Literatura, imperialismo mundial integrado y biopolítica:
Parque Industrial, Marco Zero y PanAmérica
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018527Resumen
En diálogo polifónico con Jacques Rancière (2009), Michel Foucault (1999), Gilles Deleuze y Félix Guattari (2008), Samir Amin (2005) Agamben (2008), entre otros, este artículo pone de relieve la relación actual entre biopolítica, espectáculo e imperialismo mundial integrado, al mismo tiempo que busca analizar procesos de resistencia y alternativa a estas interfaces imperialistas a partir de una biopolítica afirmativa presente, como hipótesis, en las novelas A revolução melancólica (1943) y Chão (1945), del escritor brasileño Oswald de Andrade; Parque industrial (1933), de Patrícia Galvão, Pagu; y PanAmerica (1967), de José Agrippino Paula.
Referencias
ADORNO, Theodor (1973). Engagement. In: ADORNO, Theodor. Notas de literatura. Tradução de Celeste Galeão e Idalina de Azevedo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro (Coleção Tempo Universitário, n. 36).
AGAMBEN, Giorgio (2002). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG.
AGAMBEN, Giorgio (2015). Meios sem fim: notas sobre a política. Tradução de Davi Pessoa. Belo Horizonte: Autêntica.
AMIN, Samir (Org.) (1997a). A crise do imperialismo. Tradução de Marcos Aarão Reis. Rio de Janeiro: Graal.
AMIN, Samir (1997b). Capitalism in the Age of Globalization. Londres: Zed Books.
AMIN, Samir (2007). Imperialism & unequal development. New York: Monthly Review Press.
ANDRADE, Oswald de (1945/1971a). Marco zero II. Chão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
ANDRADE, Oswald de (1924/1971b). Memórias sentimentais de João Miramar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
ANDRADE, Oswald de (1943/1991a). Marco zero I. A revolução melancólica. São Paulo: Globo.
ANDRADE, Oswald de (1991b). O caminho percorrido. In: ANDRADE, Oswald de. Ponta de lança. São Paulo: Globo. p. 109-118.
ANDRADE, Oswald de (1995). Manifesto da Poesia Pau-Brasil. In: ANDRADE, Oswald de. A utopia antropofágica. São Paulo: Globo. p. 41-45.
ANDRADE, Oswald de (1925/2000). Pau-Brasil. 5. ed. São Paulo: Globo.
ANDRADE, Oswald de (1922-1934/2003). Os condenados: a trilogia do exílio. 4. ed. São Paulo: Globo.
ANDRADE, Oswald de (2004). O Rei da Vela. São Paulo: Globo.
ANDRADE, Oswald de (1927/2005). Primeiro caderno do aluno de poesia. São Paulo: Globo.
ANDRADE, Oswald de (1933/2007). Serafim Ponte Grande. São Paulo: Globo.
ASCHER, Nelson (1994). Originalidade de Pagu supera a sua militância: Parque Industrial é superior à média do realismo socialista. Folha de S. Paulo, São Paulo, ano 74, n, 23.748, Caderno Mais, p. 13, 10 de abr.
ASCHER, Nelson (2005). Parte alguma. São Paulo: Companhia das Letras.
BAUDRILLARD, Jean (2001). Senhas. Tradução de Maria Helena Kuhner. Rio de Janeiro: Difel.
BENJAMIN, Walter (1994). Magia, técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 7. ed. São Paulo: Brasiliense.
CAMPOS, Augusto de (Org.) (2014). Pagu: vida-obra. São Paulo: Companhia das Letras.
CANDIDO, Antonio (2004). Digressão sentimental sobre Oswald de Andrade. In: CANDIDO, Antonio. Vários escritos. 4. ed. Rio de Janeiro: Duas cidades. p. 33-62.
CANDIDO, Antonio (1992). Estouro e libertação. In: CANDIDO, Antonio. Brigadas ligeiras e outros escritos. São Paulo: Editora da Unesp.
CHAVES, Flávio Loureiro (1994). Pagu e a experiência da linguagem. In. GALVÃO, Patrícia. Parque industrial. São Paulo: Edufscar. p. 7-11.
CUNHA, Euclides da (1939). Canudos: diário de uma expedição. Rio de Janeiro: José Olympio.
DEBORD, Guy (1997). A sociedade do espetáculo. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix (2008a). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Editora 34. v. 2
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix (2008b). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Peter Pál Pelbart e Janice Caiafa. São Paulo: Editora 34. v. 3.
ESPOSITO, Roberto (2002). Immunitas: protezione e negazione della vita. Torino: Einaudi.
ESPOSITO, Roberto (2013). Pensamento vivo: origem e atualidade da filosofia italiana. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora da UFMG.
FANON, Frantz (1963). Los condenados de la tierra. Traducción de Julieta Campos. México: FCE.
FOUCAULT, Michel (1999). História da sexualidade I: vontade de saber. Tradução de Maria Theresa da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal.
FOUCAULT, Michel (2008). O nascimento da biopolítica. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes.
GALVÃO, Patrícia (1994). Parque industrial. São Paulo: Edufscar.
GALVÃO, Patrícia; FERRAZ, Geraldo (1959). A famosa revista. In: GALVÃO, Patrícia; FERRAZ, Geraldo. Dois romances. Rio de Janeiro: José Olímpio.
GIDE, André (1950). Littérature engagée: textes reunis et presentés par Yvonne Davet. Paris: Gallimard.
GUEDES, Thelma (2003). Pagu: literatura e revolução. São Paulo: Ateliê.
HARVEY, David (2008). O neoliberalismo: história e implicações. 2. ed. São Paulo: Loyola.
HOISEL, Evelina (2014). Supercaos: os estilhaços da cultura em PanAmerica e Nações Unidas. Belo Horizonte: Editora da UFMG.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de; GONÇALVES, Marcos Augusto (1989). Cultura e participação nos anos 60. 7. ed. São Paulo: Brasiliense.
IANNI, Octavio (1975). Imperialismo y cultura de la violência en América Latina. Traducción de Claudio Colombani y José Thiago Cintra. Buenos Aires: Siglo Veintiuno.
IANNI, Octavio (1976). Imperialismo e cultura. Petrópolis: Vozes.
JAMESON, Fredric (1985). Marxismo e forma: teorias dialéticas da literatura no século XX. Tradução de Iumna Simon Ismail Xavier e Fernando Oliboni. São Paulo: Hucitec.
JAMESON, Fredric (2006). A virada cultural: reflexões sobre o pós-modernismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
LENIN, Vladimir Ilytch (1979). Imperialismo: etapa superior do capitalismo. São Paulo: Global.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich (2010). Cultura, arte e literatura: textos escolhidos. São Paulo: Expressão Popular.
MICHAEL, Löwy (2002). Estrela da manhã: surrealismo e marxismo. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
PAULA, José Agrippino de (1988). PanAmérica: epopéia. 2. ed. São Paulo: Max Limonad.
PIGNATARI, Décio (1964). Marco Zero de Andrade. Alfa, São José do Rio Preto, v. 5/6, p. 41-55.
PIGNATARI, Décio (1992). Panteros. Rio de Janeiro: Editora 34.
PLATÃO. República. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Edufpa, 1976.
RANCIÈRE, Jacques (1995). A política da escrita. Tradução de Raquel Ramalhete. São Paulo: Editora 34.
RANCIÈRE, Jacques (2009). A partilha do sensível: estética e política. Tradução de Mônica Costa Netto. São Paulo: Editora 34.
RISÉRIO, Antônio (2014). Pagu: vida-obra, abreviada, vida. In. CAMPOS, Augusto de (Org.). Pagu: vida-obra. São Paulo: Companhia das Letras. p. 32-55.
SAID, Edward (1990). Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Tradução de Tomás Rosa Bueno. São Paulo: Companhia das Letras.
SAID, Edward (2009). Cultura e imperialismo. Tradução de Denise Bottmann. Companhia das Letras.
SANTIAGO, Silviano (1991). Sobre plataformas e testamentos. In: ANDRADE, Oswald de. Ponta de lança. São Paulo: Globo. p. 7-21.
SANTIAGO, Silviano (1998b). Democratização no Brasil ”“ 1979-1981 (Cultura versus arte). In: ANTELO, Raul et al. (Org.). Declínio da arte/Ascensão da cultura. Florianópolis: Letras Contemporâneas.
SCHMITT, Carl (2009). Teología política. Tradução de Francisco Javier Conde e Jorge Navarro Pérez. Madrid: Editorial Trotta, 2009.
SCHWARZ, Roberto (1975). Cultura e política: 1964-1969. In: SCHWARZ, Roberto. O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
SCHWARZ, Roberto (2000). Um mestre na periferia do capitalismo. Rio de Janeiro: Duas Cidades.
SOARES, Luis Eustáquio (2014). A sociedade do controle integrado: Franz Kafka e Guimarães Rosa. Vitória: Edufes.
TROTSKY, Leon (1969). Literatura e revolução. Tradução de Moniz Bandeira. Rio de Janeiro: Zahar.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a) Los (los) autores (s) conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons de Atribución-No Comercial 4.0, lo que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores (a) tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y reconocimiento publicación inicial en esta revista.
c) Los autores tienen permiso y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).
d) Los (as) autores (as) de los trabajos aprobados autorizan la revista a, después de la publicación, ceder su contenido para reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los (as) autores (as) asumen que los textos sometidos a la publicación son de su creación original, responsabilizándose enteramente por su contenido en caso de eventual impugnación por parte de terceros.