Termos Numéricos e Qualificadores Geométricos na Língua Pangyjej do Povo Indígena Zoró
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v10i1.19055Palabras clave:
Termos numéricos. Qualificadores geométricos. Língua Pangyjej. Zoró.Resumen
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre termos numéricos e qualificadores geométricos na língua Pangyjej do povo indígena Zoró. A pesquisa foi realizada como trabalho de conclusão de curso na Licenciatura em Educação Básica Intercultural oferecida pelo Departamento de Educação Intercultural da Universidade Federal de Rondônia. Uma motivação para realização da pesquisa foi a ausência de materiais didáticos específicos sobre saberes matemáticos tradicionais nas escolas da Terra Indígena Zoró. O percurso metodológico envolveu registros fotográficos, entrevistas com professores e anciãos nas aldeias Anguj Tapua e Zawa Karej Pangyjej, observações de atividades diárias de roça, caça e pesca, além de diálogos informais com alunos da aldeia-escola Zawa Karej Pangyjej. Como resultados, foi possível registrar alguns termos numéricos e qualificadores geométricos referentes a saberes matemáticos na língua Pangyjej. Tais resultados poderão subsidiar a produção de materiais didáticos específicos para o ensino de matemática em escolas Zoró.Referencias
Brandão, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2007.
Brasil. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Brasília. 1998.
Costa, L. F. M.; Ghedin, E.; Souza Filho, E. A confecção de cestos e suas possibilidades pedagógicas para o ensino de matemática na escola indígena Ticuna. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, SP, v. 14, n. 1, p.105-125, 2012.
D’Ambrosio, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
Fantinato, M. C. C. B. (Org.). Etnomatemática: novos desafios teóricos e pedagógicos. Niterói-RJ: Editora da UFF, 2009.
Ferreira, L. L.; Silva, A. A. A busca da autonomia no processo da educação escolar indígena. Cadernos de Educação Escolar Indígena, Barra do Bugres, MT, v. 5, n. 1, p. 57-63, 2007.
Ferreira, M. K. L. Madikauku: os dez dedos das mãos: Matemática e povos indígenas no Brasil. Brasília: MEC, 1998.
Freire, J. R. B. Trajetória de muitas perdas e poucos ganhos. In: Educação escolar
indígena em Terra Brasilis: Tempo de novo descobrimento. Rio de Janeiro: IBASE.
Freitas, R. M. C.; Ruiz, M. A. S. 2011. Etnomatemática: Sistema de Numeração
dos povos Indígenas do Alto Rio Negro no Estado do Amazonas. Anais do XV
EBRAPEM, Campina Grande, 2004.
Green, D. Os diferentes termos numéricos das línguas indígenas do Brasil. In: Ferreira,
M. K. L. (org.). 2002. Ideias matemáticas de povos culturalmente distintos. São
Paulo: Global, 2002.
Medeiros, N. M. J.; Miranda, M. G. Análise preliminar dos quantificadores numéricos e
não numéricos em Krenak (família Botocudo). Anais do VI Congresso Internacional
da ABRALIN. p. 2669-2672. João Pessoa: Editora Ideia, 2009.
Ribeiro, T. M. (Org.). Terra Indígena Zoró. Porto Velho: Kanindé, 2015.
Suruí, A. P.; Leite, K. G. Etnomatemática e Educação Escolar Indígena no contexto do
povo Paiter. Zetetiké, Campinas, SP, v. 26, n. 1, p. 94-112, 2018.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Revista Brasileira de Linguística Antropológica

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en RBLA aceptan los siguientes términos:
a) Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, y el trabajo se licencia simultáneamente bajo la Creative Commons Attribution License, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista. .
b) Se autoriza a los autores a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en este diario.
c) Se permite y se anima a los autores a publicar su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como incrementar el impacto y la citación de el trabajo publicado.