade do processo oral. A leitura dinâmica. Abordagem “gestáltica" (estrutural) do texto. Uma rede capilar de bibliotecas: condição indispensável ao processo civilizatório. A criação do hábito de ler e de interpretar os textos em profundidade.
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© Revista de Biblioteconomia de Brasília 1977
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