Campo-ciudad, circuito inferior de la economía urbana y la Feria de Productores de Ceilândia como patrimonio-territorial del DF

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/patryter.v5i10.40004

Palabras clave:

rural-urbano. patrimonio-territorial. ferias libres. ruralidad neoliberal. urbanización.

Resumen

Las ferias libres se desarrollan generalmente en áreas periféricas de las ciudades latinoamericanas, resultado de la resistencia de la pequeña producción agrícola frente a la urbanización y el campo neoliberal que marcan la fase actual de colonialidade en el continente latinoamericano. En estas áreas, la pobreza urbana y la pobreza rural forman nexos territoriales que permiten la supervivencia de estas poblaciones y su cultura, en el interior del capitalismo periférico. El artículo tiene como objetivo analizar el fenómeno de las ferias libres desde el caso singular de la “Feira do Produtor e Atacadista de Ceilândia”, en la ciudad de Brasilia-DF. Metodológicamente, utilizamos lo concepto de patrimonio territorial y la teoría de circuitos de la economía urbana para revisar los datos empíricos, recolectados a través de entrevistas semiestructuradas y observación directa. Identificamos que la mencionada feria constituye punto de articulación para procesos de resistencia y reafirmación de la cultura popular, propiciando trabajo y consumo a parte de la población marginada de la periferia de la capital de Brasil.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Arthur Lino Silva Junior, Universidad de Brasilia, UnB, Brasil.

    Geografo por la UnB.

  • Renan Amabile Boscariol, Instituto Federal de Brasilia, IFB, Brasil.

    Profesor doctor del IFB, Brasilia.

Referencias

Anjos, R. (2016). Brasília: 50 anos de dinâmica territorial urbana. Revista Tempo - Técnica - Território, 6(2), 96-100. https://doi.org/10.26512/ciga.v6i2.21778.

Alves, V., Diniz, D., Mesquita, E. & Ribeiro, M. (2018). Ceilândia nos trilhos da segregação: as consequências socioespaciais geradas a partir da apropriação do metrô pelo capital imobiliário. Espaço & Geografia, 21(1), 73-103. http://www.lsie.unb.br/espacoegeografia/index.php/espacoegeografia/article/view/541.

Bertolini, V. (2015). Para onde vai o rural no DF? Análise de processos sócio-espaciais ocorridos nas áreas rurais do Distrito Federal – de 1960 a 2000. (Tese de Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Universidade de Brasília, Brasília.

Boscariol, R. (2017). Mercado e Moderna Incorporação Imobiliária nas cidades médias do Oeste Paulista: Araçatuba, Marília, Presidente Prudente e São José do Rio Preto. (Tese de Doutorado em Geografia). Universidade de Brasília, Brasília.

Botelho Filho, F. (2001). As relações rural-urbano no Distrito Federal. (Tese de Doutorado em Economia). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Companhia de Planejamento do Distrito Federal - CODEPLAN. (2015). Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios: Ceilândia - PDAD 2015. Brasília. https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/PDAD-Ceil%C3%A2ndia-1.pdf.

Companhia de Planejamento do Distrito Federal - CODEPLAN. (2018). Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios: Ceilândia - PDAD 2018. Brasília. https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/Ceil%C3%A2ndia.pdf.

Costa, E. (2021). Patrimonio-territorial y territorio de excepción en América Latina, conceptos decoloniales y praxis. Revista Geografica Venezolana, 62(96), 108-127. http://www.saber.ula.ve/handle/123456789/47523.

Costa, E. (2018). Riesgos y potenciales de preservación patrimonial en América Latina y el Caribe. Investigaciones Geográficas, 96(31), 1-26. https://doi.org/10.14350/rig.59593.

Costa, E. (2017). Ativação popular do patrimônio-territorial na América Latina: teoria e metodologia. Cuadernos de Geografía, 26(2), 53-75. http://www.scielo.org.co/pdf/rcdg/v26n2/0121-215X-rcdg-26-02-00053.pdf.

Costa, E. (2016). Utopismos patrimoniais pela América Latina: resistências à colonialidade do poder. In Actas xiv Colóquio Internacional de Geocrítica (pp. 1-32). Barcelona: Universidad de Barcelona. http://www.ub.edu/geocrit/xiv_everaldocosta.pdf.

Costa, E. & Steinke, V. (2014). Brasília meta-síntese do poder no controle e articulação do território nacional. Scripta Nova, 18(44), 1-27. https://revistes.ub.edu/index.php/ScriptaNova/article/view/15033.

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal – EMATER-DF. (2019). Informações Agropecuárias do Distrito Federal – 2019. https://emater.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/Relatorio_Atividades_Agropecuarias___2019___DF-2.pdf.

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal – EMATER-DF. (2018). Veja locais onde funcionam as feiras do Distrito Federal. https://emater.df.gov.br/feiras-organicas.

Ferreira, I., Vasconcelos, A. & Penna, N. (2008). Violência urbana: a vulnerabilidade dos jovens da periferia das cidades. In Anais do 16º Encontro Nacional de Estudos Populacionais (pp. 1-18). http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/anais/article/view/1805.

Firmino, P. (2019). As feiras livres em tempos de contemporaneidade e os circuitos da economia urbana em Arapiraca/AL (Brasil). Revista GeoNordeste, (1), 220-238. https://doi.org/10.33360/RGN.2318-2695.2019.i1p220-238.

Godoy, W. & Anjos, F. (2017). A importância das feiras livres ecológicas: um espaço de trocas e saberes da economia local. Revista Brasileira de Agroecologia, 2(1), 364-368. http://revistas.aba-agroecologia.org.br/index.php/cad/article/view/1943.

Gomez-Pellón, E. (2015). Aspectos teóricos de las nuevas ruralidades latinoamericanas. Gazeta de Antropología, 31(1), 1-15. http://www.gazeta-antropologia.es/?p=4770.

Kowarick, L. (1979). A espoliação urbana. São Paulo: Paz e Terra.

Lefebvre, H. (1978). De lo Rural a lo Urbano. Barcelona: Península.

Limonad, E. (2007). Urbanização dispersa é mais uma forma de expansão urbana? Revista Formação, 1(14), 31-45. http://www2.fct.unesp.br/pos/geo/revista/artigos/Limonad.pdf.

Locatel, C. (2013). Da dicotomia rural-urbano à urbanização do território no Brasil. Mercator, 12(2), 85-102. http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/1176.

Mariz, R. (2018). Sol Nascente, a favela de Brasília que caminha para se tornar a maior do Brasil. Brasília, Revista Época. https://oglobo.globo.com/epoca/sol-nascente-favela-de-brasilia-que-caminha-para-se-tornar-maior-do-brasil-22882335.

Martins, J. (2020). O Cativeiro da Terra. São Paulo: Contexto.

Moreira, R. (2005). Campo e cidade no Brasil contemporâneo. In Simpósio Interfaces das representações urbanas em tempos de globalização (pp. 1-9), São Paulo, Brasil: SESCSP.

Nunes, B. & Costa, A. (2007). Distrito Federal e Brasília: dinâmica urbana, violência e heterogeneidade social. Cadernos Metrópole, (17), 35-57. https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/8762.

Pádua, S. (2018). Comerciantes e clientes se beneficiam com investimentos em feiras do DF. Brasília, Agência Brasília. https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2018/01/03/comerciantes-e-clientes-se-beneficiam-com-investimentos-em-feiras-do-df/.

Paviani, A. (2011). Patrimônio Urbano de Brasília: Urbanização com desigualdade socioespacial. In Anais do Seminário Docomomo Brasil: Interdisciplinaridade e Experiências em Documentação e Preservação do Patrimônio Recente (pp. 1-10). Brasília, Brasil. https://docomomo.org.br/wp-content/uploads/2016/01/025_M01-PatrimonioUrbanoDeBrasilia_ART_aldo_paviani-1.pdf.

Paviani, A. (2009). Demandas sociais e ocupação do espaço urbano: O caso de Brasília, DF. Cadernos Metrópole, (21), 75-92. https://revistas.pucsp.br/metropole/article/view/5956.

Paviani, A. (2007). Migrações com desemprego: injustiça social na configuração socioespacial urbana. Cadernos Metrópole, (17), 13-33. https://revistas.pucsp.br/metropole/article/view/8761.

Ramirez-Miranda, C. (2014). Critical reflections on the New Rurality and the rural territorial development approaches in Latin America. Agronomia Colombiana, 32(1), 122-129. https://doi.org/10.15446/agron.colomb.v32n1.41218.

Santos, M. (2004). O Espaço Dividido: os Dois Circuitos da Economia Urbana dos Países Subdesenvolvidos. São Paulo: Edusp.

Silva, J. (2013). O novo rural brasileiro. Nova Economia, 7(1), 43-81. https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2253.

Silveira, M. (2007). Crises e paradoxos da cidade contemporânea: os circuitos da economia urbana. In Anais do 10º SIMPURB: trajetórias da geografia urbana no Brasil: tradições e perspectivas. Florianópolis, Brasil: UFSC.

Smith, N. (1988). Desenvolvimento desigual e combinado: natureza, capital e a produção do espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Tahan, L. & Campos, A. (2012). Confusão fundiária é anterior a Brasília. Brasília, Correio Braziliense. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/57164/complemento_1.htm?sequence=2&isAllowed=y.

Veiga, J. (2006). Nascimento de outra ruralidade. Estudos Avançados, 20(57), 333-353. https://doi.org/10.1590/S0103-40142006000200023.

Veiga, J. (2004). Destinos da ruralidade no processo de globalização. Estudos Avançados, 18(51), 51-67. https://doi.org/10.1590/S0103-40142004000200003.

Vesentini, J. (2020). A capital da geopolítica: um estudo geográfico-político sobre a implantação de Brasília. São Paulo: Editora do Autor.

Publicado

2022-07-26

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Campo-ciudad, circuito inferior de la economía urbana y la Feria de Productores de Ceilândia como patrimonio-territorial del DF. (2022). PatryTer, 5(10), 145-159. https://doi.org/10.26512/patryter.v5i10.40004