PSICOLOGIA EMPÍRICA E FILOSOFIA APLICADA NO PENSAMENTO DE KANT
algumas reflexões a partir da Crítica da Razão Pura e da Crítica da Faculdade de Julgar
DOI :
https://doi.org/10.26512/pl.v12i27.50976Mots-clés :
Kant. Psicologia empírica. Filosofia aplicada. Sistema da filosofia transcendental. Primeira Introdução à Crítica da faculdade de julgar.Résumé
Este artigo procura responder à seguinte questão: a partir de que princípios a psicologia empírica não pode ter lugar na filosofia transcendental e resta como uma disciplina vinculada à uma filosofia aplicada? Para tanto, antes de, como é comum, recorrer aos textos sobre a antropologia kantiana, há que se realizar um cotejo entre os textos que mapeiam o sistema transcendental, como a Arquitetônica da razão pura e a Primeira Introdução à Crítica da faculdade de julgar. A partir dessa leitura, espera-se determinar esse lugar da psicologia empírica, paulatinamente afastada da filosofia transcendental em direção a uma “filosofia aplicada”, na própria determinação das partes da filosofia, portanto na reflexão propriamente crítica.
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