Píldoras, posts y chistes: la brevedad como éthos de la poesía brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40185815

Resumen

El presente trabajo se propone analizar el origen y los desdoblamientos del poema corto en la literatura brasileña, desde sus precursores en el siglo XIX hasta su uso en la contemporaneidad. Esta concisión poemática, generalmente asociada al humor, ganaría, en el Modernismo, epítetos como “chiste”, “píldora”, “comprimido” y “minuto”, y gracias a su vasta proliferación, se volvió-no sin polémicas y detrataciones - una especie de género recurrente en la producción poética nacional. Su experiencia de lectura difiere de la fruición del verso tradicional, pues es fluida y de comprensión inmediata, flash lingüístico que desestabiliza el discurso corriente del utilitarismo cotidiano y capta al lector en un instante catártico a partir de la deflagración de la risa y / o de la percepción del insurgente valor conceptual inherente al “poema-chiste”. Como sus posibles modulaciones, el poema concreto, la generación marginal y la poesía publicada en las redes sociales contemporáneas son investigados.

Referencias

ALVIM, Francisco (2004). Poemas [1968 ”“ 2000]. São Paulo: Cosac Naify; Rio de Janeiro: 7Letras.
ALVIM, Francisco (2012). Entrevista ao Paiol Literário. Rascunho, Curitiba, n. 151. Disponível em: https://goo.gl/tfkCSF. Acesso em: 28 jun. 2018.
ANDRADE, Mário de (1931/1974). A poesia em 1930. In: ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo: Martins.
ANDRADE, Oswald de (1974). Obras completas ”“ VII. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BANDEIRA, Manuel (1954/1997). Itinerário de Pasárgada. In: BANDEIRA, Manuel. Seleta de prosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 295-360.
BERGSON, Henri (1900/2007). O riso: ensaio sobre a significação da comicidade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes.
CAMPOS, Haroldo de (1965/1974). Uma poética da radicalidade. In: ANDRADE, Oswald de. Obras completas ”“ VII. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. p. 9-59.
CAMPOS, Haroldo de; CAMPOS, Augusto de; PIGNATARI, Décio (1958). Plano piloto para poesia concreta. Noigrandes, São Paulo, n. 4. Disponível em: https://goo.gl/wVPSw4. Acesso em: 24 jun. 2018.
CANDIDO, Antonio (1993). A poesia pantagruélica. In: CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades. p. 225-244
CHACAL (2007). Belvedere [1971-2007]. São Paulo: Cosac Naify; Rio de Janeiro: 7Letras.
COHN, Sergio (2007). Nuvem cigana: poesia e delírio no Rio dos anos 70. Rio de Janeiro: Azougue.
DERRIDA, Jacques (1992). Che cos’è la poesia. In: DERRIDA, Jacques. Points de suspension. Paris: Galilée. p. 303-308.
FERREIRA, Ascenso (1981). Poemas de Ascenso Ferreira. Recife: Nordestal.
FISCHER, Luís Augusto (2009). Formação hoje: uma hipótese analítica, alguns pontos cegos e seu vigor. Literatura e Sociedade, São Paulo, v. 1, n. 11, p. 164-184.
FRANCHETTI, Paulo (1987). O riso romântico: notas sobre o cômico na poesia de Bernardo Guimarães e seus contemporâneos. Remate de Males, Campinas, v. 7, p. 7-17.
FRANCHETTI, Paulo (2012). O haikai no Brasil. In: FRANCHETTI, Paulo. Haikai: antologia e história. Campinas: Editora da Unicamp.
FRANCHETTI, Paulo (2013). Poesia contemporânea e crítica de poesia. Blog pessoal, 15 maio. Disponível em: https://goo.gl/ttAHov. Acesso em: 20 jun. 2018.
GUIMARÃES, Bernardo (1875). Produções satíricas e bocageanas de Bernardo Guimarães. E-book (Rede Memória) Disponível em: https://goo.gl/f1z45Z. Acesso em: 20 jun. 2018.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (1980/2004). Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde, 1960-1970. 5. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano.
JAUSS, Hans Robert (1980/2002). O texto poético na mudança de horizonte da leitura. In: LIMA, Luiz Costa (Org.). Teoria da literatura em suas fontes. Rio de Janeiro: Civilização brasileira. v. 1.
LEMOS, Masé (2014). A mecânica lírica: alguns objetos contemporâneos. E-lyra, Porto, n. 3, p. 63-88.
LIMA, Luiz Costa (2002). Abstração e visualidade. In: LIMA, Luiz Costa. Intervenções. São Paulo: Edusp. p. 135-180.
MÍCCOLIS, Leila (2013). Desfamiliares (1965-2012). São Paulo: Annablume.
MILLIET, Sergio (1952). Panorama da moderna poesia brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação do M.E.S.
NUNES, Benedito (1972/1990). Antropofagia ao alcance de todos. In: ANDRADE, Oswald. A utopia antropofágica. São Paulo: Globo. p. 5-39.
PAES, José Paulo (2008). Poesia completa. São Paulo: Cia das Letras.
PRADO, Paulo (1925/1971). Poesia Pau-Brasil. In: ANDRADE, Oswald. Obras Completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. v. 7, p. 67-71.
ROLLAND, Francisco (1941). Adagios, proverbios, rifãos e anexins da lingua portugueza. Lisboa: Typografia Rollandiana.
SANTIAGO, Silviano (1989). A permanência do discurso da tradição no modernismo. In: SANTIAGO, Silviano. Nas malhas da letra: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras. p. 94-123.
SANTO, Qorpo (1877a). Ensiqlopèdia, ou seis mezes de huma enfermidade: livro primeiro. Porto Alegre: Tip. Disponível em: http://www.pucrs.br/biblioteca/qorposanto. Acesso em: 25 jun. 2018.
SANTO, Qorpo (1877b). Ensiqlopèdia, ou seis mezes de huma enfermidade: livro segundo. Porto Alegre: Tip. Disponível em: http://www.pucrs.br/biblioteca/qorposanto. Acesso em: 25 jun. 2018.
STERZI, Eduardo (2009). Aleijão. Rio de Janeiro: 7Letras
STIGGER, Veronica (2012). Delírio de damasco. Florianópolis: Cultura e Barbárie.
VALLIAS, André (2017). Runas. Poema visual. Mensagem postada na fanpage do poeta no Facebook, 18 maio. Disponível em: https://goo.gl/5uxKkx. Acesso em: 1º jul. 2018.

Publicado

2019-10-30

Cómo citar

Píldoras, posts y chistes: la brevedad como éthos de la poesía brasileña. (2019). Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, 58, 1-13. https://doi.org/10.1590/2316-40185815