Genética e História do Povo Tupí
DOI:
https://doi.org/10.26512/rbla.v1i1.12287Palavras-chave:
Integração biologia-cultura; Genética e linguagem em Ameríndios; Guiana Francesa; Aché; Guaraní; Kaingáng.Resumo
Foram comparados os processos de evolução biológica e cultural, especialmente no que se refere à genética e à linguagem em Ameríndios. Após, foi feita uma revisão sobre a variabilidade genética do povo Tupí como investigada pela nossa equipe de pesquisadores, relacionando-a com a história de populações da Guiana Francesa, do Paraguai, do sul do Brasil, bem como de outras regiões do continente. É muito importante que haja uma integração entre dados biológicos e linguísticos, para a interpretação correta da evolução de grupos humanos.
Referências
Battilana, J. et al. (14 coauthors). 2006. Alu insertion polymorphisms in Native Americans and related Asian populations. Annals of Human Biology, 33:142-160.
Callegari-Jacques, S.M.; S.G. Crossetti; F.B. Kohlrausch; F.M. Salzano; L.T. Tsuneto; M.L. Petzl-Erler; K. Hill; A.M. Hurtado; M.H. Hutz. 2007. The β-globin gene cluster distribution revisited ”“ patterns in Native American populations. American Journal of Physical Anthropology, 134:190-197.
Callegari-Jacques, S.M.; K. Hill; A.M. Hurtado; L.T. Rodrigues; C.H.D. Bau; F.M. Salzano. 2008. Genetic clues about the origin of Aché hunter-gatherers of Paraguay. American Journal of Human Biology, 20:735-737.
Campbell, L. 1997. American Indian languages: the historical linguistics of Native America. New York: Oxford University Press.
Darwin, C. 1979. A Origem das espécies. São Paulo: Hemus.
Gottschall, C.A.M. 2003. Do mito ao pensamento científico. A busca da realidade, de Tales a Einstein. São Paulo: Atheneu.
Greenberg, J.H. 1987. Language in the Americas. Stanford: Stanford University Press.
Hunley, K.L.; G.S. Cabana; D.A. Merriwether; J.C. Long. 2007. A formal test of linguistic and genetic coevolution in Native Central and South America. American Journal of Physical Anthropology, 132:622-631.
Loukotka, C. 1968. Classification of South American Indian languages. Los Angeles: Latin American Center, University of California.
Marrero, A.R.; W.A. Silva-Junior; C.M. Bravi; M.H. Hutz; M.L. Petzl-Erler; A. Ruiz-Linares; F.M. Salzano; M.C. Bortolini. 2007. Demographic and evolutionary trajectories of the Guarani and Kaingang Natives of Brazil. American Journal of Physical Anthropology, 132:301-310.
Mazières, S.; A. Sevin; F. Bonnet; E. Crubézy; F.M. Salzano; G. Larrouy. 2007. Genetic studies in French Guiana populations: synthesis. American Journal of Physical Anthropology, 132:292-300.
Mazières, S.; E. Guitard; E. Crubézy; J.-M. Dugoujon; M.C. Bortolini; S.L. Bonatto; M.H. Hutz; E. Bois; F. Tiouka; G. Larrouy; F.M. Salzano. 2008. Uniparental (mtDNA, Y-chromosome) polymorphisms in French Guiana and two related populations ”“ implications for the region’s colonization. Annals of Human Genetics, 72:145-156.
Mazières, S.; A. Sevin; S.M. Callegari-Jacques; E. Crubézy; G. Larrouy; J.-M. Dugoujon; F.M. Salzano. 2009. Population genetic dynamics in the French Guiana region. American Journal of Human Biology, 21:113-117.
Ribeiro, D. 1968. O processo civilizatório. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Rodrigues, A.D. 1986. Línguas brasileiras. Para o conhecimento das línguas indígenas. São Paulo: Edições Loyola.
Rodrigues, A.D. 2003. Aspectos da história das línguas indígenas da Amazônia. In: M.S. Simões (org.), Sob o signo do Xingu. Belém: Universidade Federal do Pará, p. 37-51.
Ruhlen, M. 1991. A guide to the world’s languages. Stanford: Stanford University Press.
Salzano, F.M. 1993. Biologia, cultura e evolução. 2ª. edição. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Salzano, F.M. 1995. Evolução do mundo e do homem: liberdade ou organização? Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Salzano, F.M. 2008. Somos únicos? Biologia, cultura e humanidade. Scientific American Brasil, 6(71):65-71.
Salzano, F.M. & S.M. Callegari-Jacques. 2006. Amerindian and non-Amerindian autosome molecular variability ”“ a test analysis. Genetica, 126:237-242.
Salzano, F.M.; M.H. Hutz; S.P. Salamoni; P. Rohr; S.M. Callegari-Jacques. 2005. Genetic support for proposed patterns of relationship among Lowland South American languages. Current Anthropology, 46(Supplement):S121-S129.
Santos, S.E.B.; E. Ribeiro-Rodrigues; A.K.C. Ribeiro-dos-Santos; M.H. Hutz; L. Tovo-Rodrigues; F.M. Salzano; S.M. Callegari-Jacques. 2009. Autosomal STR analyses in Native Amazonian tribes suggest a population structure driven by isolation by distance. Human Biology (in press).
Urban, G. 1998. A história da cultura brasileira segundo as línguas nativas. In: M.C. Cunha (org.), História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, p. 87-102.
Wang, S. et al. (26 coauthors). 2007. Genetic variation and population structure in Native Americans. PLoS Genetics, 3:2049-2067.
Winther, R.G. 2008. Systemic darwinism. Proceedings of the National Academy of Sciences, USA, 105:11833-11838.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2012 Revista Brasileira de Linguística Antropológica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na RBLA concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a divulgar seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.