Singelas contribuições para uma leitura histórica e consubstancial da seletividade penal no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26512/insurgncia.v3i2.19452Palavras-chave:
Seletividade penal. Racismo estrutural. Consubstancialidade das relações sociais. Capitalismo dependenteResumo
Este artigo pretende apresentar reflexões sobre as particularidades do controle social latino-americano e, mais especificamente, sobre o caráter violento e de extermínio do sistema penal brasileiro. Para tanto, remonta-se parte do acúmulo da criminologia crítica e se aponta a necessidade do aprofundamento de uma leitura da consubstancialidade das relações sociais de gênero, classe e raça que nos permita perceber o racismo como elemento estruturante e condicionante do controle penal no país. Isso será realizado por meio de uma narrativa de importantes elementos históricos que demonstram a constância do caráter dependente do nosso capitalismo e da determinante segregação social e racial.
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