HEIDEGGER, A FENOMENOLOGIA E O PODER
DOI :
https://doi.org/10.26512/pl.v3i6.11647Mots-clés :
Heidegger. Fenomenologia. Pensamento.Résumé
Para Heidegger, a fenomenologia não é um ponto de partida. Não se trata de assepsia para poder pensar. A Fenomenologia é antes de tudo um caminho, uma via de acesso de Ser para ser. Não é nem ponto de partida nem ponto de chegada para um relacionamento, mas sobretudo e em tudo a própria coisa, o exercício radical do pensamento. Sem fenomenologia não se dá nem pensamento nem realização do que é e está sendo, do que não é nem está sendo, do que está apenas vindo a ser. Tal é o sentido da expressão de E. Husserl, “die Sache selbst”, a própria coisa do pensamento. Coisa e causa não são apenas a mesma palavra, como sobretudo têm o mesmo sentido. Sentido é processo e dinâmica de realização de todo fenômeno. Por isso é que os gregos tomavam, como sinônimos, ta onta e ta fainomena. Ser é manifestar-se e encobrir-se na realização e não realização de todo sendo.
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Références
CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Aprendendo a pensar. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.
CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. (2004). A história na filosofia grega. Scintilla: Revista de Filosofia e Mística Medieval, 13-34.
CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. (2010). Aprendendo a Pensar II. Teresópolis-RJ: Daimon.
CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. (2010). Filosofia Grega: uma introdução. Teresópolis-RJ: Daimon.
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