Características morfofonêmicas, morfossintáticas e léxico-semânticas da zoonímia e da fitonímia em Maxakalí

Autores

Palavras-chave:

Maxakalí, Zoofitonímia, Morfofonêmica, Morfossintaxe, Léxico-semântica

Resumo

Este artigo descreve os principais mecanismos linguísticos utilizados na língua Maxakalí para a nomeação e categorização de espécies da fauna e da flora conhecidas pelos falantes dessa língua. Na análise foram considerados aspectos morfofonêmicos, morfossintáticos e léxico-semânticos da zoonímia e da fitonímia da língua que se mostram produtivos para a formação do léxico etnozoológico e etnobotânico do Maxakalí. A análise e consequente descrição desses mecanismos além de contribuir para a descrição e documentação da língua e do conhecimento etnobiológico do povo Maxakalí, poderá ser útil para uma melhor descrição do mecanismo de formação de palavras e dos sistemas de classificação de espécies das línguas pertencentes ao Tronco Macro-Jê e da família Maxakalí.

Referências

Boretzky, Norbert. 1987. Lexikalische Natürlichkeit: Bennenungsmotive in Pflanzennamen, in Boretzky, Norbert et al (ed.), Beiträge zum 3. Essener Kolloquium über Sprachwandel und seine bestimmende Faktoren, . Bochum: Brockmeyer .

Bybee, Joan. 2010. Language, usage and cognition. Cambridge: Cambridge University Press.

Campos, Carlo Sandro de Oliveira. 2009. Morfofonêmica e morfossintaxe do Maxakalí, Tese de doutorado, Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.

Cotton, C. M. 1997. Ethnobotany: Principles and applications. Chichester: John Wiley & Sons).

Couto, Hildo Honório do. 2007. Ecolinguística: estudo das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Editora Thesaurus.

Hay, Jennifer. 2010[2001].Lexical frequency in morphology: is everything relative? (Linguistics 39, 2001), in Bybee, Joan, Language, usage and cognition, Cambridge University Press.

Hay, Jennifer. 2010 [2001]. From speech perception to morphology: affix-ordering revisited (Language 78, 2001), in Bybee, Joan, Language, usage and cognition, Cambridge University Press.

Martínez, Gustavo J e Cúneo, Paola. 2009. Las denominaciones vernáculas y el conocimiento toba del entorno vegetal. Revista de Dialectología y Tradiciones Populares LXIV(2):149-168.

Messineo, Cristina e Cúneo, Paola. 2010.Modos de clasificación nominal en toba (guaycurú) y maká (mataguaya): zoonimia y fitonimia, in Messineo, Cristina, Scarpa, Gustavo F, Tola, Florencia Carmen (eds.), Léxico y categorización etnobiológica en grupos indígenas del Gran Chaco, Santa Rosa: Universidad Nacional de La Pampa. Facultad de Ciencias Humanas. Inst. de Lingüística.

Messineo, Cristina e Tacconi, Temis 2010.Recursos de formación del léxico en maká (mataguayo): zoonimia y fitonimia, in Messineo, Cristina, Scarpa, Gustavo F, Tola, Florencia Carmen (eds.), Léxico y categorización etnobiológica en grupos indígenas del Gran Chaco Santa Rosa: Universidad Nacional de La Pampa. Facultad de Ciencias Humanas. Inst. de Lingüística.

Saussure, Ferdinand de. 2007. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix.

Downloads

Publicado

2013-04-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Características morfofonêmicas, morfossintáticas e léxico-semânticas da zoonímia e da fitonímia em Maxakalí. (2013). Revista Brasileira De Linguística Antropológica, 4(1), 89-118. https://periodicostestes.bce.unb.br/index.php/ling/article/view/53763