OPERARI SEQUITUR ESSE
la critique de Schopenhauer sur la notion de libre arbitre
DOI :
https://doi.org/10.26512/pl.v11i24.46120Mots-clés :
Libre arbitre. Schopenhauer. Volonté. Motif. Caractère.Résumé
Schopenhauer considère le monde en tant que représentation, sujet à la faculté de l’appréhension de l’individu, et en tant que volonté, impulsion à l’affirmation de soi, qui constitue la réalité elle-même. La volonté objective dans la représentation est déterminée parce que les phénomènes sont soumis au principe de la raison suffisante, selon lequel rien n’existe sans raison d’exister. La volonté non soumise au statut de phénomène peut être considérée comme libre et spontanée. L’être humain est doté d’une essence volitive, le caractère, immuable et intemporel, qui se déploie dans un caractère empirique. En tenant compte de l’idéalité de l’essence individuelle, on comprend comment le sujet est déterminé dans ses actions avec le même besoin que sont déterminés tous les êtres qui existent. Ses décisions apparemment arbitraires sont le résultat du concours de la circonstance extérieure (les motifs) et du caractère individuel, acte individuel et extratemporel de la volonté.
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