Los hijos del tiempo de la peste: la pandemia de COVID-19 en dos poemas de Alexei Bueno

Autores/as

  • Leandro Noronha da Fonseca Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, Araraquara, SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8863-5013

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40187305

Palabras clave:

Alexei Bueno, Poesia brasileña contemporânea, pandemia, COVID-19.

Resumen

Las enfermedades, las epidemias y las pandemias están presentes tanto en la historia humana como en la producción literaria de diferentes épocas. En un intento por comprender cómo se dan las representaciones de la reciente pandemia de COVID-19, el artículo analiza los poemas “Matinada da peste” y “As máscaras”, publicados por el poeta carioca Alexei Bueno en el libro Decálogo Indigno para os Mortos de 2020 (Bueno, 2020). El estudio se guía por el pensamiento de Candido (2000) sobre los aspectos internos (estéticos) y externos (sociales) que configuran la obra literaria, así como de teóricos de la poesía y otras áreas del conocimiento. En términos generales, “Matinada da peste” contrasta la atemporalidad de la naturaleza con la vulnerabilidad humana ante el virus. “As máscaras” evoca el aislamiento social a través del cuerpo solitario: “ojos huérfanos”, “labios sin labios”, “manos sin otras”, a la espera de un “nuevo mañana”. Se concluye que el contenido y la forma de los poemas analizados guardan marcas evidentes de la crisis sanitaria, tales como la angustia, la espera, la soledad del aislamiento y la esperanza de días mejores.

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Publicado

2024-11-06

Cómo citar

Los hijos del tiempo de la peste: la pandemia de COVID-19 en dos poemas de Alexei Bueno. (2024). Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, 73. https://doi.org/10.1590/2316-40187305